segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Aprender

A gente pensa no próximo que não pensa em nós.

Agimos de acordo com nossos princípios, que na maior parte das vezes, são desconhecidos pelos demais.

Atingimos nossas metas e não somos reconhecidos como vencedores.

Acreditamos em algo que ninguém mais consegue acreditar.

Sofremos pelo que os outros consideram fúteis.

Sorrimos pelo que os outros consideram sem graça.

Vivemos uma vida de aparências e crenças. Acreditamos em toda nossa imaginação e incitamos o nosso sonho. Até que percebemos que existem todos os tipos de olheiros, e como se não bastasse isso, há os que acreditam que podem julgar e falar. Mesmo sem nada saber.

As coisas vão perdendo o sentido, porém, não perdem o valor.

O rosto vai ficando em pedaços pelas portas fechadas, mas não quebram a vontade de seguir.

A tristeza se assola no angustiante coração, mas não vence a alegria dos momentos que valeram apena.

E tudo vai correndo, a brisa na manhã gelada refresca o rosto e a tarde ensolarada aquece o corpo. Ano após ano tudo vai se solidificando em uma real bola giratória. De tempos em tempos revemos conceitos e modificamos sentimentos. Porém, até percebermos o que realmente pode ser considerado, derrubamos rios de lágrimas e montanhas de sorrisos.

Perceberemos o que foi chorado a toa e o que serviu de crescimento.

Até perceber que tudo é crescimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário