terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Essencial
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Aprender
A gente pensa no próximo que não pensa em nós.
Agimos de acordo com nossos princípios, que na maior parte das vezes, são desconhecidos pelos demais.
Atingimos nossas metas e não somos reconhecidos como vencedores.
Acreditamos em algo que ninguém mais consegue acreditar.
Sofremos pelo que os outros consideram fúteis.
Sorrimos pelo que os outros consideram sem graça.
Vivemos uma vida de aparências e crenças. Acreditamos em toda nossa imaginação e incitamos o nosso sonho. Até que percebemos que existem todos os tipos de olheiros, e como se não bastasse isso, há os que acreditam que podem julgar e falar. Mesmo sem nada saber.
As coisas vão perdendo o sentido, porém, não perdem o valor.
O rosto vai ficando em pedaços pelas portas fechadas, mas não quebram a vontade de seguir.
A tristeza se assola no angustiante coração, mas não vence a alegria dos momentos que valeram apena.
E tudo vai correndo, a brisa na manhã gelada refresca o rosto e a tarde ensolarada aquece o corpo. Ano após ano tudo vai se solidificando em uma real bola giratória. De tempos em tempos revemos conceitos e modificamos sentimentos. Porém, até percebermos o que realmente pode ser considerado, derrubamos rios de lágrimas e montanhas de sorrisos.
Perceberemos o que foi chorado a toa e o que serviu de crescimento.
Até perceber que tudo é crescimento.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Ausência
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Palavras que o vento leva
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Você aprende...
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Julgadores
sábado, 17 de julho de 2010
Verdade tem dono?!
quinta-feira, 24 de junho de 2010
ideal
terça-feira, 22 de junho de 2010
Milhares de tentações...
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Abraço...
terça-feira, 15 de junho de 2010
?
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Pai
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Detalhes
sábado, 5 de junho de 2010
Felicidade- Um Novo Conceito
Será que pessoas com padrão de felicidade tradicional são realmente felizes?
Talvez até sejam, mas será que elas conhecem a emoção da aventura?!
Eu já sonhei em ser a namorada perfeita, a amiga prendada, a filha bem sucedida...
Até perceber que este não é um sonho, e sim uma realidade quase que certa;
Sonhar vai além, muito além do que é comum.
Sonhar é querer escrever o que se gosta;
Dormir com a janela aberta e acordar de frente para o mar.
É contar uma história na areia ao entardecer, de preferência que os ouvintes sejam os mesmos sonhadores como eu, e que a história seja a minha...
Meio egoísta não?
Então... é isso mesmo que eu quero. Viver para mim mesma, construir a minha felicidade, e posteriormente, aí sim, colocar pessoas importantes nela.
Não quero ter pessoas para ser feliz, mas quero ser feliz para ter pessoas.
terça-feira, 1 de junho de 2010
O filósofo que não sabia amar
Ele nasceu num dia frio, em pleno verão, isso já é algo que faça com que qualquer um tenha certas dúvidas, mas ele era demais.
Guilherme era bonitinho, apesar de ser só um neném, e foi adquirindo curiosidade com o passar do tempo, o único espanto era que as perguntas eram várias para sua pouca idade. Ele procurava saber o porquê das coisas, e não coisas básicas.
Várias foram as vezes que ele ficou sentado com os olhos fixos na televisão, quem passava nem sabia que ele na verdade tava tentando entender como pessoas cabiam lá dentro. Certa vez levou um choque, ele realmente acreditava que elas entravam pelo fio.
Era engraçado também quando ele ficava admirando a parede atrás da torneira, ele queria saber como a água saia por ali.
Enfim, era um menino curioso, curiosidades bestas, mas o que deixava encucado era que ele tinha seus dois anos nessa época.
Guilherme usava seu tempo para perguntar, era praticamente um rádio-teve, porque que menininho que falava esse.
Era ‘por quê?’ pra lá, ‘por quê?’ pra cá.
Quando fez 10 anos finalmente perguntou a si mesmo o que queria ser quando crescesse, e como resposta resolveu ser filósofo.
Criou uma grande lista, ali ele apontou todas as suas dúvidas e esteve certo de que até o fim de sua vida ele saberia responder a todas elas.
O que era estritamente curioso era que Guilherme parecia não ter sentimentos, nem quando criança, nem quando mais velho.
Ele tratava todos com respeito, sempre bem educado, mas nunca se ouviu ele falar de amor, de carinho, de afeto. Nem mesmo com os pais.
Assim, como último item de sua grande lista ele colocou grande :
- ‘’AMOR?’’
Guilherme sempre teve a curiosidade de conhecer o que era esse amor que tanta gente falava, que tantos diziam sentir, uma vez ele até pensou que o amor era de comer. Outra ainda esteve crente de que era de se passar. Mas nunca conseguiu admitir que era de sentir, porque ele não conseguia sentir amor.
Isso tudo parecia não fazer falta, e foi somente com seus 10 anos, quando uma colega de aula, Marcela, lhe disse: ‘Eu te amo’, que ele realmente ficou preocupado com essa curta palavra e intrigante frase. Afinal o que era o amor?
Para uma criança de dez anos se direcionar a um colega e dizer o que Marcela disse, não receber uma resposta podia ser triste, porém, receber a que ela recebeu foi traumatizante.
- Pois então coma o seu amor – diz Guilherme.
Coitado, ele não sabia amar, nem ao menos conseguia receber o amor.
Marcela ficou indiferente e ao fim do ano mudou de escola.
Guilherme com 17 anos entrou na Faculdade de Filosofia, suas dúvidas eram maiores em todas as proporções, e ele ainda tinha como dúvida maior: a questão do amor.
Viveu uma vida inteira de algazarras, até porque para quem não conhece o sentido de amar, tudo em volta perde o sentido.
Certa vez conheceu uma moça, seus olhos eram lindos e lhe recordavam alguém, mas ele não fez questão de buscar na memória, suas dúvidas implicavam a estudos, e seu corpo nunca foi fonte de pesquisa.
Ela era simpática, certa vez ele lhe disse que ela era bela, porém, Guilherme não sabia amar, nem tampouco seus derivados. Deixou-a partir sem dor na consciência. Por um instante ela parecia ter sumido de sua memória.
Os anos continuaram correndo. Alguns lentamente. Outros de uma forma mais rápida. Ao fim da vida, Guilherme esteve sozinho, ele quase entrou em desespero, conseguiu ir acabando com sua lista feita aos dez anos, contudo, apenas um item ia ficando para trás, esse era o que lhe tirava o sono, afinal, o que era o amor?
Com 95 anos Guilherme escreveu um testamento, mas não tinha para quem deixar, em sua vida ele só conseguiu construir pesquisas, mas nunca grupos de relacionamentos, sua inteligência lhe bastava.
É um tanto irônico admitir que somente quando esteve ao fim de tudo ele foi sentir falta de um ombro ao seu lado, então ele me procurou, me entregou uma folha que era a cópia de seu testamento.
Eu ainda me pergunto como ele me achou aqui, tão distante, depois de tanto tempo.
Eu até me perguntei o porquê de ser eu a pessoa procurada.
Ele chegou, pela primeira vez me olhou nos olhos e sorriu, sorriu com a alma, eu tenho certeza, e foi embora, como sempre fez.
Se ele tinha grandes dúvidas, eu só tinha uma:
‘porque ele era assim?’
Durante anos me fiz essa pergunta, mas nunca tive coragem de pesquisá-la, talvez se eu tivesse perguntado a ele, hoje eu nem estivesse contando esse conto.
Em seu testamento estavam escritos todas as suas descobertas, suas falhas, seus anseios, tudo sobre si e sobre uma vida solitária.
Chegando ao fim eu realmente queria saber por que ele tinha levado a mim seu testamento que atestava a morte, mas que era o único registro de sua vida. Fui até a última linha, lá me deparei com a frase mais linda que alguém já soube escrever, ou que pelo menos meus olhos já leram...
‘Amor? Afinal o que é isso?... Eu já não tenho tempo de descobrir seu significado, só sei dizer que desde que me dissesses que me amava aos dez anos, passei a te amar. Eu não tenho tempo mais de te procurar e te fazer feliz, eu não sei descrever o amor, como eu queria, porém, falhei, eu só posso te dizer... Eu te amo.
À única mulher que amei em toda minha vida, aquela que conheci aos dez anos, reencontrei anos mais tarde e reconheci pelo olhar, mas a qual não tive coragem de amar, de nada adiantou, eu a amei’.
Fim.
PS.: Essa narrativa foi feita para um trabalho de Redação e Expressão Oral em Língua Portuguesa I no Curso de Comunicação Social hab em Jornalismo I semestre 2010.
De tudo que escrevi, eu só queria dizer que...
*Meu medo é que as pessoas descubram o Amor quando já não tiverem mais tempo de fazer as loucuras de um Jovem.
domingo, 30 de maio de 2010
Uma nova Faculdade
Tem dias que a gente para e olha pela janela a chuva...
Uma cena um tanto deprimente para seres tão animados.
Tem dias que a gente chega à janela e sente o calor ardente do Sol...
Uma sensação desesperadora para seres tão calorosos.
Tem dias que nos deparamos com a janela e vimos um lindo luar...
Uma cena mágica para quem está sonolento.
Tem dias que percebemos pela janela um dia frio...
Uma cena aterrorizante para seres friorentos.
Em qualquer que seja o dia, quando saímos de nosso recanto, lembramos de algumas pessoas.
Pessoas sempre prontas para se molhar, para sentir calor, para ver a lua, para sentir frio.
Pessoas que pagam esses preços somente para estarem conosco.
Pessoas que nos animam...
Aí eu me pergunto quantas são as faculdades que existem, quantas cadeiras existem, quantas coisas aprendemos num tempo, muitas vezes grande, e assim, quantas pessoas nós conhecemos.
Um dia me disseram que não importa quantos amigos uma pessoa pode ter, mas sim qual a qualidade que cada um pode ofertar...
Analisando este ponto, podemos então chegar a um denominador comum que, em toda a nossa existência, conheceremos milhares de pessoas, destas, teremos a chance de conhecer centenas, acharemos que somos amigos de dezenas, e para nosso desespero, somente alguns serão os verdadeiros amigos.
Eu recordo dias em que o mundo parecia querer acabar, até perceber que na verdade era eu que queria que ele acabasse, e para todos esses momentos, eu sempre tive alguém que me puxou para a realidade e me fez averiguar os fatos de uma maneira mais segura.
Eu lembro de momentos em que eu achava que eu realmente ia morrer de rir, felizmente tinha alguém ao meu lado para me lembrar que eu não poderia morrer deste riso, pois eu ainda teria muito o que rir durante toda a minha vida.
As vezes eu ainda me pego em meio a um monte de gente, todos rindo, alguns mais animados que os outros, alguns tristes, porém, todos reunidos numa só vontade, a vontade de estar com alguém.
Eu conheci pessoas que tentaram me derrubar por poucas coisas, assim como conheci outras que por muitas maneiras tentaram me levantar o astral.
Reconheço que o que a mim chegou, também transmiti a alguém, como se fosse um belo curta cinematográfico, cheio de enredos e cenas bem feitas, tudo, muitas vezes, parecia planejado, até eu perceber que era tudo uma coincidência e possível destino.
Eu já chorei por quem não merecia, assim como sei que na mesma proporção fiz com que lágrimas escorressem em faces alheias...
Eu já sorri para quem não merecia, assim como não mereci alguns sorrisos...
Eu já fui usada, também usei...
Afinal, a vida é muito mais do que acordar todas as manhãs e seguir um percurso qualquer, e de noite simplesmente deitar e achar que se viveu muito em um dia.
Viver é muito mais do que querer chegar na velhice...
Acordem... Viver é ter alguém para que se possa olhar no fundo dos olhos e dizer:
'Eu te amo'!
A vida é isso mesmo, é conseguir amar independente de todos os limites e de todas as dificuldades, é realmente superar o dia-a-dia...
Porque viver é amar quem está disposto a viver ao seu lado...
E é aí que eu quero chegar...
Existem tantas Universidades, com suas faculdades, contudo, ainda não inventaram a Faculdade da Amizade...
Aquela que irá ter como cadeira principal a Confiança,
Que dará como trabalho um simples motivo para Sorrir,
E que finalmente, como atestado de curso, dará o diploma da Felicidade.
É fato que perante a lei essa faculdade não existe, mas já fico feliz de saber que em minha vida ela já está veiculando...
Tenho o orgulho de afirmar que tenho amigos de verdade, pessoas que eu consigo olhar nos olhos e dizer a frase mais forte e linda que uma pessoa de bom coração pode afirmar:
eu te amo.
Fica a dica...
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Quem consegue tê-la quando o desejo toma conta de todos os pensamentos?!
É uma realidade que não se constrói,
Mais que um querer,
Na verdade, acho até que é uma obsessão...
Quem vai saber?!
Depois que os sentidos são perdidos por um ilusão descontrolada...
Abrir os olhos não parece agradável,
visto que antes de fechá-los,
posso não ter tido controle sobre meu corpo,
sobre meus riscos...
Parece que vivemos num mundinho desconhecido,
inaceitável,
incontrolável...
Porém, nosso!
Eu realmente queria pegar a estrada que ilusoriamente fingi pegar,
mudar de rumo,
fugir de tudo,
não mais voltar...
Parece impossível isto agora...
Esse é o preço que se paga por sonhar!
Alguns sonhos são caros,
Altos demais...
São improváveis.
sábado, 22 de maio de 2010
Um certo fim...
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Jornalismo
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Tempo & Vida
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Profissão ou amor?
Pensou 'ah a Jéh vai escolher o amor'...
Até porque depois de 11 anos de amizade e ouvindo minhas choradeiras, isso é meio provável...
No entanto hoje em dia eu vivo num mundo muito mais sólido, com pessoas muito mais reais...
Mas hoje eu vivo para conquistar meu espaço no mundo, não para conquistar meu espaço na vida de alguém...
Hoje, eu escolho a minha profissão, escolho o jornalismo, escolho viver por mim mesma, sem ter que criar uma nova Jéssica para conquistar um grande amor, pois esses nao são grandes e nem perto de amor estão...
Esses que necessitam de exclusividade e que massacram nossa integridade, são meros desejos, paixões passageiras, lágrimas rápidas em faces sentimentais...
Eu já muito pensei que sempre andaria pelo lado do amor...
Hoje eu simplesmente acredito que é o amor que tem que andar ao meu lado.
sábado, 1 de maio de 2010
E hoje eu sou Feliz...
Eu fui vendo com o passar do tempo...
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Pobreza e Cidadania
quinta-feira, 22 de abril de 2010
A Garota Certa, O Momento Errado.
Esse é pra ser só um desabafo, como tantos outros que eu já fiz...
Eu me acostumei a ouvir elogios e a contestá-los, já não sei se faço isso para ouvi-los novamente, ou se eu realmente acredito no que eu estava dizendo de contra partida.
Mas quando a noite cai, quando as estrelas estão lindas e o luar tentador, eu estou sozinha, eu me prendo numa carência sem nome, numa tristeza sem consolo...
Eu me acostumei a ser a garota inteligente e bonita que não tem namorado, que com essa informação causava espanto, mas que nunca nenhum espanto transformou essa realidade, e por mais que eu necessite de um carinho a mais, ele nunca chegou, nem quando eu implorei para tê-lo...
Pois eu sempre fui a Garota certa no momento errado...
Esse pesadelo virou rotina, uma lágrima constante. Mais que um querer...
E mesmo assim, eu to aqui, a noite está fria, um lindo fim de semana, e eu to aqui... Sozinha...
Não é sufocante porque eu ainda acredito na mudança dos planos, eu ainda acredito que tudo vai dar certo, que entre tantos errados, algum vai dizer que me ama...
E entre esses, algum realmente vai amar...
Eu sou a poeta, a sonhadora, a menina simpática e determinada, a moça dos olhos bonitos, a jovem do sorriso encantador, a garota com os traços atraentes... Mas eu continuo sendo um quadro pintado na parede, àquele que é lindo e desejado, mas que continua pendurado na casa de cultura e que somente alimenta os olhos...
sábado, 17 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Crepúsculo da Vida
A vida não para num estágio para cada momento,
Vive-se intensamente tudo,
Capítulos misturados,
Vidas destinadas
Haverá um dia em que o eclipse de tudo acontecerá,
A mescla das emoções,
A prova dos sentimentos,
O martírio das escolhas
E a dor das decepções...
Ainda assim,
Temos tanto a viver,
Entre vezes a vida parece longa,
E outras tão curta...
Contradições!
Tantas dúvidas, perguntas que esbarram em outras,
A ânsia de que estrada seguir,
A necessidade de uma escolha rápida,
O medo de não ter volta...
Instantes que parecem eternidade,
E a eternidade no entanto...
Não passa de um instante.
A verdade é que o mundo é visto de muitas maneiras
E na próxima volta,
Visto com outros olhos.
Tudo muda!
Princípios são perdidos
Dignidades são desperdiçadas,
E a razão?
Nem sempre existe.
Não há uma escrita que explique a vida,
Viver já é um milagre,
E o amanhecer surge para outros
No momento em que desfrutamos o crepúsculo.
A certeza é que antes de juntar as vistas,
Teremos cometido os erros,
Que já teríamos julgado.
A incerteza,
sábado, 10 de abril de 2010
Hoje eu só quero viver...
Hoje eu quero muito olhar para trás e poder ver tudo que já aconteceu na minha vida!
Não irei fechar os olhos quando eu ver uma dificuldade, nem vou corar quando ver um erro, afinal essa é a minha vida, meus erros, minhas burradas...
Hoje quanto eu olhar para o meu passado e ver quem fui, quero ter orgulho de poder ser quem eu sou!
A vida não para quando caímos, nem quando pensamos que a nossa vida está parada.
Eu quero um tempo para descobrir quem eu sou, ou pelo menos saber quem fui, pois eu estou presa a um passado não tão distante, então eu vou olhar para mim mesma refletida no espelho, e eu quero muito me reconhecer, ver aquele olhar de sempre, ler meus pensamentos em meu reflexo, saber de tudo, me conhecer perfeitamente e admitir todos os meus defeitos!
Eu não vim para ser certa, nem mesmo para ser errada, eu vim para viver, viver a emoção de uma vida completa.
Hoje quando eu me deitar, quero chorar as lágrimas que eu já chorei, sentindo saudade da minha infância; Quero sentir a vibração de um sorriso que veio de uma linda cena;
Quero saber todas as minhas lembranças e ter orgulho de todas;
Quero me encontrar nos olhos de todos que passaram por mim, assim como trouxe dentro de mim muitos dos que encontrei.
Hoje eu preciso sair, gritar, loquear, jurar nunca mais amar, não querer mais sonhar...
Só porque eu sei que amanhã eu vou descobrir que eu estava enganada e eu vou continuar amando e sonhando, pois o melhor de errar é descobrir que o certo era o que tu sempre quis...
Eu quero errar e poder acertar, mas que eu erre para saber que todas as pessoas erram, pra eu não me deprimir me julgando pelos meus erros, pois todos nós um dia erramos muito, mas também acertamos muito...
Hoje eu só preciso olhar as estrelas e ter certeza de quem eu sou, sentir a brisa na janela para ter certeza de que ainda sou capaz de sentir.
Sim eu ainda quero errar, errar por amor!
Eu ainda quero amar sim!
Amar muito, nada que eu fiz eu me arrependo, até mesmo os erros que cometeram comigo, eu perdôo, eu preciso perdoar para limpar a minha alma.
Porque HOJE eu só quero uma coisa...
VIVER!
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Quando a gente deixa de 'amar'
Eu sou aquela que vai te olhar chorando e te dizer o que pensa, mas que não vai deixar de dizer..
Aquela que vai rir de tudo em volta, vai parecer palhaça, mas não vai deixar de rir...
Aquela que vai te abraçar quando tu estiveres triste, ficando triste, mas que vai te abraçar mesmo assim...
Aquela que vai amar até doer no peito, mas que vai continuar amando...
Eu não precisei de um motivo pra chorar, nem de uma brincadeira pra rir, nem de um momento pra abraçar, muito menos esperei ser amada para amar... Eu simplesmente fui o que eu fui... Nada mais...
Me permiti errar e admitir isso...
Falhei diversas vezes, mas nunca desisti...
Se hoje eu largo a Guerra, foi porque nas batalhas eu aprendi que eu não estava no caminho certo...
Foi talvez num olhar que eu tenha percebido que eu estava correndo contra a maré...
E eu mereço uma segunda chance... não nessa guerra, mas numa paz mais adiante...
Eu to largando minhas armas e deixando minhas munições...
Eu ainda te amo, até mais que ontem...
Mas eu aprendi que não se ama quem quer, mas sim quem precisa do nosso amor.
Eu não vou sair da sua vida, apenas viverei nela num espaço diferente do que eu sonhei...