Nós sentiremos falta daquele beijo na chegada; também daquele abraço em dias mais frios; quem sabe a saudade apareça em meios às lágrimas da lembrança... mas vai passar.
O sorriso começa a aparecer aos poucos e a alegria marca presença em quase todas as conversas. E a tristeza, a tristeza desaparece a cada suspiro, como uma onda que traz pensamentos e leva sentimentos. Vai saber.
Tudo é uma questão de desapego - ou quase isso.
Com o tempo a curiosidade diminui; a ansiedade reduz e os sonhos mudam seus planos; quanto aos desejos, estes interessam-se por outros caminhos mais fáceis ou mais difíceis, mas passam a ser outros.
Aquela bendita música vai tocar no rádio quando você estiver dirigindo e ele (a) passar... e vai dar aquela sensação de "e agora?"... e agora você, por favor, siga em frente. Quem é que nunca mordeu mil vezes o mesmo lugar machucado dentro da boca?! basta estar inchado que a ferida vem... é assim, uma atração desnecessária, mas presente.
Dizer adeus nunca foi fácil, quem é que garantiu que agora isto seria diferente?! não é. Então, por favor, entenda que a vida segue (fácil falar né! pois é, eu sei).
Os corredores hoje parecem mais estreitos, os caminhos mais curtos e a cidade diminuiu mais; mas torço para não encontrar o indesejado em cada esquina. Guardo um passado tão presente - e ao mesmo tempo tão bom - que não quero estragar pensando nas bobagens de agora.
Bom, sei lá, parece meio clichê dizer tudo isso, mas faz parte dos finais - sejam felizes ou tristes - pois o para sempre não existe. Não sei também o motivo de ter que escrever e reescrever e rabiscar qualquer coisa, ouvindo uma música que, honestamente, eu não deveria estar escutando... mas, faz parte. Isso tudo faz parte daquela tentativa cruel de praticar o desapego sem querer perder aquilo de mais importante que foi construído: os bons momentos.
Acho que escrevi tudo isso para dizer que foi tudo muito bom; tudo muito sincero; tudo muito honesto. Mas, passou, como uma chuva esperada, que caiu e fez milagres, mas já estava na hora do sol voltar a brilhar. Esquecer? JAMAIS. Superar? SEMPRE. Continuar sentindo? talvez...
E assim, vez ou outra, vais sentir aquele aperto no peito, a tal saudade,
ResponderExcluirmas ela passa.
E vez ou outra o melhor a fazer é lembrar do que foi ruim porque o bom entra no pensamento e dilacera a alma.
Força, a dor passa :)
"Bom, sei lá, parece meio clichê dizer tudo isso, mas faz parte dos finais - sejam felizes ou tristes - pois o para sempre não existe."
ResponderExcluirpercebo que refletistes sobre meus conselhos, amor.
Sobre esta PAM, ela está completamente errada:
"E vez ou outra o melhor a fazer é lembrar do que foi ruim porque o bom entra no pensamento e dilacera a alma."
Não ligue para ela, lembre-se exatamente do que foi bom para você. você ascenderá. E, com você, sua alma.
Jéssica, lindo teu blog! Lembras de mim? Fui tua colega na Urcamp em 2010...
ResponderExcluirDá uma olhadinha no meu cantinho de arte: http://guriaprendadaatelie.blogspot.com
Espero teu comentário hein?!
Dá uma força na divulgação, se gostares claro!!
Um beijo.
Menina, entrei no teu blog por acaso e parei pra ler... Adorei, quantas palavras sinceras e cheias de sentimentos... Adoro blogs assim, que falam de sentimentos claros, que não são aqueles blogs com mania de "poesia", de escrever sobre tormentas e coisas tristes. Teu blog é carregado de sentimentos hein!
ResponderExcluirSobre o texto, concordo com o anônimo ali em cima, nada de pensar nos momentos ruins mesmo. A menina que disse isso gosta de viver na dor e nas coisas ruins, ou não sabe perder e superar a dor sem ter que pensar nos momentos ruins para ofuscar as coisas boas que passaram e já não voltam mais.
Pensa no que foi bom sim, e pensa que valeu a pena. Mas que o rio segue seu percurso e outras coisas estão por vir!
Fique bem, beijos.