É como entrar na guerra querendo perder. Apontar a arma para os próprios pés e apertar o gatilho, como quem mira no inimigo. De repente, depois de tantos tombos, passamos a acreditar que, se algo está dando certo, é por que algo de errado tem.
Viramos vítimas de nosso próprio desatino. Vai ver estamos tão cansados, que sentar e esperar o tempo passar seja a alternativa mais inteligente (sim, já estamos burros de tristeza). Aí, quando tudo pode começar a dar certo, criamos empecilhos, barreiras, buracos, rótulas, rótulos e mais um milhão de maneiras de sair fora.
O coração já não sabe mais ter sossego. Se a gente começa a sorrir, logo aponta, no cantinho da alma, o medo para apagar a ruga da covinha, e transforma-la em preocupação no meio da testa.
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