terça-feira, 10 de julho de 2012

São coisas da vida.

Com o tempo você aprende que o desespero não te leva para um caminho mais seguro; tampouco mais fácil. Pelo contrário, ter medo e sentir repulsa é a arma mais perigosa, quando a vítima é você mesmo.
E é com o tempo que as pessoas aprendem a amar; a deixar de gostar; a acreditar...

Eu já chorei sem e com motivos; assim como já fui insensível em momentos imperdoáveis. O pânico nos transforma em alguém que não estamos acostumados a ver no espelho, afinal, ainda não existe uma superfície interna que nos deixe ver o que sentimos. É tão estranho respirar sem deixar que lágrimas comecem a rolar...

Sonhos não morrem; vontades não terminam; atitudes não deixam de existir. O que acontece, nestas circunstâncias, é que aprendemos a sobreviver sem ter que perder tudo o que está em nossa volta. As coisas que vem, talvez não voltem... Mas se voltarem, aí é difícil recuperá-las...

Por isso, cuide bem. Guarde e zele por aquilo que realmente que vale apena. Contudo, se algo não der certo, deixe as vírgulas serem traçadas; permita que as reticências apareçam e aceite se o ponto final pedir licença para participar da conversa.
Afinal, já diziam os provérbios: "Deixo solto tudo aquilo que amo; se for embora e voltar é para ser meu; caso contrário, nunca daria certo".


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