quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Quebra-Cabeça de mãe

Não, essa neném não é a Úrsula. Essa moça que agarra a bebê tem a idade que eu tenho hoje. É como trazer aos dias atuais uma relação que começou há 21 anos, quando eu nasci.
Geralmente eu ouço que as melhores amigas das minhas amigas são as suas mães. Queria muito dizer o mesmo. Estamos mais para pessoas da mesma família que moram juntas. Minha mãe sempre foi um doce, mas um doce fechado. Uma pessoa quieta, inclusive com os filhos. Mas, sempre foi mãe.
Levantou mil vezes durante a noite para me acolher... amamentou, levou ao médico, deu banho, trocou fraldas e ficou sem comer para que eu comesse. Talvez a gente não agradeça o suficiente nunca, mas um dia seremos nós que agarraremos pequenos para chamar de filhos.
Ninguém inventou um manual. Isso varia. Muda de família para família. De caso para caso. E o nosso, bem, o nosso vem sendo um exemplar com mil edições.
Mãe, ainda há muito a ser dito; há muito a ser vivido; há muito a ser superado. Nosso relacionamento é um eterno quebra-cabeça, daqueles que muitas vezes dá vontade de guardar dentro da caixa e partir para outro. Porém, quando lembro que tu é a responsável pelo presente mais divino que alguém me deu, vejo que não existe jogo sem regras; e que não há vitórias sem perdas.

EU TE AMO, AMOR INCONDICIONAL.

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