sábado, 17 de julho de 2010

Verdade tem dono?!

A gente convive com pessoas bonitas e feias; legais e chatas...
Aprendemos a conviver com pessoas inteligentes e burras; simpáticas e antipáticas;
Compreendemos com a convivência as pessoas normais e loucas; certinhas e esquisitas.

Passamos um bom tempo pensando em todas essas pessoas,
Elas passam um bom tempo pensando em nós.

Mas, afinal, quem somos?

Bonitos, feios, legais, chatos, inteligentes, burros, simpáticos, antipáticos, normais, loucos, certinhos ou esquisitos?
Em que perfil nos destacamos?
Qual é a nossa realidade?

A verdade é que durante uma vida inteira,
aprendemos que estamos sempre aprendendo...
Julgar é muito mais fácil do que investigar e se deparar com a realidade.
O mundo e a sociedade são pré julgadoras de cidadãos de bem e de mal...
Pessoas que vivem intensamente,
ou que não possuem intensidade alguma!

Nós não somos caras e bocas...
Nem sobrenomes...
Muito menos somos razão social...
Contudo, somos vistos como tais...

Alguns se destacam mais que outros,
não pela sua forma de ser e agir,
mas sim pela sua identidade e conta corrente.

Deixamos de conviver com pessoas maravilhosas
para sorrirmos para outras que nem sabem que estão no seu mesmo nível,
pois realmente acreditam que podem caminhar por cima dos que lhe puxam...
Até certo ponto,
acho que podem...
Ninguém se deixa pisotear se tiver vontade de fugir dos pés.

O que realmente importa, é que opiniões mudam...
Nossas amizades se renovam, algumas ainda morrem, outras apenas tomam uma distância compreensível...
As fotos se são forem deletadas ou rasgadas...
Vão continuar existindo!
E mesmo que se viva uma vida agitada e feliz,
Ou uma vida depressiva e triste...
Em algum momento, por algum motivo,
nós iremos lembrar,
lembrar de coisas boas e ruins,
de pessoas com perfis diferenciado...
Reconheceremos nossas frases na memória,
onde existiram palavras soltas, de juras eternas...
Até percebermos, portanto, que o eterno dura instantes.
Até compreendermos, portanto, que a vida acompanha o ciclo natural, e que fugir não é uma opção, é um fato.
Pois vivemos fugindo de nós mesmos, quando nos flagramos desfazendo de quem está próximo ou distante...
Quando percebemos que deixamos de ser quem somos para agradar a ou b...
Mal sabemos que pessoas compreendem da mesma razão, mas de adaptam aos seus costumes.

Saudade passa a ser uma bomba gritante num pensamento confuso e desleal...

Então a gente passa a valorizar melhor a vida...

Até que daqui um tempo passamos a ver que novamente deixamos de ser quem somos...

E temos que adaptarmos com a realidade de que tudo é questão de ótica...

Beleza, conceito, intelectualismo, simpatia, moralidade e maneira de viver é tudo indiscutível;
Cada um vê e julga de uma maneira,
pois todos possuem uma capacidade de compreender e aceitar os fatos...

Então...
Não seja um dono da Verdade!

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