terça-feira, 5 de novembro de 2013

Brincando de Alice

As chances de dar certo eram praticamente as mesmas de dar errado. Cinquenta por cento para quem apostou e a outra metade para quem desejou azar.
Pode ser que a estrada estivesse um pouco limpa no início, mas sempre há um buraco aqui, ali ou acolá. Às vezes as curvas não estão sinalizadas; os atalhos levam para lugar algum; e o percurso seja alterado antes mesmo de definir o roteiro.
Porém, quem foi que disse que era seguro partir?! Que foi que falou que não era necessário arriscar?! É... talvez ainda estejamos provando o amargor da saudade; revirando uma caixa intocável de lembranças e buscando nos sonhos uma maneira de melhorar o futuro.
É... pode ser que estejamos vivendo mais de olhos fechados que deveríamos, visitando demais o faz de conta e crendo em uma fé que ninguém explica.
Porém, ainda assim, eu resolvi brincar de Alice, e nesse meu mundo sábio, onde passarinhos cantam Armandinho, eu optei por mudar a ótica. Afinal, o horizonte é meu e ele será da cor que eu quiser...
Na minha nova plataforma, vamos imaginar que tu foi viajar; tirou férias; está sem comunicação. E eu aqui, levando a vida e descobrindo o quanto é bom ser feliz, aguardo ansiosamente pelo dia que te verei voltar, com os braços no ar, gritando que o que te fez chegar, foi pelo doce prazer de me amar.

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