segunda-feira, 18 de julho de 2011

Show para a Rainha da Fronteira.

O show dos 200 Anos de Bagé deveria começar ali pelas 16:30, já tendo em vista que os portões seriam abertos às 16:00. Como já era de se esperar, o evento tardou a iniciar, mais do que o esperado. Cheguei às 18h, já que eu pretendia ver somente a apresentação de um grupo e não me importava de perder a abertura. Mas me enganei com este pensamento. Até parece que estavam a minha espera, e para aprender a lição, tive que esperar como os demais.
A entrada parecia um formigueiro regidos pelas cabeças brancas. Eram cetenas de bageenses, atrasados como eu, sendo revistados pela Brigada Militar que trajava uniforme e boné branco.
Se eu quisesse, poderia ter contado todos os indivíduos que estavam lá, podendo ainda separar em homens, mulheres e crianças, mas devido ao escuro, a boa conversa com meus queridos amiga e namorado, e excelente repertório de música ambiente, optei por deixar o número de presentes para o contador de ingressos. Com medo de errar, não vou me arriscar dizer quantas pessoas prestigiaram o evento de reinauguração do Ginásio Presidente Médici, vulgo Militão, e os quatro grandes show's, que juntaram todos os gostos musicais. Para o nativismo, Os Fagundes teriam a alma gaúcha em suas vozes para emocionar o público. Armandinho embalando os fãs de seu reggae, delirando a galera que se agitava no ritmo da música, onde até Marina's aceitam ser Paula's, só para subir no palco e abraçar o cantor. SPC (Só Para Contrariar) não contrariou a liderança de gostos de Bagé, eleito pelo povo como melhor ritmo musical, o pagode aqueceu a noite fria que fazia no domingo a noite. Para encerrar, o tema do momento, Sertanejo Universitário, veio das cordas vocais de Pedrinho e Léo.
Para ser bem honesta, assisti até o Armandinho e depois fui para casa. Segunda-feira é dia de trabalho e já cheguei passada das 22:30 em minha querida residência. Mas o que vi e ouvi estava fora do normal. Tanto Os Fagundes, como Armandinho, fizeram os braços doer de tanto bater palma no ar. A voz cansar de tanto gritar. Em minha frente tinha uma Senhora com aparelho no ouvido, e ela dançou o tempo inteiro nos dois ritmos. De inverno a noite virou verão, era muito calor humano para pouco espaço, sim, pois nem o Militão (lindo que está), grande como é, foi suficiente para suportar as pessoas que encheram todos os espaços do ginásio.
Portanto, se eu pudesse dar uma nota de 0-10, com certeza eu daria 11.
Duzentos anos de história comemorados com muito estilo e animação. Até onde vi, só um garoto encapuzado saiu escoltado pela BM nas 4 horas e meia que estive lá.
E o melhor de tudo isso é que para cada cabecinha dançante, cantante ou quieta mesmo, eram 2kg de alimentos não perecíveis. O show de música foi também de solidariedade que irá matar a fome de muitos necessitados bageenses que, como nós, merecem rir e festejar a alegria de ser desta Rainha da Fronteira.

2 comentários:

  1. Olha só, deve ter sido uma festa e tanto!!!
    Adoro shows assim, e se estiver com amigos é melhor ainda ne.
    Adorei o post!

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  2. Com toda certeza estava ótimo. E para falar a verdade, em boa companhia qualquer festa é boa. hehe
    Muito obrigada pelo comentário, siga acompanhando o blog.

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