terça-feira, 22 de novembro de 2011

Você acredita em você mesmo?

Talvez você não saiba o valor que tem. Como quer que os outros saibam?
Se deixa pisar, se deixa humilhar. Cai ao chão e chora por qualquer motivo. É mais frágil que papel no vento, mais fino que seda. Quer ser o mais forte, e esquece que na maior parte das vezes é covarde.
Se esquece de olhar o espelho, de enxergar dentro de você, aquilo que os outros não veem, aquilo que você não costuma deixar transparecer. Se coloca dentro do vidro cristalino, e guarda seus rancores dentro dos olhos cheios de lágrimas, deixando a alma adoecer de tristeza, e o estômago arder de raiva.
Você não sabe o valor que tem. Acha que vale mais ou menos que alguém. Quer sempre ter toda a razão pra si, mas desconheces as verdades que estão ali, diante do seu nariz, de seus outros sentidos. Deixa que os outros façam de seu corpo uma passarela, mas esquece que antes de culpá-los, foi você que caiu e não teve vontade de levantar. Ficou na minga esperando por uma mão solidária, sem saber que a caridade vem quando não é esperada. Deixa sua honra cair pelas palavras, que vão ao vento e viram verdades adulteradas, mal sabem os outros do seu puro coração, que você esconde por trás do orgulho que traz nesse peito sonhador.
Deixe de ser essa garota invocada, que deixa tudo pra última hora sem dar boas gargalhadas, que vive triste sem saber bem o motivo, e esquece de ver o amanhecer.
Chora por ver alguém partir, mas não nota quando alguém novo surge. Perde tempo com as amarguras, e deixa passar o que é doce. Esquece das lembranças calmas, e fica atormentado pelo que ainda nem aconteceu. Sofre de véspera. Morre de medo. Deixa de viver.
Quer saber, pare de ter pena de si mesmo. Deixa essa cara que tem rugas no meio dos olhos em casa, e vem, vem para o sol, para o vento, para a natureza. Deixe essa chuva ácida que atormenta você debaixo da sua cama, e expulse-a, se tiver coragem, quando retornar.
Pare de perder as oportunidades pela ansiedade que antecede o medo de inovar. Creia mais em você, confie no seu potencial.
Deixe que o tempo lhe diga o que é certo e errado. Apenas tenha uma certeza: Você pode! Você deve!
Confie em você, que é para que os outros um dia possam confiar.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Que seja eterno enquanto dure

Vou desistir de entender esses amores eternos. Esses mesmos das redes sociais, que fazem juras de amor, e amanhã não existem mais.
Como assim, te amo para sempre?
Será que não existe mais o filtro do bom-senso? Será que nunca se ouviu falar que o pra sempre não existe? Ou pelo menos é quase impossível?!!
Antes de gritar aos quatros cantos do mundo um 'eu te amo', quebre tudo! Deixe os vidros estremecerem com sua voz fina de raiva, depois de uma discussão que abalou as portas do relacionamento. Depois que você chorou rios e inundou a cidade. Depois de bater com o telefone na cara e jurar nunca mais ouvir a sua voz. Depois de tirar todas as fotos do quadro que está do lado da cama e esconder, pois tem pena de rasgar. Depois de ouvir a música que traz lembranças boas e te faz sentir saudades, mesmo que essa seja a sua última vontade. E assim ir dormir, com a consciência doendo de tristeza, com o coração apertado de tanto sentimento, e acordar no outro dia, ligar e dizer que está arrependido, dizer que isso nunca mais irá acontecer e que quer ficar bem. Ainda assim só isso não será necessário. Deixe que isso se repita quantas vezes forem necessárias, você vai ver que a saudade vai aumentar em cada briga, e que o sentimento também.
Depois de passar por tudo isso, aí sim você pode se arriscar dizer um 'eu te amo'... porém, nem sempre isso é o suficiente, mas é o princípio.
Tem gente que acha que amar é como tomar sorvete... todo mundo gosta; no início é ótimo; depois, se demorar muito tempo com ele, derrete e vira lambuza; aí PLIM, terminou, pronto para ir lá comprar outro.
Amigos, amor não é mercadoria, não se compra nem se vende. Não se acha em qualquer boteco. Amar não é dar uma flor; ser amado não é receber presente.
Não se ama alguém que conheceu em uma festa e nunca mais se soube notícias. Não confunda o que realmente é do que pode ser.
Você levará uma vida inteira para saber o que é o amor, para distinguir todos os seus níveis e as suas diferenças, e ainda assim, só terá a plena certeza que ama seus pais incondicionalmente, quando tiver seus próprios filhos. Amar não é fácil, mas não precisa ser complicado.
Cresça e assim apareça.
Pare de deixar zilhões de frases se você não tiver a absoluta certeza que isso vem lá do fundo da sua alma, carregada pelo sentimento puro de um coração feliz. Deixe que tudo aconteça naturalmente, não se aventure nas palavras. Por mais que você tenha vontade de pronunciá-las a qualquer momento, existem pessoas que, se atingidas, irão sofrer mais tarde. Pense nos outros, tanto quanto deseja que pensem em você. Seja maduro o tempo inteiro, e se não conseguir, peça perdão aos que acabou prejudicando com suas tolices.
Amar é mais do que você imagina, e nunca chegará perto em ideia do que pode sentir.
Você tem o direito de errar quantas vezes achar necessário. Achar que ama e descobrir que não ama mais... Tem o direito de se expressar de todas as maneiras possíveis, e quem sou eu para tentar convencê-lo do contrário?! Ninguém!
Eu só quero tentar acalmá-lo e preveni-lo para o grande dia... o momento em que você irá realmente entender tudo isso que eu disse agora, que você realmente saberá que está amando com todo os seus sentidos. Portanto, poupe suas frases, seus suspiros. Exponha menos a sua imagem, que é para  que no dia que tudo isso for realmente verdade, você não tenha que ir à Lua para provar que dessa vez é sincero e verdadeiro, e não só mais um de seus mil casos do passados, que você estava enganado e jurava amar.
Meus amigos, eu já me enganei tanto... já errei tanto. Tenho apenas dezenove aninhos, quanta vida ainda há para viver. Eu vivo de sonhos, de sentimentos, de intensidade, de carinho...
Se hoje o que eu estou vivendo é o amor, creio que sim, me arrisco a afirmar. Mas eu passei por tudo isso que contei para vocês... já quebrei tantas coisas e chorei rios... e sempre quis voltar com mais segurança para os braços dele, mesmo que às vezes eu tenha vontade de esganá-lo! É, isso faz parte do amor também.
Não quer dizer que os relacionamentos que você amar o parceiro deverão durar para sempre, como eu já disse, talvez o para sempre não exista. Além do amor existem outros fatores que são a paciência, as manias, os defeitos, a criação. Uma série de fatores que contribuem para dar ou não certo.
Eu peço, sinceramente, que Deus não me puna por este artigo, que não queira que eu pague na pele por minhas palavras. Espero que minha felicidade perdure pelas linhas do tempo e que esteja evoluindo juntamente com a minha maturidade.
E  quanto ao meu amor, como diria Vinícius de Morais "...Que seja eterno enquanto dure".

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Intranquilidade

Sei lá, de repente me deu vontade de dizer coisas que há tempos estão aqui, caladas no canto do peito. Calar esse silêncio que tanto me atormenta, perder os sorrisos das lágrimas e encher o mundo de palavras.
Não tenho conseguido me expressar muito bem. Perco as frases pela metade, esqueço as ideias e os sentimentos contidos nas letras. Perco a essência da poesia.
Não tenho tido muita vontade de relatar os fatos do cotidiano. O tempo me consome demais, por vezes, porém, o que me cala é a indignação, que de tão aguçada, entala a garganta e a respiração.
Tenho sentido sede de justiça, de igualdade. Tenho sentido saudade das árvores, dos ventos. Tenho sentido falta de carinho.
Sei lá o que você está pensando agora, e nem quero saber. Por mim que o telefone se desligue sozinho, que minha boca fique aberta com milhares de palavrinhas enlouquecidas para pular. Já não sinto vontade de procurar o que antes de me fazia temer.
Essa inércia que me abala o sono e faz com que os sonhos virem pesadelos está me atormentando. São tantos medos, tantas crises, que por vezes me vejo alucinada em plena luz do dia. Ouço vozes, passos, o rodar da bicicleta. Sinto mãos em mim. Sinto que há algo de errado.
Esses medos que me fazem nunca me sentir só, transformam-me em alguém carente, desprovida de segurança e de controle.
E quando isso tudo se junta, ficam os resquícios da luta, da ânsia de sair porta a fora, gritar ao mundo e resolver os problemas da sociedade. Calar o medo. Banir a pobreza. Exterminar com o preconceito. Implantar milhões de sorrisos. Transformar todas as possíveis lágrimas em água potável.
Mas não posso, e sigo assim com meus temores. Continuo com meus passos atentos ao redor do chão. Escutando mais do que é preciso, sentindo coisas que não existem.
Ah se isso tudo fosse embora... Mas não vai... Espero que a rotina se acalme, que eu volte a escrever com frequência, que meu coração se aqueça, que minha alma se aquete.

???

É uma boa pergunta questionar-se sobre as igualdades da vida. Será que estamos sempre preparados para enfrentar todas as barreiras!? Será que o preconceito realmente é barrado ou ele ainda está nos cantos das escolhas?!
É difícil dizer e parece até um pouco de rancor pensar desta forma, mas não há como evitar este pensamento.
Fica um ponto de interrogação quando nos perguntamos onde está o erro, onde foi que houve falhas... Mas é sempre assim... Haverá diversas respostas e você nunca irá saber a verdadeira.
Se o importante é competir, todos nós somos vencedores. Estamos sendo testados diariamente, tendo em mente que nossas condições são tão boas quanto às demais. Se é ou não, é complicado dizer.
Mas este mundo capitalista precisa seguir em frente. Esse veneno que mata e ao mesmo tempo da vida chamado dinheiro, que embebeda as almas dos mais puros e contamina os mais viciosos.
Prefiro ficar com a certeza de que joguei limpo, com água e vidro cristalinos. Prefiro sorrir e ficar com o que tenho, com o que possui ao longo do tempo por meus estudos, minhas leituras, meu coração aberto à solidariedade. Deus recompensa e só Ele sabe a hora certa de tudo, esperemos pelo Seu tempo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Paz, Marlise!

E se pudéssemos saber o que acontecerá em 10 minutos? Mas não é possível...
Vivemos uma vida corrida, cheia de responsabilidades e contratempos. Depois de algum tempo, vemos nossos amigos com menos frequência que o comum, até que já nem conseguimos nos lembrar quando foi o último mate.
Nos despedimos com mais rapidez e conversamos com poucas palavras, o dia-a-dia nos cobra o serviço, o estudo, as metas. E vamos deixando algumas coisas de lado... Coisas importantes e essenciais... mas que vão ficando.
Ah se pudéssemos saber quando é a hora de dar o último abraço, último beijo. A hora de não combinar mais nada para o futuro, para que essa dor não venha embalada de decepções.
E eu me pergunto: "Como assim?"
Como que tudo se perde tão fácil? A vida é uma película, pronta para ser exterminada a qualquer segundo. Um passo errado, um olhar que deixou de existir, e BUM, terminou.
Terminaram-se os sonhos, as metas. Não ficamos sabendo a nota da prova que tanto estudamos, nem poderemos fazer aquela que os estudos ultrapassaram até o gosto de curtir o feriado. Perde-se o que construiu, o que queria construir, e o que estava construindo. Acaba o ar, o coração para. E a vida se vai, como uma flor que murcha por um dia não ter recebido água. Como um pássaro que tem sua asa prejudicada, e impedido de voar, é pego pelo gato ágil. Terminam-se as lágrimas.
É no mínimo revoltante.
Essa angústia que se instalou no meu peito é uma gota apenas do sentimento dos amigos da Marlise Velleda, uma garota que por 5 dias não irá completar 23 anos. Uma flor que recém estava brotando, exalando perfume e despertando beleza pelas calçadas.
Eu só a conhecia de vista. Das redes sociais, das fotos de uma grande amiga nossa em comum, amiga esta  que sei que irá cultivar em seu peito aconchegante esse amor até seus últimos dias. Porém, mesmo que nunca tenha podido ouvir a sua voz, nem compartilhado do seu convívio, hoje me sinto abandonada. Abandonada por uma linda jovem. Sinto-me abandonada pelo falecer da juventude. Por não crer. Ou pelo menos não querer acreditar.
Com todo o meu respeito, e em compaixão à todos os seus amigos, eu te desejo: Vai em Paz Marlise.

Por mais triste que possa ser uma despedida, o que mais doi é a ausência dela... quantos não sabiam que seria a última vez? E quantos dariam a vida para que pudesse haver uma outra.

O destino é um caminho obscuro. Não se pode prever, nem dele fugir, basta aceitar. Ter fé é o melhor de todos os caminhos e a única luz para se enfrentar o destino. E por mais duro e injusto que ele possa parecer, tudo acontece por um motivo muito maior que a força humana. Aceitar é muito mais difícil do que se possa imaginar, mas é necessário, e no mínimo deve ser tentado. A dor é uma ferida que certamente deixa marcas... mas o tempo, assim como leva o que é bom, busca também o que é ruim.

A vida é tudo o que temos agora, nada mais que isso. Aproveite tudo e todos.

Isso é a única coisa que posso dizer, nada mais. Nada mais sei, nada mais tenho coragem de dizer.


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Um Ano!

Talvez eu não tenha dado o valor certo à determinadas coisas; talvez tenha-me faltado um pouco de atenção, um pouco de carinho; quem sabe sufoquei por ter exagerado em momentos impróprios...
A verdade, que eu nem mesma sei como dizer, é que somos feitos de incertezas e pouquíssimas afirmações decisivas. O que nos parece suficiente pode não ser para quem está ao nosso lado e é difícil não magoar...
Eu sei das coisas que sinto, que quero desejar, mas não sei não errar.
Pedirei desculpas quantas vezes forem necessárias... E deixarei que minhas lágrimas mostrem tudo que preciso dizer, mas que meus lábios trêmulos temem falar... Cuidarei para que meu olhar não te abale tão profundamente, mas será impossível prometer que irei contê-lo...
De meu corpo, poucas são as partes que posso filtrar. Mas as que pertencem ao coração já deixei, há muito tempo, de tentar controlar.
Sou do tipo, Meu Amor, que enxuga milhões de vezes o choro, mas que não prende uma sequer gota. Que semeia na face toda raiva e braveza que sente, mas que não segura um só sorriso.
Sou do tipo, Meu Anjo, que se afeta com qualquer palavra distorcida, mas que não nega nenhum abraço. Que perde as estribeiras fora de hora, mas que sempre tem um beijo no canto da alma para dar.
Sou do tipo que engana. Que deixa com que se enganem... e tudo sem nem mesmo optar... Engano pelas aparências, pelo fútil e desnecessário. Sempre que procurar em mim algo que viu em meu rosto sem enfrentar meu olhar, desista... Sou do tipo que tem casquinha diferente do coração... Manteiga que se veste de armadura.
Quantas foram as vezes que errei... algumas tentando acertar; outras por não saber o que fazer; e muitas delas por ser humana...
Me pego rindo de frente para o espelho... ainda não sei se sou o que eu imagina ser com essa idade quando tinha 8 anos. Não sei se tudo que eu dizia às minhas bonecas era verdade, tampouco se estou contente com o que me tornei...
A unica certeza que carrego em meu peito é a da rapidez. O tempo passa voando por nossos olhos, e sem que o percebamos, já deixamos de viver, sentir e dizer tantas coisas. Muitas vezes o que nos cala é o medo. O medo de não dar certo; de sofrer; de ter alguma outra saída. Até que tudo seja só lembrança... algumas tão boas, outras tão ruins - essas que tanto queremos apagar da memória - e não me diga que não compartilha dessa mesma certeza, pois por mais que tenhamos gostos tão distintos, das horas ninguém duvida.
Ao teu lado eu descobri uma outra pessoa. Uma mulher mais sensível do que imaginava, mas que luta com todas as forças e lágrimas para conquistar o que quer. Uma garotinha de 18 anos que acreditava no amor, mesmo não sabendo do que se tratava. E hoje, um ano depois, com 19 anos, eu posso dizer que sei não só que é, mas como é bom sentir.
Vinícius Marimon, meu namorado, amigo e cúmplice, ao teu lado descobri em mim vários sentimentos, mas dentre todos eles te agradeço por 3: Fidelidade, Gratidão e Amor.
Que o destino se encarregue do que é certo, que ele nos mostre o verdadeiro caminho, que nos dê as certezas que tanto buscamos nos erros. Mas que ele me permita ficar ao teu lado, por muito mais tempo do que eu possa imaginar...

Feliz Aniversário de Namoro...
TE AMO.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sinceramente.

    Sinceramente eu não sei se estou certa ou errada. Na verdade hoje eu não estou me importando muito com isso. O que eu tenho a dizer? palavras que vão ser soltas ao vento sem procurar um destino certo. Talvez seja exatamente esse o meu erro... Eu estou sempre procurando um destino para qualquer coisa.
    Deixa eu relaxar. Quero olhar mais para o céu com menos compromisso de admirar as estrelas. Quero olhar por olhar, olhar sem razão qualquer, sem querer, sem ter sentido. Eu preciso sentar no meio do campo e sentir essa brisa fria e deixar que os raios de sol aqueçam meu rosto. Quero deitar no chão sem medo do que anda por entre as pastagens.
     Hoje eu só preciso sorrir. Preciso fechar os olhos e imaginar o nada, o nada além das cores. Imaginar o infinito cheio de flores cor-de-rosa, com um perfume de morango fresco. Um lugar que não seja parecido com nada conhecido. Eu quero ir ao mundo desconhecido. Quero fechar os olhos e ver tudo ao mesmo tempo e depois não ver mais nada além do formato do amor. Quero enxergar todas as suas formas, provar seu sabor e sentir seu perfume. Será vermelho? terá gosto de que? Eu só sei que quero saber.
    Então eu vou sorrir para o espelho, quero ver minha felicidade por mim mesma, sem precisar de um acontecimento, quero sorrir para exercitar os lábios. Tirar uma foto para ficar admirando meu novo penteado. Talvez eu morda o canto da boca com cara de sapeca e imagine um mundo mais feminino. Eu só sei que hoje eu preciso disso que estou sentindo agora... uma paz interior, uma vontade tão grande de abraçar alguém, pode ser até um desconhecido. Quero gritar um pouco, calar o silêncio que me espanta e correr com todos os medos que se escondem dentro do guarda-roupa e embaixo da cama.
    Hoje, e amanhã, quem sabe mais uns dias, eu só quero sorrir, e sorrir, sorrir mais um pouco para não perder essa essência mágica que está passando pela minha mente agora. Então eu vou sorrir um instantezinho antes de ir dormir, só para sonhar com anjos aveludados e acordar sorrindo, mais uma vez. E para sempre.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Show para a Rainha da Fronteira.

O show dos 200 Anos de Bagé deveria começar ali pelas 16:30, já tendo em vista que os portões seriam abertos às 16:00. Como já era de se esperar, o evento tardou a iniciar, mais do que o esperado. Cheguei às 18h, já que eu pretendia ver somente a apresentação de um grupo e não me importava de perder a abertura. Mas me enganei com este pensamento. Até parece que estavam a minha espera, e para aprender a lição, tive que esperar como os demais.
A entrada parecia um formigueiro regidos pelas cabeças brancas. Eram cetenas de bageenses, atrasados como eu, sendo revistados pela Brigada Militar que trajava uniforme e boné branco.
Se eu quisesse, poderia ter contado todos os indivíduos que estavam lá, podendo ainda separar em homens, mulheres e crianças, mas devido ao escuro, a boa conversa com meus queridos amiga e namorado, e excelente repertório de música ambiente, optei por deixar o número de presentes para o contador de ingressos. Com medo de errar, não vou me arriscar dizer quantas pessoas prestigiaram o evento de reinauguração do Ginásio Presidente Médici, vulgo Militão, e os quatro grandes show's, que juntaram todos os gostos musicais. Para o nativismo, Os Fagundes teriam a alma gaúcha em suas vozes para emocionar o público. Armandinho embalando os fãs de seu reggae, delirando a galera que se agitava no ritmo da música, onde até Marina's aceitam ser Paula's, só para subir no palco e abraçar o cantor. SPC (Só Para Contrariar) não contrariou a liderança de gostos de Bagé, eleito pelo povo como melhor ritmo musical, o pagode aqueceu a noite fria que fazia no domingo a noite. Para encerrar, o tema do momento, Sertanejo Universitário, veio das cordas vocais de Pedrinho e Léo.
Para ser bem honesta, assisti até o Armandinho e depois fui para casa. Segunda-feira é dia de trabalho e já cheguei passada das 22:30 em minha querida residência. Mas o que vi e ouvi estava fora do normal. Tanto Os Fagundes, como Armandinho, fizeram os braços doer de tanto bater palma no ar. A voz cansar de tanto gritar. Em minha frente tinha uma Senhora com aparelho no ouvido, e ela dançou o tempo inteiro nos dois ritmos. De inverno a noite virou verão, era muito calor humano para pouco espaço, sim, pois nem o Militão (lindo que está), grande como é, foi suficiente para suportar as pessoas que encheram todos os espaços do ginásio.
Portanto, se eu pudesse dar uma nota de 0-10, com certeza eu daria 11.
Duzentos anos de história comemorados com muito estilo e animação. Até onde vi, só um garoto encapuzado saiu escoltado pela BM nas 4 horas e meia que estive lá.
E o melhor de tudo isso é que para cada cabecinha dançante, cantante ou quieta mesmo, eram 2kg de alimentos não perecíveis. O show de música foi também de solidariedade que irá matar a fome de muitos necessitados bageenses que, como nós, merecem rir e festejar a alegria de ser desta Rainha da Fronteira.

terça-feira, 12 de julho de 2011

O que há na velhice?

(Referente ao próximo texto)
O melhor texto não é aquele que enfeita a realidade com palavras bonitas, mas o que foi capaz de descrever uma vida.
Pode ser que eu deixe dúvidas, erros, mas não generalizo, falo de alguns casos, os mesmos que alguém deve reconhecer...


  As fotos nas estantes guardam mais que lembranças já quase esquecidas, semeiam o amarelo nas marcas do tempo. Como rastro aguçado do que ficou lá atrás, as vozes confundem histórias e fantasias. Em laços debruçados na esperança do que ainda vem, a velhice estaciona ao lado das camas solitárias.

  Quase que sem querer, o perfume amargo que embaça os cantos, com o bater dos minutos, se isola da tristeza que separa a perdida mocidade, e em sonetos esquecidos, se esquece também a gratidão.
  Com uma mala antiga, poucas roupas, alguns bibelôs, eles são expulso de seus lares. Deixam nas costas tudo que construíram, até mesmo os sonhos que deixaram de realizar. Esquecem seus sorrisos.
  E nas pegadas ocultas dos seu caminhar, ficam marcas da desilusão, daqueles que, obrigados, buscam um repouso.
  São deixados, eles e suas rugas, marcas da idade, em casas que não lhes pertencem; com pessoas que desconhecem; em quartos sem lembranças. Perdem o direito de optar, de querer, de desejar. Perdem o sentido do que é amar.
  Seus olhos de uma vida profunda trazem resquícios de lutas e conquistas; demonstram a agonia do incerto futuro. Eles que tão perto da eternidade estão, são postos a viver sob o sigilo dos corredores seguros do asilo, casas que lhes dão abrigo.
  O difícil é aceitar a inusitada verdade que assombra esses pais, avós, bisavôs, a realidade de que foram largados, abandonados. Muitos (a maioria) engolem como uma aspirina empurrada por um copo d'agua, a fria confissão de que ali estão para o seu melhor. É bom mesmo que seus ouvidos estejam cruelmente tapados para o que acontece em real: eles já não possuem lugar aqui fora. São excluídos de suas vidas para viverem da bondade e da caridade dos colaboradores. Os moradores dos asilos são tomados do direito de viver. Cercam-se de solidão em meio à multidão. Alguns se mascaram com a loucura que o tempo lhes impôs.
  Talvez os sorrisos mais sinceros que seus velhos corações possam dar, são aqueles que encaram os retratos da família, mostras de que os netos estão ficando grandes.
  Os residentes da terceira idade, os que beiram a meta de viver mais de 80 anos, conhecem os odores da vida. Sentem a alegria de ver um novo Ser vir ao mundo; E a pior dor de perder quem tem ao lado para o que resta depois da dela.
  Suas existências são fios de nylon, que se esticam quando há vontade, mas que o mais ligeiro vento derruba e, por diversas vezes, rompe.
  Se você, independente da idade que hoje tiver, lhe permitir conhecer um asilo, assim o faça. Você verá expressões de tristeza se embalarem em sorrisos, em esperança. Eles não querem seu dinheiro, nessa altura do campeonato, já não procuram se apoderar de nada; Eu só não posso lhe garantir que você não irá se emocionar. Ouvirá histórias, verá euforia, sentirá toda e qualquer curiosidade. Eles procurarão chegar perto para saber se você não é aquela filha que há um mês adia a visita; ou o filho que havia tido outra reunião e delongou o dia de ir buscá-lo; quem sabe o neto que está em período de provas e há três meses ficou de ir contar uma estória, aquela que a senhora, hoje no asilo, lhe contava quando era pequenino. E não me culpe se você sair de lá com metade da alma feliz e a outra metade em pedaços.
  Quando você estiver no portão de saída, lembre-se de olhar para trás, eles estarão ainda lhe encarando e questionando: "Por que eu ainda estou aqui?"
  E então ficam lá, contando as horas que fazem o espaço entre uma refeição e outra, caminhando em torno das árvores que dão sombra ao pátio, sentados nos bancos, trocando dialetos que talvez nós não entendamos.
  Os enfermeiros controlam seu tempo, remédio, agasalho, mas não comprimem a dor de estarem longe do tapete que fica abaixo do abajur do antigo quarto. E os segundos arrastam-se devagar, agarrados aos pesos da monotonia; Eles desacreditados do amor; e elas, ainda com paixão, sentem o coração que agora bate com cuidado.
  Ficam lembranças nas suas inteligentes conversas sobre o passado, tempos de uma mocidade que um era coberta de beleza e recheada de coragem.

  E o que resta pelo caminho deixado pelos anos que se arrastam até esse inconstante presente, é a saudade, ferida incurável, que nem o alzheimer apaga, dos melhores momentos que a vida deixou.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Tá frio né tchê?

Hoje eu fiquei analisando a maneira como eu me visto para ir trabalhar e para frequentar a faculdade nas noites de inverno. Vou colocando cuidadosamente tudo aquilo que possa me aquecer e me deixar confortável, preocupada com uma possível gripe ou mal estar. Só que quando eu me deito embaixo das cobertas geladas, e reclamo do tempo que elas levam para aquecer, eu penso em quantas pessoas não possuem nem um teto. Quantas crianças não tÊm uma meia para colocar, um blusão para vestir, uma cama para deitar, um cobertor para se aquecer... É triste pensar que existem milhares de pessoas passando frio, batendo queixo e todos os outros membros do corpo, morrendo nas calçadas com as doenças que transitam juntamente com o vento gelado, nas madrugadas cortantes do Pampa gaúcho.
Aqui onde 18ºC é calor, temperatura negativa é o que mais se encontra, e os pastos, verdes no verão, ficam brancos da geada que se forma ao amanhecer de inverno. O Sol que bate no rosto parece estar preso por uma película que filtra o seu calor, pois o frio corre pela nuca e arrepia os dedos. Sem contar os dias que chovem...
Se eu estiver insatisfeita com o tremor do meu corpo, eu tomo um banho bem quente, faço uma sopa bem gostosa, me deito e logo estou quente... Mas como fazem aqueles que buscam sua sorte nas esquinas, nas calçadas, nas drogas? Onde está a esperança daqueles que minguam na pobreza e sofrem todas as consequências naturais do tempo? Onde mora a solução dos que não possuem casa para retornar ao fim do dia? Onde está o futuro dos que não conhecem a educação?
E por mais que cada dúvida dessas me deixe extremamente triste, a que me apavora é a seguinte: "Onde é que está sendo usado os altos impostos que nós pagamos?"
Eu defendo a política, pois sei que sem ela não será possível levar o país adiante. Eu defendo as bolsas 'isso' e 'aquilo' por que apesar delas estimularem o acréscimo de filhos e a estabilidade de ficar em casa e receber dinheiro (mesmo que pouco para sustentar uma família), elas dão o que comer e vestir a tantos brasileiros que, sem isso, estariam piores do que estão. É fácil renegar o benefício para os que tiveram oportunidades de ter uma comida ao meio dia e ao fim da noite; que tiveram uma boa escola (seja ela particular, municipal ou estadual); que tiveram a felicidade de ter a inteligência suficiente de conseguir pensar, raciocinar e querer um Brasil melhor. Mas os que nada disso alcançaram não poderiam ser melhor do que são se não tivessem a oportunidade de pelo menos ter como se alimentar. Infelizmente, como alguns políticos, alguns destinam o seu dinheiro para o lado errado, com coisas erradas. Muitas vezes, ao contrário da comida, do agasalho, do estudo, esse dinheiro vai parar em bares e bocas de fumo, mas com tanto exemplo de peixe grande desviando dinheiro público, seria no mínimo estranho se os desfavorecidos não errassem.
Descordo completamente do mau uso do benefício, mas creio que, pelo menos agora, essa é uma das poucas soluções para a... como podemos chamar... TRISTEZA dos que NADA possuem.
É um tanto complicado falar neste assunto, pois ele sempre divide opiniões, mas enquanto esquentamos nossas cabeças falando sobre o Poder Público, eles continuam lá... se aposentando com 2 mandatos, ganhando salários absurdos, desviando o dinheiro que poderia gerar empregos e exterminar com a pobreza. O que nós poderíamos fazer então? MUDAR. Isso mesmo... se eu, você, nós pararmos de olhar tanto o erro dos outros para corrigir os nossos, amanhã (quando formos o futuro) estaremos governando a nossa cidade, nosso estado e nosso país. E se formos melhores do que hoje somos, com toda certeza a pobreza será menor e haverá menos gente congelando no frio do Sul.

O que existe aí dentro?

Eu já nem sei dizer por quantas vezes eu tive as mesmas dúvidas... Quantas foram as vezes que eu fiquei debruçada na janela encarando o horizonte, buscando o que há atrás do sol; Sem falar nas outras tantas que eu tentei contar estrelas sem apontar o céu...
Ou as vezes que eu esquecia a cabeça encostada na porta do quarto, com as pernas encolhidas contra o peito, pensando em tudo que eu queria ser... e em tudo que eu poderia conseguir.
Já não sei quantas lágrimas eu deixei escapar, nem quantas vezes eu tentei mascarar o rosto inchado da tristeza.
E jogava o colchão no chão, ali ele me consolava mais do que na cama, até hoje não sei o motivo.
Eu procurei me esconder em óculos escuros, fones de ouvidos, calçadas sem sol...
Eu tentei me achar em fotos bonitas, em paisagens naturais, em perfumes suaves...
E por mais que eu hoje não saiba ao certo ainda quem sou, e o que serei... E embora já não seja mais a criança dos olhos esperançosos, eu continuo aqui, atirada na cama, abraçando a pelúcia do meu ursinho, buscando carinho quando eu penso estar sozinha, tentando calar a voz do que me assombra, fugindo do medo que mora nos cantos do quarto.
Eu ainda me flagro chorando por motivos que eu desconheço; falo sozinha ou com as minhas coisas; rezo sem ter um motivo muito específico; dou risada olhando para o nada; escrevo frases soltas e apago mais tarde. Eu verifico o celular diversas vezes para ver as chamadas, leio infinitas vezes as mesmas mensagens.
Eu ainda sou carente... carente de carinho, de atenção, de ouvidos... Mesmo tendo tudo isso, quando estou sozinha eu me sinto numa concha perdida em meio ao Oceano... Morro de medo da solidão, talvez ela seja uma das coisas que mais me assusta... E por mais que eu tente não ser assim, eu continuo sendo...
                                             
As lágrimas e os sorrisos teimam comigo, pois já possuem vida própria...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Para Julgar é Preciso Conhecer.

Não me julgue pelas minhas roupas, nem pelo carro que me carrega (pois eu não tenho nenhum para chamar de meu – o que existe é o do meu pai). Não me julgue pelo meu cabelo, maquiagem ou unhas.  Nem pelo meu sapato, pela minha bolsa, pelo meu perfume ou pela minha casa (posso chamar de minha até que eu saia dela, pois em verdade ela é minha por enquanto, no tempo em que eu ainda precisar de apoio familiar, depois disso, minha cabeça será meu teto). Não me julgue pelo que acha que preciso, nem pelo que deseja me oferecer. Não me julgue pelo que os outros dizem (ou você gosta da imagem que os invejosos contam de você?!). Não me julgue pela primeira, segunda ou terceira cara; nem pela quarta ou quinta, simplesmente não me julgue pela aparência. Não me julgue pelo local que trabalho, pela faculdade que faço, nem pelo poder aquisitivo do meu pai. Não me julgue por meus pais, nem por meu irmão, avós, tios, ou sei lá mais quem você conhece ou viu passar ao meu lado. Não me julgue pelos meus amigos, nem pelas conversas distantes que você ouvir. Não me julgue pelo que você sente, nem pelo que você vê, nem pelo que você toca, nem pelo que você cheira, nem pelo que você ouve por um curto prazo de tempo, pois ele é o maior e melhor contador de verdades. Ele lhe mostrará tudo que é verdadeiro, bem como aquilo que é falso. Não acredite no que uma, duas, três, quatro pessoas lhe disserem, sempre desconfie, mentiras e fofocas andam quase que na velocidade da luz, porém, em cada lugar que pousam aparentam algo diferente.
Apenas me ouça atentamente, me observe, chegue perto. Prometo não morder, nem gritar ou lhe assustar. Pague com sua curiosidade para ver. Não me julgue por aquilo que você considera suficiente, geralmente quem desconfia nunca analisa tudo que é preciso, se precipita e julga da maneira que até então entendeu. Fique ao meu lado e preste toda a atenção possível aos meus gestos...
Analise o que me deixa em suspiros; o que me causa medo; o que realmente me deixa feliz; o que me entristece; o que me emociona; o que me causa raiva; o que me irrita. Analise o que eu falo de mim, da minha família, dos meus estudos, da minha vida. Analise o que eu falo sobre e para você; o que eu desejo de verdade; o que eu quero longe de mim; o que eu gosto de comer; que lugares eu gosto de freqüentar. Analise todos os meus diversos sorrisos; meus olhares; Analise a minha expressão ao enfrentar o seu.
Me conheça, me compreenda, me encante; se deixe conhecer, ser compreendido e encantado. Para que você possa então me julgar, não pelo que acha certo ou errado, mas pelo que você concorda ou discorda do meu modo de ver e sentir a vida.

domingo, 29 de maio de 2011

IDIOTISMO!

Diversas vezes eu acordei, abri o armário e pensei 'hoje não vou trabalhar: não tenho roupa nem calçado'. Algumas vezes antes de ir para a aula me olhei no espelho e pensei 'minha nossa... poderia ter outra cara'. Tiveram vezes que eu iria ir em uma festa e pensava 'para que tantas gorduras'. Já morri chorando pelo fato do trabalho de aula não ter sido como eu queria. Já julguei ser a pessoa mais triste do mundo. Já quis toda a felicidade para mim. Já fui dezenas de vezes egoísta. Já passei por uma pessoa na rua e recuei, pensando que poderia ser assaltada; não por preconceito, mas pelo trauma causado depois do meu assalto.
Então eu fico pensando nas pessoas que não possuem mais do que algumas peças de roupas, que não têm nem calçados. Pessoas que não podem nem se olhar no espelho, pois não possuem nada mais do que sua angústia solitária. Pessoas que passam tanta fome, que seus corpos são esqueletos vivos. Pessoas que não tem onde deitar, a não ser numa calçada imunda, embaixo de frio e chuva. Pessoas que sofrem violência todos os dias pois não possuem proteção. Pessoas que nem sabem o que é sorrir. Pessoas que não conhecem o egoísmo, pois nunca se apoderaram de nada, a não ser suas próprias fomes.
Como é ridículo parar para pensar nos meus problemas, quando existem pessoas que nada possuem... Pessoas que estão pelas ruas, pelos matos, pessoas que vivem tipo bicho...
Elas são Seres Humanos!!! Quando é que vamos deixar de olhar para nosso umbigo gordinho ou magrinho e estender a mão para quem realmente precisa?
Quando você deixa de pensar no que você quer para pensar em quem é... você está tentando entender que o mundo é feito de pessoas... pessoas iguais, racionais, emocionais... de carne, osso e sentimentos...
Você é, e continuará sendo, um idiota, cada vez que ficar gritando por não ter mais uma camisa... mais um sapato...
Dá para entender que existem bilhares de pessoas que não possuem a SORTE que você possui?
Só de você poder ler esta mensagem já considere-se um sortudo, você sabe LER... você tem acesso à informação... Então pegue as suas ferramentas e solucione o seu probleminha, seja ele qual for.
Existem pessoas doentes nos hospitais, pessoas que não sabem como será o próximo dia... e nós aqui... rindo das piadas mais idiotas da televisão. Chorando pelos motivos mais bestas do cotidiano.
Seja uma boa pessoa, fazer caridade é entrar em contato com Deus... mas acima disso, é fazer o bem para você mesmo.
Não seja um idiota... antes de surtar... pense naqueles que nem conhecem essa palavra...
Eles não possuem as oportunidades que você possui.
Você não precisa tentar mudar o mundo. Mas olhar para o lado já é um grande passo.
Pense nisso.

sábado, 28 de maio de 2011

Amar?

O Amor não é uma palavra que se pode jogar ao vento de uma maneira qualquer...
Não é um jogo que você joga e quando cansa pode desistir, largando tudo para trás.
O Amor não é uma aposta, não é uma brincadeira, não é uma aventura, que você pode abandonar...
Não é uma frase em poesia, não é a letra de uma música bonita...
O Amor é mais que tudo isso... é mais do que se pode dizer, é mais do que se pode querer. Amar não é tentar esquecer. Amar não é querer morrer.
Não se ama um humor, nem um acerto; não se ama a perfeição, até porque ela não existe.
Você não tem o direito de chamar ninguém de "Amor da minha Vida", pois você nem sabe o que realmente quer  da vida. Amar não é pronunciar palavras bonitas, nem mesmo ceder chantagens. Amar não é gritar isso para o mundo, não é jurar amor.
Amar é aceitar os erros, é perdoar, é querer acima de qualquer coisa. Amar é aceitar os defeitos, é não querer mudá-los, é incentivar o que é melhor. Amar também é dar espaço, é respeitar. Mas amar é também desculpar-se, é arrepender-se, é jogar-se de cabeça. Mergulhar sem olhar para trás.
Amar é explodir, é chorar de verdade; ou querer estar sozinho para pensar. Amar é querer ter por perto, é querer somente o cheiro; é despir-se de interesses qualquer. Amar é valorizar um abraço, o calor.
Amar é nada saber, tudo querer e não esquecer.

Talvez eu nem saiba direito o que é o Amor. Sei das coisas que sinto, que quero e que desejo. Leio diariamente todos os tipos de textos referentes ao amor, e não sei se realmente são verdades. O amor verdadeiro é aquele que brota dentro do SEU coração, e DELE você diz o que achar melhor.
Esse é o Meu Amor.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A Coisa...


Chegou de um jeito manso... não bateu na porta do quarto para não ser percebida. Não fez barulho nem vento.
Quis sussurrar mas temeu falar...
Ela engatinhou por baixo das cobertas e se infiltrou no travesseiro.
Na primeira noite não me disse nada, ficou calada, eu nem a percebi, não a vi nem senti.
Na segunda noite ela se mexeu, tocou meu cabelo e arrepiou minha nuca... senti que algo estava, não errado, mas estranho...
Meu corpo sentiu frio e os olhos procuraram algo, nada enxergava, estava escuro.
Apertei o ursinho de pelúcia e dormi.
Na terceira noite ela entrou em meus olhos e, instantaneamente, lágrimas rolaram pela minha face, cada vez mais intensas...
Na quarta noite, ela percorreu até o coração, e aumentou a pulsação.
Pronto, todos os membros estavam completamente dopados. Eles já não funcionavam como antes. Os olhos inchados das lágrimas que caiam desde a terceira noite; as narinas incomodadas; o coração acelerado; a cabeça doendo; o corpo tremia da cabeça aos pés...
Na quinta noite eu ainda não havia percebido o que era... resolvi procurar um especialista que pudesse me medicar. Afinal, eu não poderia deixar que os sintomas piorassem... essa ‘coisa’ invadiu meus sentidos.
Sai do jeito que estava, coque no cabelo, tênis e moletom...
Ao avistar o especialista a ‘coisa’ enlouqueceu de vez, ela sabia que seria expulsa de mim... o coração ficou apertadinho e o estômago louco de frio...
Eu vi o meu amor, e ele me receitou um abraço...
Senti a invasora sair por meus pés... atravessou o corpo inteiro deixando marcas de que ali esteve...
Eu quis perguntar a ele do que se tratava... mas ao tentar pronunciar as primeiras indagações, meus lábios já tinham a resposta... Encarei seu olhar e disse:
‘que SAUDADE!!!’

Morrer de Amor


Eu sempre gostei de fazer versos; a maioria deles eram pessimistas, eu vivia triste, carente, sentia falta de alguém...
Eu não sabia como seria, mas eu simplesmente necessitava.
Eu fazia planos de ir pra fora, de passar o natal e o ano novo juntos, de ter uma segunda família.
Queria ter quem abraçar ao fim do dia e uma boca quente para beijar ao amanhecer.
Eu desejava uma cabeça para acariciar e uns olhos para encarar...
Eu queria sentir o meu perfume em outra pele, misturado com outro cheiro.
Eu queria poder chorar de desespero, gritar e brigar para mais tarde fazer tudo ficar bem com carinho...
Eu queria ouvir eu te amo, e estava louca para dizer também.
Eu queria amar verdadeiramente, mesmo sem saber como se ama.
Eu queria namorar sem saber o que fazer.
Eu queria morrer de amor, para morrer feliz.
Infelizes aqueles que não conhecem a magia de se apaixonar.
Tristes os que nunca se arriscam na loucura de lutar;
Coitados os que não tiveram alguém para ver se desesperar de amor.
Triste é não morrer de amor”

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Você é louco? Espero que sim!

E você se preocupa tanto...
Com tantas coisas pequenas e desnecessárias.
E a vida é tão mais que tudo isso...
é tão mais importante do que ficarmos nos preocupando com que está por vir...
Com o que fizemos e deixamos de fazer...
Espera... o que isso mudará daqui pra frente?
Se erramos, tendemos a melhorar. Mas se não for para tirar somente essa lição, para que desenterrar o que ficou lá atrás, nas memórias esquecidas?!
Viver é tão mais que tudo isso...
Não deixe que pequenas coisas abalem grandes sentimentos.
E quando lhe disserem que você não passa de um completo louco, diga que você só é diferente do que as demais consideram normal. Afinal, qual a graça de viver, senão da maneira mais mágica? E quem disse que os certinhos acreditam em magia?
A loucura é uma forma vulgar de se chamar quem vive intensamente a alegria; e os certinhos é a maneira educada de chamar os infelizes.

Tenha várias razões; mas uma unica certeza...
A de que se você não for você mesmo... certinho ou maluco... Amando ou não...
Não chegará onde quer.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

NÃO???

Não deixe de ser você pelo fato de alguém discordar de seu pensamento. Por alguém achar que você está errado. Não mude de ideia quando os outros quiserem, mas mude quantas vezes, você, achar necessário. Não se abale por palavras distantes, por ameaças, por injustiças. Mas saiba falar, responder, ou simplesmente calar. As vezes quem menos diz é quem mais sabe.
Não desista dos seus sonhos por não ter condições suficientes de chegar neles, as verdadeiras realizações são aquelas que surpreendem você e os outros. Não faça o que os outros desejam, não negue sua própria vontade. Não deixe que digam o que é correto. Faça da sua maneira, se estiver errada, mais tarde você saberá qual é a certa.
Caminhe com suas pernas, mesmo que alguém lhe ofereça colo; quem aprendeu a carregar, foi porque um dia caminhou sozinho.
Ouça a história dos mais velhos, mas jamais deixe que a sabedoria do tempo interfiram em sua vida por completo. Mostre que um dia você também será experiente e que, para isso, você deverá cometer alguns deslizes.
Aprenda todos os dias alguma coisa, mas, pelo menos uma vez, ensine algo à alguém que duvida da sua capacidade. Não por teimosia, mas para que você mesmo consiga acreditar que pode, mesmo diante das maiores dificuldades.
Escolha sua estrada e encontre muitas barreiras. Escolha dinheiro ou sucesso; fama ou reconhecimento; ou escolha tudo; quem sabe, inverta. Mas, definitivamente, não deixe que escolham no seu lugar. Não queira poupar-se de suas tarefas, por piores que sejam, elas são somente suas. Não pegue atalhos, geralmente eles te fazem voltar no início, e recomeçar não é ruim, pelo contrário, em certos casos é a melhor alternativa, mas dependendo da circunstância, se puder escolher, vá em frente.
Cresça quando tiver maturidade suficiente para discernir as diferenças. Quando souber onde está a linha que separa o tempo.
E não importa quantas vezes você verá as horas passarem, os dias correrem... Espere! Independentemente, tudo tem o seu tempo, até mesmo as coisas ruins. Acredite profundamente no destino. Ou não... Acredite no que realmente tiver fé. Essa é a questão, você não deve crer no que querem que você creia... Você deve ir em frente quando descobrir que possui limites, que possui metas. Vá e deixe que o tempo, através das oportunidades, lhe mostre o seu potencial.
Não aceite os 'não's que a vida irá lhe dar...
Mas mostre a ela quantos 'sim's você é capaz de receber.
Afinal, não é você que abre as portas do futuro, mas é você quem bate nelas.
Estenda o braço e... vamos em frente!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

E S P E L H O!!!

Não sou bonita, sou vaidosa; tenho medo de estar feia.
Não acredito em algumas coisas reais, mas morro de medo que estraguem o meu sonho.
Não quero me desiludir, mas dificilmente fico os com pés no chão.
Morro de rir; morro de chorar.
Sou extremamente intensa.
Não vivo meias verdades, não gosto de falsidade. Não finjo gostar para agradar; transpareço exatamente o que sinto.
Sinto de verdade.
Não sei não sorrir para uma criança, mas sei fazer cara feia para muitos adultos. Mostro insatisfação quando acho necessário. Não consigo disfarçar quando é preciso.
Não é que eu não goste de escuro, eu apenas tenho medo do que pode surgir nele, já que não estou conseguindo ver.
Tenho medo do que meus olhos não enxergam.
Sou fiel.
Gosto de andar de salto alto, de maquiagem, cabelo liso, roupa bonita; mas tenho medo do que existe por trás de tudo isso.
Tenho um grande objetivo na vida, mas sei que possivelmente não conseguirei, então fico tentando me preparar para me recuperar da tristeza.
Sou carente. Sou dependente.
Não sei fazer nada sozinha. Detesto a solidão.
Tenho pavor de domingo.
Amo escrever...
Não gosto que duvidem de mim. Não suporto que gritem comigo.
Não lido bem com as críticas.
Já disse que amava sem amar, não por hipocrisia, mas por imaturidade.
Tento ser perfeita, aí vejo o quão errada sou.
Não sou a melhor namorada, nem a melhor filha, nem a melhor irmã, nem a melhor amiga, nem a melhor funcionária... pq eu não sei me esconder atrás... atrás do que acho errado.
Sou muito, mas muito chata!
Sou irritada.
As vezes eu queria ser como um objeto, que volta para a fabrica quando tem defeito... Eu queria voltar e ser uma pessoa melhor. Queria mudar algumas atitudes... dessas que só querer não adianta.
As vezes eu queria voltar na minha infância para brincar por mais uma hora, depois que já tinham me mandado dormir. Queria ter teimado um pouco mais.
As vezes eu queria voltar nos meus erros e passar uma borracha.
E as vezes eu queria ser um video game, só para resetar sempre que achasse necessário... começar tudo do início, sem os vestígios dos erros, de quando se recomeça.
Eu queria as coisas boas do passado. Queria que as ruins não tivessem me atingido.
Tenho 19 anos. Eu não sou culta. Não sei cozinhar. Não sei dirigir. Não sei nem como agradar.
Eu vou tentando, errando...
Eu queria tantas coisas que não são possíveis, e não dá...
Mas independente das coisas que estão para acontecer ainda... esse é o meu espelho, e eu não posso modificar o que as pessoas na minha volta estão vendo... essa é a Jéssica, e não um quadro, que uma cor a mais da aquarela vai modificar.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Tradução do Amor

Eu procurava um olhar que quisesse encarar o meu,
Um olhar que dissesse por sí só suas palavras,
Um olhar verdadeiro e de alma.
Procurava um olhar que fixasse o meu ao seu,
Um olhar de qualquer cor,
de qualquer raça.
Apenas procurava por um olhar que não fosse um mero olhar,
Mas sim um olhar que me fizesse crer,
Crer na realidade e não em um simples sonho.
Um Olhar sem máscaras,
Sem lentes,
Pois eu não procurava olhos bonitos,
Procurava olhares sinceros.
E encontrei.
O melhor e mais puro de todos.
Eu encontrei o olhar que é a tradução,
do que realmente é o AMOR.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Quem se deve amar?

Ame as pessoas que, quando você estiver triste, vão lhe amar. Que, mesmo sem saber, dirão algo que você está precisando ouvir.
Ame quem mora dentro de sua casa. Quem partilha do seu mesmo sangue.
Ame aquelas pessoas que você vai brigar, vai querer puxar o cabelo, mas que nunca irão te deixar.
Ame as pessoas que nunca deixarão de te amar.
Ame aqueles que irão ir embora a todo momento, mas que nunca irão te esquecer, independente do tempo que passar.
Ame aquela pessoa que te xingou por raiva, e que enfrentou o mundo por terem lhe xingado.
Ame quem você poderá acordar no meio da madrugada, que irá lhe dar uma bronca, mas que, com toda certeza, irá lhe oferecer a ajuda necessária.
Ame a melhor mulher do mundo; o melhor homem no mundo.
Ame seus irmãos.

Você é metade?

Eu não sei amar pela metade. Não conheço meio abraço; nem quase beijo.
Não sei contar meias verdades... nem tampouco dizer meias palavras.
Eu não sei medir gestos ou sentimentos.
Não consigo prestar atenção pela metade.
Eu não sei acreditar mais ou menos;
Nem rezar
Nem brincar.
Eu não mudo pela metade,
Nem sou metade de algo que disse ser.
Eu pulo por inteiro...
Dou gargalhadas completas...
Amo de verdade...
Não me peça para conviver com falsidade. Para fazer cara de feliz, diante da maldade.
Não me diga que tenho que aceitar o que eu não concordo, mesmo que eu esteja errada. Deixe que eu quebre a cara.
Não me imponha a sua ideia, deixe que eu tenha a minha e que discutamos a melhor. Não tente ser sempre o melhor.
Mostre meus erros, mas reconheça os seus também. Saiba enxergar algo além do defeito, detecte as qualidades.
Exagere!
Viva pelas beiradas da emoção, não descarte a segurança, viva com o coração.
Chegue de primeiro e seja o último a sair. Chegue por último e seja o primeiro a sair. Inverta as coisas quando achar necessário.
Não deixe que lhe digam o que fazer.
Ouça conselhos; semeie coisas boas, não só sementes, todos os tipos de diversidades que existem pelo mundo.
Acredite inteiramente em quem achar preciso; olhe para o lado as vezes.
Deixe que a brisa toque suas vistas; deixe que o sol aqueça seu coração.
Não queira namoros pela metade. Não aceite as palavras que estão ao vento.
Não seja uma meia pessoa.
Quando achar necessário... mude.
Se precisar retornar, seja você mesmo.
Não queira que todos tenham a mesma cor, nem o mesmo pensamento...
Mas acredite que não existem meios termos, pelo menos não para o amor.
Ame por inteiro.

terça-feira, 22 de março de 2011

E se fosse você?

Eu vejo fotos antigas, reviso as novas e imagino as que estão por vir. Eu sinto saudades.
Talvez, num tempo passado, tenhamos perdido momentos incríveis por nossas brigas, porém, elas hoje nos trazem risos. Talvez tenhamos deixado de lado conversas importantes, porém, elas hoje não fazem falta. Talvez pudéssemos ter valorizado mais ou menos certas coisas, porém, estas hoje estão esquecidas.
Nossa vida é um livro, páginas escritas, rasuradas, mas não arrancadas. Algumas coisas lembramos, outras tentamos esquecer, outras sequer temos conhecimento que um dia passaram aqui, por nós mesmos. Coisas sem fundamento.
Dizemos palavras que não deveriam ser ditas, mas que como pássaros livres, flutuam sem rumo e sem dono; palavras sem destino.
Só que por mais que nós as tenhamos largado ao vento, também como aves, elas em algum lugar irão parar... umas serão deixadas de lado, outras serão eternizadas. Como tudo, umas para o bem, outras para o mal. Proteja-se quem puder.
Mas em algum momento de sua vida você será vítima, e acredite, outras você será o vilão, o principal. Mesmo sem querer, em algum momento você irá ferir alguém. Entenda que em algum momento, também, outra pessoa, sem querer, irá lhe ferir.
Perdoe.
Por mais difícil que seja, por mais doloroso... ponha-se no lugar, constate todas as hipóteses, creia no que você nem imagina ser possível, pois a vida é uma surpresa. Uma caixa constantemente pronta para ser aberta, uma caixa sem referências. Ou você abre e espera, com coragem, o que está por vir; ou você, covardemente, espera que outros abram, espera a vida passar, vira um simples torcedor, enquanto tantos outros viram os astros.
Não tenha medo de arriscar.
Aprenda que quem cai aprende a levantar e caminhar; mas que quem caminha nem sempre precisou cair para aprender, simplesmente observou. Portanto, não julgue as pessoas de acordo com a sua vida, mas aprenda a observar o resto do mundo, ninguém compreende da mesma razão.
Deixe de lado certos medos, mas respeite o seu pânico, ele não está ali a troco de nada. Muitas vezes ter medo é estar em segurança. Deixe esse medo de viver, isso sim, pois só esse bem você não poderá recuperar depois de perder. Deixe os outros viverem.
Não queira que todos sejam iguais a você. Se não existir o verde, o amarelo perderá a graça. Não queira que somente seus erros sejam perdoados, para você ser perdoado, alguém terá que passar por cima de algo que você fez, portanto, em algum momento, seja essa pessoa. Não queira que a vida corra de acordo com o seu pensamento, existem bilhares de outras cabeças por aí pensando, exatamente isso, como você. E aí... todos estão errados. Não queira se aprofundar no passado de ninguém, passado é o único tempo que jamais poderá ser mudado, a menos que você seja o novo mega ultra milionário, ou seja, descobriu a máquina do tempo. Pois lá você vai encontrar pessoas que gosta, que não gosta e que não conhece. Verá pessoas bêbadas, pessoas chatas, pessoas legais e pessoas que tanto faz como tanto fez. Sentirá raiva ou prazer, mas sua raiva será tão atoa quanto seu prazer, afinal, o passado passou. Aprenda que a única coisa que você pode tirar de bom de algo ruim, é a experiência para não passar por tudo de novo. E se passar, saberá como agir. Aprenda que todas as pessoas possuem segredos e isso não quer dizer que ela não confia em você, ela apenas está tentando ter um novo melhor amigo, ela mesma. Ninguém confia em alguém se não souber confiar em sí próprio, portanto, contar algo para você mesmo não é um erro, é um consolo, pois, em algum momento, você não terá ninguém a não ser você, então aprenda a conviver com você mesmo. Aprenda que o passado de uma pessoa pode até dizer um pouco do que ela é, mas que o presente é quem determina o futuro. E com isso, aprenda que a vida é uma constante mudança de atitudes, planos, humores, sentimentos, pensamentos...
Por isso... não julgue como você achar melhor...
Apenas aceite pensando que poderia ser você.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Mesmo nesse mundo imundo.

Mesmo nesse mundo imundo, onde há traição. Onde falta perdão...
Nessa gigante bola, que gira o tempo todo, em cada segundo...
Eu tenho fé.
Eu penso em ti todo o tempo. Em meus sonhos, em meus planos, até em meus medos.
E é tudo por um fio... são sorrisos e lágrimas.
E esse sentimento que grita forte no meu coração sincero. Um desejo implacável de que continue assim, puro.
Uma vontade de te congelar no tempo, te livrar das maldades e dos perigos da vida. Te proteger das más línguas e dos maus sentimentos.
Uma vontade de eternizar esse teu sorriso, esse teu olhar... gravar essas suas palavras, soltas ao vento, que chegam aqui.
Queria poder te ter sempre aqui.
Cuidar teus passos, não por ciúmes, mas por cuidado.
Cuidar teus movimentos, não por possessividade, mas por cuidado.
Cuidar de ti... da maneira mais sincera, com o sentimento mais suave, com um carinho protetor.
Queria eternizar esses momentos, e fazer deles o espelho do para sempre.
E eu to aqui... pensando em ti... desejando que seja pra sempre. Mesmo nesse mundo imundo.

Você vai mudar

Você vai mudar quando enjoar da cor do seu cabelo; Quando achar que ele está comprido demais.
Você vai mudar quando enjoar de suas roupas; Quando achar que elas já não te servem mais.
Você vai mudar quando enjoar de ser como é; Quando achar que não está sendo como deveria ser.

Da maneira que for, do jeito que acontecer, você um dia vai mudar.
Vai modificar seu jeito de vestir e agir; Seu jeito de pensar e sentir; Vai radicalizar ou amenizar, mas vai mudar.

Seu sorriso será diferente, seu olhar terá outro foco. Seus sonhos serão outros e eles serão metas.
Sua vida será mais importante que o resto do mundo. Seu futuro será seu porto seguro.
Você será você mesmo.

Seu rosto um dia será redondo; outro será quadrado.
Seu humor um dia será negro e outro tão branco quanto a suavidade de cada sorriso de uma criança.
Suas atitudes serão infantis e outras serão mais adultas que todos os adultos de sua volta.
E um dia você irá mudar tudo isso.

Um dia você irá perceber que aquela gargalha nem era de felicidade; era desespero.
Que aquele abraço nem era carinho; era carência.
Que aquele olhar nem era interesse; era curiosidade.
Que aquele beijo nem era amor; era perda de tempo.

Nesse dia você vai perceber que o tempo passou; você ficou tão mais bonito do que já era; você está tão mais feliz do que achou que poderia um dia ser; você é você de um jeito que jamais imaginou que poderia ver.
Hoje você simplesmente mudou...
Aprendeu com os erros dos outros; com os seus. Você cresceu.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Assalto

Hoje em dia eu não vou tranquila para a parada do ônibus às 8h10', parada esta que fica na mesma quadra do meu apartamento;
Depois da meia noite não ando a pé nas ruas, nem com meu namorado, nem irmão.
Não fico na frente de casa esperando o lanche chegar de tele, não fico nem dentro só com a porta aberta.
Sempre que chego no apartamento, reviso todas as peças, inclusive em baixo das camas;
Não posso ouvir barulho de bicicleta em minhas costas que tremo do fio de cabelo ao dedão do pé;
Não posso mais ser assustada pois isso me causa sérias palpitações, me deixando com o coração na boca e em estado de nervos fora do normal; por vezes choro;
Qualquer barulho que eu ouvir, pode ser de tarde ou de noite, se eu estiver sozinha em casa, eu já acredito que alguém esteja dentro de minha casa;
Para simplificar, eu vivo com medo.
Medo? Pânico? Loucura? Necessidade de tratamento psiquiátrico?
Cada um já deu o seu diagnóstico para esse meu problema. Eu chamo de trauma.
Talvez por idiotice, pode ser também por imaturidade, eu sai com mais duas amigas de uma festa lotada que se situava perto de minha casa. Eram mais ou menos 03h30'... eu e uma delas deixamos a terceira na esquina de casa e seguimos nosso rumo, tínhamos ainda pela frente 4 quadras, nesta 4ª era a do meu apartamento. Eu tive receio, como qualquer um teria, porém não medo. Quando cheguei na metade da 3ª quadra, em frente da Universidade, onde existem 2 guardas noturnos, e no outro lado cheio de casas, eu ouvi um 'larga a bolsa'. Ao mesmo tempo ela foi puxada. Por instinto eu segurei forte. Minha amiga achou que era brincadeira, depois disso entrou em estado de choque e ficou sem reação. Ele caiu da bicicleta e isso o irritou; cai também. Senti o peso de seus pés em meus braços e pernas e a cabeça batendo fortemente no chão. Lembro de gritar tão alto que mesmo nervosa eu conseguia sentir o tom de minha voz se elevando a cada fração de segundo. NINGUÉM apareceu. Eu estava fora do ar, eu pedia inconscientemente para ele largar a minha bolsa. Eu pedia pelo amor de Deus. Essa bolsa tinha um sentimento especial, ganhei de uma pessoa muito querida e fazia apenas 1 mês que estava comigo. Mas não foi só isso que eu senti na hora. Foi pensar 'tem 35 reais ali dentro que eu não gastei na festa para usar depois'. Que pecado, eu trabalhei para ganhar os 35 reais, e o ladrão conseguiu facilmente: me batendo. Injusto não? Quando ele parou de me bater, sim minha amiga conseguiu reagir e pulou em suas costas, eu nem lembro como me levantei, eu não sentia nem dor. Ele saiu correndo, esqueceu a bicicleta e quando atravessou a rua voltou para buscar. O chinelo continuou onde estava, esse ele não pegou. Ele não usava máscara, ele não usava boné. Ele tinha uma bicicleta verde; rosto de cor parda; cabelos compridos; camisetão; bermudão. é só o que eu lembro. Corri o mais rápido que pude. Eu tinha medo de ser assaltada novamente naquela meia quadra que restava. Depois minha mãe demorou para atender o interfone. Meu medo começou novamente: como contar para meu pai que eu fui uma irresponsável? Sim a culpa era minha, fato! Fui até o quarto e contei, ele me abraçou e sentiu ódio do cara. No quarto eu notei que já tinham roxos nos braços e na perna. Vi também que meu pé sangrava muito. Passei a noite com dor. Dormi dois dias no quarto de meus pais e depois fui para uma cidade aqui perto, casa de meus avós, onde não dormi sozinha nenhum dia.
Já fez um ano e eu ainda estou assim, traumatizada. Marcada.
A questão é que já houveram pessoas que passaram por situações muito piores do que essa minha; pessoas já morreram assim; eu to aqui, levei uns pontapés mas estou aqui. Minha única sequela é o medo constante. E mesmo assim, mesmo com casos diários nos jornais, em todos, nada ocorre. Nada muda. Cada dia mais um caso, cada dia mais um ferido. Milhares de Jéssicas sendo assaltadas, violentadas, assassinadas diariamente. E o que acontece aqui? Conversam sobre o aumento de salário mínimo. Discutem sobre o estacionamento rotativo pago. Falam sobre qual político roubou mais. Divulgam as fotos das patricinhas nos jornais junto com seus boys que nada fazem. Usam páginas e mais páginas para tratar de beleza, para anúncios de carros e roupas, mas, e a preocupação com o banditismo?
Por tudo que há de mais sagrado, eu morro de medo de andar nas ruas de Bagé, uma cidade pequena. Tenho medo de sair de manhã, pois uma senhora foi assaltada 1h antes de eu sair de casa na minha rua. Tenho medo de ir pra faculdade, pois no horário da minha aula que é as 19h, uma lancheria que fica no meu caminho foi assaltada. Tenho medo de sair a noite, pois voltando de uma festa fui assaltada.
Essa é a nossa realidade.
Na hora de pedir votos, os políticos imploram, prometem... aí nós votamos... eu votei...
E sigo com medo, sigo com meu pânico.
Será que eu vou ter que ir numa psiquiatra para me tratar desse meu problema? Vou gastar mais dinheiro para me curar de um problema que a maior parte da população possui, o medo de andar pelas ruas da própria cidade.
São ladrões comuns, os que andam a pé. Os atletas, que andam de bicicleta. Os motorizados, que andam de moto. Os espertinhos, que assaltam casas...
São tantos, de tantas modalidades, que dava até para fazer um concurso de quem assalta mais.
É ridículo fazer piada com algo tão sério, mas os governantes estão achando que nossa vida é uma piada.
Os inteligentes, os cultos, os ricos, os do poder... esses que mandam e desmandam nas universidades, cidades, e tudo mais, qual é o motivo deles não organizarem um policiamento sério, que cuide nossa população, que desvie o perigo das pessoas?!
É tão triste ter que escrever sobre esse assunto, tão triste ter que escrever algo assim, eu sendo tão leiga no assunto. Mas eu estava extremamente angustiada que meu namorado saiu aqui de casa e foi para a dele. Sim, eu tenho medo pelas outras pessoas também. Eu as amo e vou continuar zelando pela proteção delas.
O que não é certo é eu ter medo de ir trabalhar; medo de ir para a faculdade; viver presa em casa nos fins de semana por medo de andar numa rua qualquer.
Peço perdão caso eu tenha sido ríspida em minhas palavras. Peço também por alguma ofensa que eu tenha causado.
Só que ninguém me pede perdão por eu ter o trauma que tenho. o ladrão? nunca mais vi... quantas ele já não assaltou... ele que tá bem... vive tranquilo, deve se dar com os outros assaltantes.
Meu nome é Jéssica Pacheco, estudante, estagiária, bailarina formada, 18 anos, tenho medo de assalto.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Para sempre aqui, perto.

E não importa o que aconteça; hoje eu sei o quanto te quero.
Que venham dias frios e chuvas intensas; que venham dias quentes e sol fervescente; hoje eu sei o quanto te quero perto, bem perto.
Pois a primeira coisa que desejo ao amanhecer é ver os teus olhos, é sentir o teu cheiro, aroma inconfundível.
Quando eu acordo é a tua voz que eu quero ouvir, sentir tua boca pronunciar nossas poesias de amor.
E de tantos medos que eu tenho, de tantas coisas que eu temo... é a tua mão que eu quero segurar para me sentir protegida...
Pois, meu amor, eu sei o quanto desejo te ter para sempre aqui, ao meu lado... Sei que quando eu estou sozinha eu desejo o teu abraço; quando estou triste eu desejo o teu carinho; eu te desejo.
A cada segundo, a cada dia, em cada mês, o que eu mais quero é te ver aqui, sempre aqui, alegrando minha vida; tirando de dentro do meu peito esse mau humor.
E quando essa brisa gelada toca meu rosto, eu lembro de como é bom te ter aqui, refrescando minhas tensões, aliviando meu pensamento pessimista.
Porque por mais que eu tenha medo, medo de te ver partir, eu continuo com esse sorriso estampado no rosto, desejando teus lábios aqui junto aos meus...
Pois, meu amor, é contigo que eu sonho todas as noites; é contigo que eu planejo o que serei daqui pra frente.
E essas brigas vamos deixar pra lá... vamos rir de todas elas, como fizemos um dia desses... rir, comemorar a vida que é tão maravilhosa.
Hoje eu sei o quanto eu te desejo aqui, e é tão bom ver que desejos são realidades...
Meu amor, fique por aqui...

Pois, Eu Te Amo!