quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Venha, 2013!


Com certeza um ano não é feito só de alegrias ou de tristezas; se pararmos para pensar, nem um dia é feito assim, imagina 365... porém, vale lembrar que a balança está aí e é você que deve pesar o que vale e o que não está valendo a pena... o sonho começa quando você fecha os olhos ou mergulha em um pensamento tão profundo que esquece até de piscar...
2012 foi assim... um ano cheio de surpresas, agradáveis e outras muito, muito ruins; apesar de inconscientemente  saber que tudo passaria – pois tudo sempre passa – em determinadas ocasiões a dor foi forte e a risada fez o estômago doer... até que um dia eu percebi que as lágrimas foram em vão e o motivo nem era tão engraçado, mas tudo já tinha passado e agora era mais uma unidade preenchendo a caixinha chamada lembrança.
Talvez você nunca saiba o quanto deve ir e o limite para voltar; talvez você nunca descubra o amargor da verdadeira angústia e o sabor da maior gratidão, mas você segue tentando, pois parar é tolice...
Perdi a conta de quantas vezes eu me peguei chorando por um motivo tão bobo que quando as lágrimas secavam dava até vontade de rir; meio boba, meio ingênua e até meio burra, por diversas vezes me deixei enganar com cobras que pareciam passarinhos, mas que logo logo davam o bote e a melhor saída era procurar o diagnóstico nos amigos mais próximos, ou nos mais distantes, afinal, a estrada não é nada quando se tem coração bom. Por vezes eu acreditei ser a pior pessoa do mundo, e dois minutos depois eu já achava que eu era injustiçada... isso sempre vai acontecer pois temos a péssima mania de dramatizar tudo...
Em 2012 eu fiz coisas que eu achei que jamais faria; tomei coragem para outras que eu tanto queria... errei tanto e tentei arrancar páginas que descobri serem coladas com uma cola superior ao super bonder; enfim, eu fui do céu ao inferno e vice versa e nem por isso deixei de sorrir...
Em 2012 eu cresci, para os lados também, infelizmente. Eu aprendi a ser mais sincera, mas também a ser mais fria quando o momento exige nada menos que isso...
Eu conclui relacionamentos, senti saudade e deixei um aperto no peito também; eu caminhei quando era preciso sentar na sombra, e descansei enquanto todos os demais corriam... andei do avesso, de cabeça para baixo, com os pés fora do chão e caí; machuquei os joelhos, quebrei  a cara e aprendi a dizer perdão mais uma vez, mesmo quando eu tinha absoluta certeza de que estava certa. Eu tentei ser humilde e nem sempre consegui – acreditem – por pura falta de maturidade, afinal, o que são 20 anos?! Nada...
Eu tatuei pássaros nas costas e senti tanto orgulho disso que nunca mais parei de usar blusas que mostrem o ombro.. e daí se alguém tem outra igual? Eu não me importo de ser parecida, ou ser totalmente diferente, eu gosto, na verdade amo, ser assim, exatamente como eu sou, cheia de defeitos e erros que mais tarde eu aprendo a consertar... eu amo ser desajeitada e ao mesmo tempo perfeccionista, brigona e ao mesmo tempo carinhosa. Sou apaixonada pelo meu jeito romântico de ver o mundo e pela forma com que vejo a vida; amo amar crianças e choro cada vez que penso nos meus afilhados – os de Igreja e os de coração. Sou família, sou amigos, sou tudo aquilo que envolve um bando de pessoas reunidas.
Se eu pudesse resumir 2012 em uma palavra eu diria: CONQUISTA. Sim, dois mil e doze me trouxe um novo emprego, um novo status de relacionamento, novos amigos, renovou as amizades antigas, me fez passar trabalho e a engolir sapos de boca fechada para respostas. Mas também manteve meu pensamento distante, na lua, para ser mais precisa... em 2012 eu fiz planos para um livro, para mais sorrisos, para plantar uma árvore... ao contrário do que eu queria, o livro não saiu do pensamento, alguns sorrisos viraram lágrimas e a semente da árvore não vingou, contudo, eu ainda sonho com um 2013 muito melhor, pois o mundo não acabará no dia 21 de dezembro... eu tenho certeza, pois eu tenho muitas coisas ainda para fazer... eu tenho um curso de jornalismo para terminar, um coração para aquecer, umas crianças para apertar, uma família para amar e uns amigos para divertir...
Para 2013 eu desejo conhecer mais um bilhão de pessoas, interpretar com mais consciência aquilo que eu não compreendi em 2012. Para 2013 eu peço mais uma tatuagem, ou mais nenhuma... tanto faz... o que eu espero de 2013 é que ele venha embalado em uma papel dourado com um grande laço vermelho... pois eu amo surpresas... venha 2013, cheio de esperança.. traga as suas incógnitas que eu prometo tentar me adequar àquilo que falhei neste ano.
OBRIGADA, MEU DEUS, POR MAIS UM ANO!

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