quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O Diário de Uma Glamour - 3ª Edição - 26/01/2012 - Folha do Sul


O nome dela é Sandra Marisa Muller, mas é conhecida por “Fe”, um apelido carinhoso que ganhou e assim ficou. É natural de Tuparendi. Veio para Bagé aos 14 anos e hoje em dia tem 40. Eu a conheci quase que sem querer: em uma parada de ônibus esta semana. Estava muito quente, este calor que Bagé já está habituada a sentir. Ela sentou ao meu lado e comentamos sobre as banalidades do cotidiano, dentre tantos assuntos que surgiram naqueles 15 minutos, chegamos às doenças. Fe, sem saber que sou da Liga Jovem, comentou de suas já encerradas sessões de radioterapia e da sua luta contra o câncer de mama. Mora sozinha, e suas companheiras são duas poodles. Ela conta que está afastada da família desde os 13 anos de idade e que todo tratamento foi feito com muita coragem. Contou também que foi amparada pela Liga Feminina de Combate ao Câncer, e sorri.
Fe tem aquele sorriso que contagia. Ela sorri com tudo que acha bom. Sorri ao lembrar dos amigos que pode confiar, ao falar nos cachorros em casa. Mas se dizia ansiosa para chegar em casa e dar uma piscina à uma garotinha.
O que surpreende e alegra, é que Fe não se deixou vencer pela doença. Nem tampouco tem vergonha da mesma. Ela abriu o coração para o mundo. Para os necessitados. Doa tudo que pode e quando pode.
Sandra descobriu a doença em novembro de 2009 e foi amparada pela Liga em março de 2011, quando passou a receber remédios para o tratamento. Além dessa ajuda, a Liga, quando Fe precisa, dá um apoio alimentício, e por uma complicação na visão, ela ganhou um óculos para poder continuar fazendo seus trabalhos artesanais.
Atualmente a doença está estabilizada, mas ela precisa continuar fazendo exames e tomando um medicamento por quatro anos. Conta que a Liga mudou a sua vida, pois quando foi amparada estava com depressão gravíssima, com poucos motivos para viver. “A Liga? Nossa! A Liga mudou a minha vida. A Vera é uma mãe. Me conhece. Ela me dá todo apoio necessário. Ela conversa comigo, me dá ânimo, é extraordinária”. Conta. Quando olha para trás vê que seu rumo hoje é outro. E reconhece: “A Liga não tem somente bom atendimento, ela tem carinho, elas nos tratam com amor”.
            Quando eu perguntei da família ela disse que não tem, ou melhor, que sua família são os amigos e a Liga. Que o melhor remédio que ela precisa é um abraço, é ver o telefone tocar e ouvir uma voz amiga. E da um conselho: “A dor é forte, mas quanto mais a gente pensa nela, pior é. Portanto, quando eu to com dor, eu já penso em outra coisa e ali adiante eu já não sinto nada”.
            Fe se diz uma mulher guerreira. E não é para menos, foram vários e sérios os motivos que fizeram ela sair de casa e vir para tão longe. São quase 27 anos morando na Rainha da Fronteira, e ela diz: “Amo essa cidade. Aqui é o meu lugar”.

            Entrei em contato com a Vera Jardim, que é do assistencial na Liga, e ela falou na Sandra com muito carinho. Relatou cada detalhe do percurso dela no tratamento e da vontade de vencer.     
            Para finalizar esta matéria foram feitos vários telefonemas, muitas conversas, e quando eu finalmente estava pronta para enviar para o jornal, recebo uma mensagem carinhosa de Fe, dizendo que sou um anjinho. Eu me emocionei, confesso. Espero que todas as pessoas que sentiram a mesma coisa que eu, levem aos seus conhecidos essa mensagem de superação.
            Hoje eu termino o dia com uma amiga a mais.



 Recado de Vera Jardim:
Para ser assistido na Liga é necessário que a pessoa comprove, através do exame anatomopatológico (biópsia), ser portadora de câncer. Munida desse documento deverá se dirigir até a sede da Liga, que fica no prédio da 7ª Coordenadoria de saúde, e fazer o cadastro. Feito isto, e comprovada a necessidade, fornecemos uma cesta básica mensal de aproximadamente 10kg e toda a medicação solicitada pelo médico sem nenhum custo para o assistido.


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Rastros do passado...

Eu sai e não retornei.
Lembro como se fosse ontem. Sai como todos os outros dias, às 7h e bati na porta da minha grande amiga (Marina). O pai dela tirou o carro da garagem e nós fomos para o colégio. Apesar de eu estar contando os minutos para esse dia, eu jamais imaginei que seria tão rápido.
Eu fui para aula, almocei no centro (coisa não comum), e na hora de voltar para casa, lá estava o meu novo endereço.
Eu não me despedi (como pretendia) do meu quarto, que tanto esbravejei e sorri. Do pátio que me viu crescer. Dos vizinhos que fizeram a minha infância passar voando. Nem dos cantos que eu nunca olhei nesses 11 anos que estive por lá.
Pode parecer banal, ou até mesmo estranho, mas até hoje sinto falta. A casa não ficou sozinha por um só instante. Não tive tempo de ir, nem oportunidade, ao seu encontro.
Quando voltei ao bairro, senti algo estranho: eu não podia entrar no portão que até pouco tempo atrás era MEU.
Hoje, vendo fotos antigas, lembrando de pessoas especias, eu penso no quanto eu fui feliz, e eu nem sabia. Eu desejava apenas crescer. Completar 15 anos. Depois a expectativa dos 18 era o que me atraia. A faculdade virou o pico de curiosidade. Os 15 já estão na lembrança daquele pátio com balanço. Os 18 já são quase 20. E a faculdade se transformou em uma guerra para um futuro melhor.
Talvez essa ânsia tenha feito eu viver com menos intensidade a minha adolescência. A minha infância. Confesso que de algumas coisas sinto falta. Afinal, adorava jogar vôlei até tarde. Depois as várias tentativas, cheias de chantagens emocionais, eu e a Marina fazíamos de tudo para conquistar nossos pais e assim eles nos deixarem 'posar' fora de casa. Gente... parece que foi ontem. Era algo desafiador, que nos deixava calculando horas as palavras, decorando as frases como em um texto cinematográfico. Parece que foi ontem que escrevíamos bilhetes para conversar até às 6h e ninguém acordar. As guerras de travesseiros. De ursos. As noites vendo desenho animado e achando um máximo sem igual.
Parece que foi ontem que dar a volta na quadra de bicicleta era algo mágico. Jogar baralho e tomar banho numa piscina de mil litros no pátio era muito legal.
E então eu me pergunto: Como é a infância de hoje? a minha foi ontem, um passado tão perto que chega a deixar rastros. Ainda assim, éramos felizes. Tínhamos limites. Conhecíamos a palavra não. Chinelada nunca foi motivo para chamar Conselho Tutelar. Uma palmada para repreender - e obter sucesso - não era espancamento. O Video Game demorou para chegar, e tínhamos hora para jogar. Televisão? só víamos o que era adequado para nossa idade.
O computador estava sempre desligado. Gostávamos era de estar na rua de chão. De ir ao mercado comprar guloseimas e fazer piquenique na frente de casa.
Parece absurdo, comparando aos costumes de hoje: apenas 5 anos depois.
O Mundo acelerou muito rápido. Mudou completamente.
Eu sinto falta das minhas doces brincadeiras. Das gargalhadas. E se hoje eu não retorno lá, é por pura falta de vergonha na cara: Nos damos ao luxo de colocar a culpa no tempo. Mas ele passa: para nós e para os outros. Hoje quem está aqui, pode não estar amanhã.
Que me perdoem as pessoas dessa modernidade avançada, mas eu ainda prefiro o que é antigo. O que era mais saudável.
Eu trago doces lembranças. Eu vejo meus olhos e meus lábios sorrirem de um passado que não vai voltar, de uma casa que já não é minha. Mas, de tudo que se foi com o tempo, restaram as amizades.
Portanto, passe o tempo que passar, as mudanças que tiverem de acontecer, nunca deixe de valorizar o que de melhor você possui em sua vida: Os amigos de verdade.

Valorize a sua infância e o seu passado. Desse jeito o seu presente será digno e o seu futuro cheio de esperanças.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O Diário de Uma Glamour - 2ª Edição - 19/01/2012 - Folha do Sul


Crianças 
A Esperança da Sociedade Bageense.

Dizem que a Esperança nasce no berço, junto com uma criança. Dizem ainda que elas são puras e verdadeiras. Bagé pode acreditar nisso. Lauren Chaves de Melo tem apenas 09 anos. A garota que estuda e faz ballet clássico apostou na ideia do pai e vai fazer a Vila Vicentina feliz. A história que vou contar começa assim: O pai de Lauren, que hoje possui uma empresa, ao montar a mesma, junto ao seu sócio, fez a seguinte promessa: “Se der certo, ajudarei alguém neste Natal”. A escolha foram os idosos e a filha, que acompanha tudo de perto em casa, apostou de verdade na promessa. No mesmo dia ela, sozinha, estendeu a campanha no colégio em que estuda, ligou para todos os parentes pedindo produtos de higiene e roupas. Na ânsia de ajudar, juntou todas as suas moedinhas, que totalizavam R$ 46,00 e foi ao mercado. Diferente das demais crianças, Lauren comprou produtos até o último centavo. Porém, ao se aproximar do dia 24 de dezembro a sua meta ainda não havia sido alcançada: Levar um kit igual para cada idoso. Resolveu que só entregaria quanto conseguisse realizar este desejo. A mãe, Renata Chaves, conta feliz o que a filha fez, e diz que ela já está pronta para enfrentar os chocolates, pois sua próxima campanha será na Páscoa.
 

Relato: A Vila Vicentina, que está localizada na rua Marechal Floriano, nº 2171, abriga cerca de 80 idosas. A instituição sobrevive do aluguel de apartamentos, da renda que algumas famílias pagam pela instalação e por meio de doações feitas pela comunidade.





Lauren explica o motivo do empenho: “Eles não tem muita coisa. Se eu ajudasse, eles viveriam melhor”. E mais, conta que este gesto sincero mudou a sua vida: “Mudou, Sim! Me sinto melhor agora”. A pequena ainda diz triste, que vários colegas não quiseram contribuir, mas fica feliz pelos que a ajudaram. 


O objetivo da futura bailarina é nobre e o do Diário de Uma Glamour está sendo cumprido. Queremos que cada cidadão bageense fique por dentro dos projetos que envolvem a solidariedade.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O Diário de Uma Glamour – 1ª edição – 11/01/2012 – Folha do Sul


        Feliz 2012! Este promete ser um ano fantástico, cheio de solidariedade. Talvez você esteja questionando esta nova coluna, inserida nas páginas do nosso Jornal FOLHA DO SUL. Deixe-me, portanto, explicar. Como a maioria deve saber, há aproximadamente 57 anos existe um concurso chamado “Glamour Girl” em Bagé. O mesmo que é organizado pela Liga Feminina de Combate ao Câncer, tem como objetivo escolher uma garota para coordenar a Liga Jovem.
Diferente dos demais desfiles que cercam a sociedade, o glamour não é o ponto de referência para a votação, pois o que realmente importa é a solidariedade de cada candidata. Este ano o Clube Comercial, que foi o palco dessa brilhante festa, contou com a participação de 7 garotas, com idade entre 17 e 22 anos. Entre essas, 3 foram as escolhidas na noite do dia 12 de novembro de 2011.
            Eu, Jéssica Pacheco, fui eleita Glamour Destaque; Marcele Guarenti é a atual Glamour Simpatia, enquanto a faixa que permite ser Presidente, escolhida como Glamour Girl 2011, ficou com a Vitória Santos.
            Atualmente, a Liga Mãe, como é chamada pela Liga Jovem, assiste cerca de 380 pessoas com câncer. Além do auxílio com os remédios mensais, é também doado um rancho aos que, naquele determinado mês, estão precisando de apoio alimentício.
            Este trabalho é executado por diversas mulheres, que também são apoiadas por outros grupos, que unidos pela solidariedade, promovem eventos em prol dos necessitados.
            Nesta primeira edição, teremos a palavra de uma das integrantes da Liga Jovem, atuante no grupo desde 2010, Lizandra Martins Porto.

“Há algum tempo atrás, há exatos dois anos, percebi que não tinha nada pra fazer que realmente trouxesse alguma importância, por isso decidi entrar na Liga Jovem de Combate ao Câncer, pois admirava o trabalho de adolescentes como eu, que faziam um trabalho bonito tentando, de uma maneira, auxiliar a liga mãe no trabalho que ambas fazem há muitos anos. Percebo como cresci ao passar desses dois anos, pois nós todas trabalhamos com muita força e animação para que pudéssemos ajudar aos outros, até mesmo pessoas que não eram portadoras de câncer.
            Essa solidariedade da qual eu e as gurias prestamos, faz com que o mundo seja um pouco melhor. Muita gente deveria abraçar esta causa e ajudar a Liga, pois a cada ano que passa, aparecem milhares de casos, e para combatermos isso, temos que ter o maior número de ajuda possível, pois isto é muito importante.
            Eu quero poder ajudar ainda mais pessoas, porque o tempo que estou na Liga tem sido de muito aprendizado e alegria, afinal nosso esforço tem sido recompensado.”

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A Tormenta de Peixes


Talvez eu esteja engada. Ou estive todo este tempo. Eu já nem sei dizer o quanto, nem as causas que me trouxeram até aqui. Eu diria que muitas. Quais? Este é o ponto difícil. A vida nos presenteia e mal sabemos como desfrutar destas belezas. São gritos de felicidade que comparecem ao nosso dia-a-dia, mas vão embora, antes mesmo que possamos pedir o contrário. E se por acaso eu já chorei, talvez eu hoje chore mais. Choro por detalhes tão pequenos, coisas que parecem um tanto insignificantes, mas que quando encontram os olhos, formam lágrimas que só param na face. Esse coração que por vezes acelera e em outras ocasiões arde, perde o compasso das horas e a essência da verdade. Já não sei, oh tempo, quais as tantas outras barreiras que vão surgir. Ei de saber que, neste caminho, muitas vezes ainda vou cair. Só que os joelhos que estão esfolados, são os que lhe perguntam agora: quando é que vou saber o rumo certo? Talvez eu não faça a menor ideia. Creio que realmente não saiba. E se parar o relógio para pensar, a vida é um grande circo. Cheio dos palhaços engraçados, mas também daqueles sem graça, que vivem uma eternidade e não conquistam um sorriso, simplesmente por não saberem que não é toda piada que é bacana. Respeitar vale mais a pena...
Talvez eu esteja assim, um tantinho perdida. Quase nada. Talvez eu tenha o direito de não saber o que eu quero. Eu estudo, concluo, trabalho, me ralo, e vivo das minhas certezas cabíveis ao cotidiano. Temo pelas dúvidas. Mas e daí? E daí se eu não souber? Se eu quiser ficar um pouco mais na cama, chegar uns 15 ou 45min atrasada?! Se eu resolver voltar da porta da sala de aula pra casa no dia de prova?! Eu nunca tive coragem de fazer isso. Eu sempre cobrei de mim mesma uma responsabilidade tão profunda, que eu esqueci de perceber, que durante muito tempo, eu era uma criança. Talvez hoje eu ainda continue sendo, em algum lugar aqui dentro de mim... Quem sabe até seja bem no meio do peito, ou na água quente e salgada que corre pelo rosto. Talvez eu ainda não tenha conseguido atingir os meus melhores objetivos, mas também não pude, apesar de parecer grosseira às vezes, ou na maior parte delas, esbravejar até expelir todo rancor, que por determinado motivo, se instalou dentro do meu pensamento.
   
  Às vezes eu canso de ser essa pisciana atormentada, apaixonada, melancólica e chorosa de sempre. Mas ainda assim, independente de todas as queixas relatadas aqui, tenho certeza, e isso eu posso afirmar, que a bondade que dá forças é o que me alimenta. E disso, disso não abro mão. Nem mesmo esta pequena Jéssica que mora dentro de mim, que morre de vontade de sair voando, e depois descer ao mar, feito peixinho.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Paciência, 2012!

Confesso que ando meio afastada das palavras. Elas parecem ondas que me entorpecem por um determinado tempo, e depois voltam para os seus destinos sem rumo.
Elas são feitiços positivos, que embalam o sono das crianças e a esperança dos idosos. Trazem o passado para os adultos.
Talvez este anseio por novas histórias, faz com que a escrita fique perdida, por um lugar qualquer, uma parte oculta desses pensamentos.
Mas é preciso falar. Contar as estrelas que enchem este céu azul de 2012. Respirar esse ar que renova a liberdade de sonhar. Sentir o sol e a chuva, e permitir que estes nos purifiquem.
Por alguma razão, não sei bem o que dizer. Nestas horas as frases ficam um tanto bagunçadas, e se ausentam os termos mais adequados.
Eu deveria desejar sucesso para todos os leitores, mas isso seria tolice, tendo em vista que todos os seus conhecidos assim já o fizeram.
Temo que algum dia não sejam apenas estes termos que se perdem num momento banal que façam falta, mas o sentimento por dizer algo sem pensar; sem nem mesmo perceber.
Esse dom que eu nem sei quando começou, talvez tenha até data para terminar. Mas essa eu realmente prefiro deixar oculta, nas surpresas do futuro.
Porém, é preciso, para uma pré-autora, rabiscar um voto qualquer, mesmo que já conhecido.
Portanto, desejo algo que todos precisam ter, a maioria quer, alguns tentam e pouquíssimos conseguem ter: Paciência!
Sim, se estás procurando um caminho para tracejar o seu sucesso, que este seja trilhado pela paciência. É dela que advém todos os mistérios que cercam a alegria, a misericórdia, o perdão, o amor, a saúde, e até mesmo o tão desejado sucesso.
Enquanto nossa alma preocupa-se com tantas outras coisas, nosso peito embebeda-se de angústia. E só então somos capazes de compreender que a maior dificuldade para vencer as barreiras da vida, é a ausência dessa brisa fina que corre junto ao sangue do nosso coração.
Se tens vontade de sorrir, sorria. Mas se tens vontade de esbravejar, pense uma, duas, trinta vezes antes, pois mais vale perder o tempo olhando para o nada, do que ficar o triplo do tempo se arrependendo pela falta de paciência.
Talvez ficar falando esse tipo de coisa não seja algo muito convincente. Afinal, não sei se eu teria essa quietude numa fila de ônibus, com dezenas de pessoas se empurrando, furando, fumando, e atormentando a via pública. Ou quem sabe, em outra hipótese mais juvenil, passar por uma situação em que uma garota com um salto 15cm fino, pisando o meu pé de rasteirinha, e um cara esbarrar em outro e derramar um litro de cerveja no meu vestido branco novo. Sim, pensando assim fica difícil imaginar a reação adequada para o momento, pois eu em 99% dos casos, poderia não dizer nada, mas sairia furiosa.
Agora pensemos: Em quem estaria doendo todas as circunstâncias de incomodação? Em mim, é claro. Porém, além de ser - indiretamente -  'maltratada' pelos alheios, eu estaria me punindo com toda raiva acumulada. E acreditem, colocar para fora só adianta em 0,1%, pois ao ver que o outro nem deu bola, aí sim é que a vontade de passar por cima se aprochega.
Só que se analisarmos bem essas situações, o melhor é respirar o mais fundo que puder, desviar o pensamento e ter paciência!
Tudo na vida passa. Infelizmente os momentos bons também, mas tenham a absoluta certeza de que os ruins são mais rápidos ainda.
Eu desejo aos meus leitores e amigos, um 2012 repleto de PACIÊNCIA.
Dê um presente para a sua vida: seja paciente.