Primeiro a gente começa a chorar; o tremor bate, o arrependimento também. Se somos pouco orgulhosas, começamos a admitir frente ao espelho que erramos; se não somos, ligamos e fazemos o mesmo.
Os dias começam a passar um pouco mais rápido, e ao contrário de pensar 24h, a gente faz isso por apenas 24 minutos. Essa tensão é substituída por uma tarefa, por um sorriso com os amigos ou por uma lágrima que rola ao lembrar que alguém está passando frio na rua.
Conforme a ferida vai secando, a gente percebe que já não lembra na mesma intensidade; que querer voltar atrás é um erro e que o passado não volta, de jeito algum. Então começamos a crer que tudo melhora, senão pelo motivo A, pelo B.
As semanas correm e quando voltamos à olhar para aquilo que nos fez cair de joelhos olhando para a lua já não faz mais sentido; tu já está gargalhando com outras piadas e sente-se bem sem maquiagem tomando um mate isolada do mundo. O relógio correu e a gente já correu demais atrás daquele que partiu para outra galáxia por contra própria.
Então a gente abre os olhos e descobre que o mundo andou; e o vento carregou consigo toda a dor que um dia pousou em nosso coração. O que era uma busca diária já não existe há dias e isso te fez bem.
É só nesse momento que a gente descobre que tudo realmente acabou; que a rota mudou e que não há mais possibilidades. Não há uma segunda chance; um "nós". A gente não quer mais.
É que nós, mulheres, somos as flores mais lindas, mais perfumadas e mais vistosas que seu jardim, homens, pode ter. Porém, quando tu nos deixa, ainda resistimos ao sol, ao vento, ao tempo, esperando pela tua água, pela tua atenção. Mas se tu demora, são os nossos espinhos que, mais tarde, te farão chorar. E se tu fores forte o suficiente para conter, saiba que as pessoas podem não ver, mas teu coração sim. E, acredite, nós conseguimos.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Amor de Peão
O toque áspero pela maciez dos calos; dedos ainda com cor de terra e um rosto de vistas cansadas. O boné ainda está sob teu pensamento, e rio alcançou a bainha da tua calça.
Teu jeito de cansado, de homem estropiado, ainda revelam mais sobre os segredos trocados no lombo que galopou pelo pasto. E por mais rude que tenha sido a prosa, com os lábios na bomba do chimarrão, o beijo virou poesia.
Tua prenda te aguarda na casa, como quem zela pela luz da vela, ao som do violão nativista. Mal sabe ela, que a mão que plantou a soja, é a mesma que treme quando encontra a sua; Mal sabe ela que o sujeito que adestra o bicho, mal consegue consigo, acalentar o coração.
Mal sabe ela, seu peão, que o sol para fora tem outro horário; que o ar por lá tem outro cheiro, e que por mais que tu busque esquecer, é quando a lua encosta na montanha do campo, que teu coração volta a bater.
Pode ser, peão, que tu não saiba sobre literatura; que não tenhas palavras de ternura; ou que mal saiba o significado da rosa vermelha. Mas de pureza tu entende; e apesar dos pesares, aprendeu a ler no olhar da prenda, para dizer com um suspiro, que mesmo que todas as flores do mundo brotassem ao amanhecer, ainda assim, perderiam para o encanto do teu sorriso.
É que talvez, peão, ela ainda não tenho compreendido, que a alma que nasce para lidar com a planta, é a mesma que purifica a saudade, em um compasso meio perdido, de um sentimento meio desajeitado.
E acredite, prenda, é no amor desse peão, que mora a felicidade.
Teu jeito de cansado, de homem estropiado, ainda revelam mais sobre os segredos trocados no lombo que galopou pelo pasto. E por mais rude que tenha sido a prosa, com os lábios na bomba do chimarrão, o beijo virou poesia.
Tua prenda te aguarda na casa, como quem zela pela luz da vela, ao som do violão nativista. Mal sabe ela, que a mão que plantou a soja, é a mesma que treme quando encontra a sua; Mal sabe ela que o sujeito que adestra o bicho, mal consegue consigo, acalentar o coração.
Mal sabe ela, seu peão, que o sol para fora tem outro horário; que o ar por lá tem outro cheiro, e que por mais que tu busque esquecer, é quando a lua encosta na montanha do campo, que teu coração volta a bater.
Pode ser, peão, que tu não saiba sobre literatura; que não tenhas palavras de ternura; ou que mal saiba o significado da rosa vermelha. Mas de pureza tu entende; e apesar dos pesares, aprendeu a ler no olhar da prenda, para dizer com um suspiro, que mesmo que todas as flores do mundo brotassem ao amanhecer, ainda assim, perderiam para o encanto do teu sorriso.
É que talvez, peão, ela ainda não tenho compreendido, que a alma que nasce para lidar com a planta, é a mesma que purifica a saudade, em um compasso meio perdido, de um sentimento meio desajeitado.
E acredite, prenda, é no amor desse peão, que mora a felicidade.
Brincando de Alice
As chances de dar certo eram praticamente as mesmas de dar errado. Cinquenta por cento para quem apostou e a outra metade para quem desejou azar.
Pode ser que a estrada estivesse um pouco limpa no início, mas sempre há um buraco aqui, ali ou acolá. Às vezes as curvas não estão sinalizadas; os atalhos levam para lugar algum; e o percurso seja alterado antes mesmo de definir o roteiro.
Porém, quem foi que disse que era seguro partir?! Que foi que falou que não era necessário arriscar?! É... talvez ainda estejamos provando o amargor da saudade; revirando uma caixa intocável de lembranças e buscando nos sonhos uma maneira de melhorar o futuro.
É... pode ser que estejamos vivendo mais de olhos fechados que deveríamos, visitando demais o faz de conta e crendo em uma fé que ninguém explica.
Porém, ainda assim, eu resolvi brincar de Alice, e nesse meu mundo sábio, onde passarinhos cantam Armandinho, eu optei por mudar a ótica. Afinal, o horizonte é meu e ele será da cor que eu quiser...
Na minha nova plataforma, vamos imaginar que tu foi viajar; tirou férias; está sem comunicação. E eu aqui, levando a vida e descobrindo o quanto é bom ser feliz, aguardo ansiosamente pelo dia que te verei voltar, com os braços no ar, gritando que o que te fez chegar, foi pelo doce prazer de me amar.
Pode ser que a estrada estivesse um pouco limpa no início, mas sempre há um buraco aqui, ali ou acolá. Às vezes as curvas não estão sinalizadas; os atalhos levam para lugar algum; e o percurso seja alterado antes mesmo de definir o roteiro.
Porém, quem foi que disse que era seguro partir?! Que foi que falou que não era necessário arriscar?! É... talvez ainda estejamos provando o amargor da saudade; revirando uma caixa intocável de lembranças e buscando nos sonhos uma maneira de melhorar o futuro.
É... pode ser que estejamos vivendo mais de olhos fechados que deveríamos, visitando demais o faz de conta e crendo em uma fé que ninguém explica.
Porém, ainda assim, eu resolvi brincar de Alice, e nesse meu mundo sábio, onde passarinhos cantam Armandinho, eu optei por mudar a ótica. Afinal, o horizonte é meu e ele será da cor que eu quiser...
Na minha nova plataforma, vamos imaginar que tu foi viajar; tirou férias; está sem comunicação. E eu aqui, levando a vida e descobrindo o quanto é bom ser feliz, aguardo ansiosamente pelo dia que te verei voltar, com os braços no ar, gritando que o que te fez chegar, foi pelo doce prazer de me amar.
sábado, 2 de novembro de 2013
#Foco
Entre tudo aquilo que você ganha, muita coisa você perde. A vida é uma caixa de escolhas, de ritmos, de se envolver e cair de cabeça. Não dá para ir atrás das dificuldades, nem criar expectativas em sorrisos que aparecem no meio da noite.
Sempre fica um pouco de quero mais quando tudo está quase perfeito, e não há como deixar que lágrimas não corram quando algo se perde na curva, no compasso, no meio de um soluço.
Talvez ainda sejamos jovens, muito jovens. Talvez já não tenhamos mais o pique de ontem. Mas viver é criar essa magia louca, incessante, de que amar é uma das formas mais fieis de ser feliz. Pode ser que entre um tombo e outro nos deixemos mais desesperançosos. Porém, depois que aprendemos a lidar com uma palavra chamada 'sonho', descobrimos que ter 'foco' é o segredo!
Sempre fica um pouco de quero mais quando tudo está quase perfeito, e não há como deixar que lágrimas não corram quando algo se perde na curva, no compasso, no meio de um soluço.
Talvez ainda sejamos jovens, muito jovens. Talvez já não tenhamos mais o pique de ontem. Mas viver é criar essa magia louca, incessante, de que amar é uma das formas mais fieis de ser feliz. Pode ser que entre um tombo e outro nos deixemos mais desesperançosos. Porém, depois que aprendemos a lidar com uma palavra chamada 'sonho', descobrimos que ter 'foco' é o segredo!
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Ela
Ela só precisava aceitar que nem tudo era como os contos diziam. Que os livros eram mais longos que as histórias de amor da vida real, e que por mais que virasse lentamente as páginas da sua história, o dia de amanhã nunca seria algo previsível como na dramaturgia.
Ela não entendia que promessas poderiam ser falsas; que paixões aconteciam e morriam na mesma intensidade. Que sua beleza ou inteligência não seriam capazes de prender nenhum roteiro e que o mundo continuaria no mesmo fluxo, mesmo que ela precisasse descer e digerir algumas verdades.
Ela sabe que nenhum carinho em foi em vão; que nenhuma palavra foi ao vento; que nenhum beijo foi fictício. Mas ainda assim era preciso compreender que romances acabam, em sua grande maioria, antes mesmo de começar.
Ela não entendia que promessas poderiam ser falsas; que paixões aconteciam e morriam na mesma intensidade. Que sua beleza ou inteligência não seriam capazes de prender nenhum roteiro e que o mundo continuaria no mesmo fluxo, mesmo que ela precisasse descer e digerir algumas verdades.
Ela sabe que nenhum carinho em foi em vão; que nenhuma palavra foi ao vento; que nenhum beijo foi fictício. Mas ainda assim era preciso compreender que romances acabam, em sua grande maioria, antes mesmo de começar.
Fragrância
Diversas vezes eu me peguei cheirando perfumes vagabundos. Não em essência, mas faltava na composição um pedaço do teu cheiro; do teu pescoço e de uma respiração descompassada e acelerada depois do beijo.
Diversas vezes eu me peguei chorando, cantando a canção já mencionada, e rindo, entre uma caixa e outra, abri lembranças, já encubadas. Talvez, entre o que sobrou, ainda restou um pouco de compaixão. Pois não se apaga, nem mesmo com borracha, as pegadas deixadas em um coração.
Diversas vezes eu me peguei ajoelhando, pedindo desculpas por erros que nem ao menos cometi. E de tantos tombos, fui colhendo mercúrio, forrando de gases machucados que já nem sangravam mais.
E de tanto aplaudir a temerosa angústia, e cultuar a fé sem compromisso, me peguei rezando, encantada pelo meu próprio pranto, que já não me bastava de nada.
E se diversas vezes eu voltar aqui, para abrir o caderno que escrevi, e lembrar dos medos que engoli, vou recordar, que para não implorar, te deixei partir.
Mas um dia hei de dizer, entre um soluço de saudade e um aperto de orgulho, que o mundo não parou. E entre um copo de água e outro, vou subtraindo as tristezas de um passado, que tampouco começou.
Diversas vezes escorei os cotovelos na janela, para ver voltar aquele que se foi. Mas de tanto errar, e cansada de ali estar, descobri que por saber voar, inteligente será aquele que tomar por decisão, ficar.
Diversas vezes eu me peguei chorando, cantando a canção já mencionada, e rindo, entre uma caixa e outra, abri lembranças, já encubadas. Talvez, entre o que sobrou, ainda restou um pouco de compaixão. Pois não se apaga, nem mesmo com borracha, as pegadas deixadas em um coração.
Diversas vezes eu me peguei ajoelhando, pedindo desculpas por erros que nem ao menos cometi. E de tantos tombos, fui colhendo mercúrio, forrando de gases machucados que já nem sangravam mais.
E de tanto aplaudir a temerosa angústia, e cultuar a fé sem compromisso, me peguei rezando, encantada pelo meu próprio pranto, que já não me bastava de nada.
E se diversas vezes eu voltar aqui, para abrir o caderno que escrevi, e lembrar dos medos que engoli, vou recordar, que para não implorar, te deixei partir.
Mas um dia hei de dizer, entre um soluço de saudade e um aperto de orgulho, que o mundo não parou. E entre um copo de água e outro, vou subtraindo as tristezas de um passado, que tampouco começou.
Diversas vezes escorei os cotovelos na janela, para ver voltar aquele que se foi. Mas de tanto errar, e cansada de ali estar, descobri que por saber voar, inteligente será aquele que tomar por decisão, ficar.
Marcadores:
fragrância; perfume; partir; asas; voar; ficar
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Sem para sempre
Às vezes é tão fácil dizer adeus. Fácil falar da boca para fora, criar rios que não têm ponte e fugir para o outro lado da rua. Às vezes é fácil fechar os olhos para perder de vista aquilo que não quer enxergar; começar a rir para evitar que as lágrimas escorram; torcer o nariz para não aceitar a verdade. Às vezes é fácil dizer que tudo passou; que o relógio é o convênio com o tempo para te curar as feridas.
Às vezes é tão fácil pisar no passado e simplesmente esquecer que há um futuro; ou deixar de viver o presente pensando no que passou e que não estará lá na frente...
Às vezes é tão fácil acreditar em mentiras que a alma conta ao coração; mas essa é a forma mais inteligente que aprendemos a viver quando nos deparamos com sentimentos burros.
A razão nem sempre será sua aliada, e por mais que tu viva uma eternidade ignorando-a, uma hora ela mostra por qual motivo é o cérebro que comanda todos os teus batimentos.
Às vezes é tão mais fácil voltar ao sonho e pedir para que ele volte a acontecer; mas aí percebemos que já fecharam o livro, e dessa vez não havia para sempre.
Às vezes é tão fácil pisar no passado e simplesmente esquecer que há um futuro; ou deixar de viver o presente pensando no que passou e que não estará lá na frente...
Às vezes é tão fácil acreditar em mentiras que a alma conta ao coração; mas essa é a forma mais inteligente que aprendemos a viver quando nos deparamos com sentimentos burros.
A razão nem sempre será sua aliada, e por mais que tu viva uma eternidade ignorando-a, uma hora ela mostra por qual motivo é o cérebro que comanda todos os teus batimentos.
Às vezes é tão mais fácil voltar ao sonho e pedir para que ele volte a acontecer; mas aí percebemos que já fecharam o livro, e dessa vez não havia para sempre.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Silenciar
Não se assuste com as minhas lágrimas, com o meu lamento, ou com a minha satisfação ao pedir desculpa.
Não se assuste com a minha mania de voltar aos fatos, de ter memória de elefante, ou de registrar cada segundo em um caixa forte.
Não se assuste com a minha ironia engraçada, com as minhas piadas, e muito menos com a minha cara de brava.
Não se assuste com as minhas mil fases, com um bom dia que envio mais tarde, ou com uma ligação que fiz mais cedo.
Não se assuste com os meus reparos, com os meus regalos, ou com a minha falta de comportamento.
Não se assuste se eu disser que gosto, se eu sentir saudades, ou se eu gritar que quero te ver.
Não se assuste com as minhas ameaças, nem com as minhas gargalhadas nervosas, muito menos com o jeito que o meu semblante se fecha.
Não se assuste com com o meu desespero, com os meus sonhos, ou com a meu medo de realizá-los.
Não se assuste com a minha mania de voltar aos fatos, de ter memória de elefante, ou de registrar cada segundo em um caixa forte.
Não se assuste com a minha ironia engraçada, com as minhas piadas, e muito menos com a minha cara de brava.
Não se assuste com as minhas mil fases, com um bom dia que envio mais tarde, ou com uma ligação que fiz mais cedo.
Não se assuste com os meus reparos, com os meus regalos, ou com a minha falta de comportamento.
Não se assuste se eu disser que gosto, se eu sentir saudades, ou se eu gritar que quero te ver.
Não se assuste com as minhas ameaças, nem com as minhas gargalhadas nervosas, muito menos com o jeito que o meu semblante se fecha.
Não se assuste com com o meu desespero, com os meus sonhos, ou com a meu medo de realizá-los.
Comece a se assustar quando eu trocar tudo isso pelo meu silêncio.
Eh...
Estou me despedindo do que me faz mal,
do que me deixou para trás,
do que não acrescenta.
Estou me despedindo de despedidas,
de partidas,
de lenços que se balançam no compasso do soluço.
Estou me despedindo das rédeas,
das falsas promessas e até mesmo do que um dia me riscou a face.
Estou me despedindo do tormento,
pois já é hora de sorrir!
Rir, baby!
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Mais uma taça de café
Pode ser que a nossa conversa hoje termine um pouco mais tarde. Talvez eu peça para você ficar, ou talvez eu simplesmente bata a porta e sente atrás dela. Você nunca sabe como fica a minha cabeça depois que você parte.
Pode ser que teu sorriso acabe semana que vem. Talvez eu acredite que alguns foram verdadeiros, ou talvez eu simplesmente esqueça a cor dos teus olhos por não acreditar mais em brilho algum.
Pode ser que a gente se entenda logo mais, ou comece a crer que o passado explica muita coisa. Talvez eu queira deitar por mais tempo no teu colo e pedir um carinho que há muito tempo não ganho. Talvez seja carência, ou simplesmente uma dor sem nomenclatura.
Pode ser que eu esteja caindo pelas beiradas, removendo a felicidade e implantando essa minha velha mania de querer que tudo seja do meu jeito. Perdão por não saber ser diferente, ou por ser tão intolerável quanto às banalidades. Acho que o medo de errar me fez ser a mais errante de todas.
Pode ser que eu esteja gritando com o olhar. Que eu esteja chorando pela boca. Que eu esteja respirando pelos ouvidos. Ou quem sabe até escutando pela respiração. Pode ser que eu tenha perdido os sentidos, ou simplesmente tenha deixado de acreditar em suas verdades.
Hey, fique. Hey, senta aqui ao meu lado. Por favor, sirva mais um copo e jogue-se para trás. Talvez eu só esteja precisando conversar, ou simplesmente esperando o dia que alguém me compreenderia.
Pode ser que seja você, ou simplesmente não.
Pode ser que teu sorriso acabe semana que vem. Talvez eu acredite que alguns foram verdadeiros, ou talvez eu simplesmente esqueça a cor dos teus olhos por não acreditar mais em brilho algum.
Pode ser que a gente se entenda logo mais, ou comece a crer que o passado explica muita coisa. Talvez eu queira deitar por mais tempo no teu colo e pedir um carinho que há muito tempo não ganho. Talvez seja carência, ou simplesmente uma dor sem nomenclatura.
Pode ser que eu esteja caindo pelas beiradas, removendo a felicidade e implantando essa minha velha mania de querer que tudo seja do meu jeito. Perdão por não saber ser diferente, ou por ser tão intolerável quanto às banalidades. Acho que o medo de errar me fez ser a mais errante de todas.
Pode ser que eu esteja gritando com o olhar. Que eu esteja chorando pela boca. Que eu esteja respirando pelos ouvidos. Ou quem sabe até escutando pela respiração. Pode ser que eu tenha perdido os sentidos, ou simplesmente tenha deixado de acreditar em suas verdades.
Hey, fique. Hey, senta aqui ao meu lado. Por favor, sirva mais um copo e jogue-se para trás. Talvez eu só esteja precisando conversar, ou simplesmente esperando o dia que alguém me compreenderia.
Pode ser que seja você, ou simplesmente não.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
#Adultos-Criança
#DiaDasCrianças: É... O tempo passou. Os anos se perderam nos ponteiros e a época de preocupação com provas já não está mais sozinha. A mamadeira virou copo; o número do pé estacionou; acordar cedo é mais que uma simples obrigação... É, pais, a infância passou. Guardei as bonecas e substitui por responsabilidades aquelas brincadeiras que acabavam sempre com o joelho roxo. O tempo passou e não teve dó daqueles que queriam ficar só mais cinco minutinhos no corpo de criança. É que o tempo passa e a gente nem vê; quase não sente. Eu já não sou nem mais adolescente. Criei meus objetivos e tracei meus planos. Mas ainda estou abaixo das asas protetoras. Asas que não me deixam sofrer; que me aliviam do frio; que negam-se de ver que esse tempo passou. Meus pais, minha vida. Para eles sempre seremos aquelas crianças, a quem tanto repreendem na ânsia de tentar educar a linha do caráter. Mas, apesar de verem nosso novo formato, é por eles que voltamos todos os dias para casa.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Quebra-Cabeça de mãe
Não, essa neném não é a Úrsula. Essa moça que agarra a bebê tem a idade que eu tenho hoje. É como trazer aos dias atuais uma relação que começou há 21 anos, quando eu nasci.
Geralmente eu ouço que as melhores amigas das minhas amigas são as suas mães. Queria muito dizer o mesmo. Estamos mais para pessoas da mesma família que moram juntas. Minha mãe sempre foi um doce, mas um doce fechado. Uma pessoa quieta, inclusive com os filhos. Mas, sempre foi mãe.
Levantou mil vezes durante a noite para me acolher... amamentou, levou ao médico, deu banho, trocou fraldas e ficou sem comer para que eu comesse. Talvez a gente não agradeça o suficiente nunca, mas um dia seremos nós que agarraremos pequenos para chamar de filhos.
Ninguém inventou um manual. Isso varia. Muda de família para família. De caso para caso. E o nosso, bem, o nosso vem sendo um exemplar com mil edições.
Mãe, ainda há muito a ser dito; há muito a ser vivido; há muito a ser superado. Nosso relacionamento é um eterno quebra-cabeça, daqueles que muitas vezes dá vontade de guardar dentro da caixa e partir para outro. Porém, quando lembro que tu é a responsável pelo presente mais divino que alguém me deu, vejo que não existe jogo sem regras; e que não há vitórias sem perdas.
EU TE AMO, AMOR INCONDICIONAL.
Geralmente eu ouço que as melhores amigas das minhas amigas são as suas mães. Queria muito dizer o mesmo. Estamos mais para pessoas da mesma família que moram juntas. Minha mãe sempre foi um doce, mas um doce fechado. Uma pessoa quieta, inclusive com os filhos. Mas, sempre foi mãe.
Levantou mil vezes durante a noite para me acolher... amamentou, levou ao médico, deu banho, trocou fraldas e ficou sem comer para que eu comesse. Talvez a gente não agradeça o suficiente nunca, mas um dia seremos nós que agarraremos pequenos para chamar de filhos.
Ninguém inventou um manual. Isso varia. Muda de família para família. De caso para caso. E o nosso, bem, o nosso vem sendo um exemplar com mil edições.
Mãe, ainda há muito a ser dito; há muito a ser vivido; há muito a ser superado. Nosso relacionamento é um eterno quebra-cabeça, daqueles que muitas vezes dá vontade de guardar dentro da caixa e partir para outro. Porém, quando lembro que tu é a responsável pelo presente mais divino que alguém me deu, vejo que não existe jogo sem regras; e que não há vitórias sem perdas.
EU TE AMO, AMOR INCONDICIONAL.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Um certo desconhecido
Tem gente que entra sem querer. Que esbarra pela calçada de uma estrada chamada vida. Que chega de mansinho, que vai ocupando o seu espaço. Danados, quando percebemos, já temos na nossa sala do nosso coração um ser sentado com os pés para cima, ainda por cima, pedindo café (ou chimarrão).
E entre um amargo e outro, entre um sorriso que cresce conforme a intensidade da prosa, a gente percebe que aquele que mal entrou, já não quer mais sair.
O dia corre, a noite encosta através da lua que bate na janela, e aquele que era só um estranho se flagra encarando o teu olhar. Já não são olhos distantes, já não temos mais medo.
Ele chegou faz pouco tempo. Se fosse fruta, ainda nem estava madura. Mas quem é que entende essa máquina humana? Quem é que já conseguiu identificar onde está o controle remoto dos sentimentos?!
Eu apenas coloquei no piloto automático...
E aí, aquela pessoa que passava, que esbarrava, que caia de boca no teu conceito, ficou. Ou melhor, tu te encontra completamente perdida naqueles olhos de cor mel, sorrindo feito boba para lábios que ainda não conhecia o sabor.
Foi pela amizade, ou pelo desconhecido, que aprendeu a confiar naquele que mal sabia que há muito já estava ali, rondando teu coração, como quem zela incansavelmente.
É que tem gente que chega assim, sem bater na porta, e toma conta. Que bom! Pode ficar, não precisa levantar. Aguarda um minuto que vou chavear a porta.
As chaves? Perdi! Esqueci onde coloquei. Afinal, quem é que precisa do que tem lá fora, se já encontrou tudo que procurava aqui dentro...
E entre um amargo e outro, entre um sorriso que cresce conforme a intensidade da prosa, a gente percebe que aquele que mal entrou, já não quer mais sair.
O dia corre, a noite encosta através da lua que bate na janela, e aquele que era só um estranho se flagra encarando o teu olhar. Já não são olhos distantes, já não temos mais medo.
Ele chegou faz pouco tempo. Se fosse fruta, ainda nem estava madura. Mas quem é que entende essa máquina humana? Quem é que já conseguiu identificar onde está o controle remoto dos sentimentos?!
Eu apenas coloquei no piloto automático...
E aí, aquela pessoa que passava, que esbarrava, que caia de boca no teu conceito, ficou. Ou melhor, tu te encontra completamente perdida naqueles olhos de cor mel, sorrindo feito boba para lábios que ainda não conhecia o sabor.
Foi pela amizade, ou pelo desconhecido, que aprendeu a confiar naquele que mal sabia que há muito já estava ali, rondando teu coração, como quem zela incansavelmente.
É que tem gente que chega assim, sem bater na porta, e toma conta. Que bom! Pode ficar, não precisa levantar. Aguarda um minuto que vou chavear a porta.
As chaves? Perdi! Esqueci onde coloquei. Afinal, quem é que precisa do que tem lá fora, se já encontrou tudo que procurava aqui dentro...
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domingo, 29 de setembro de 2013
Hora certa
Sabe, chega uma hora na vida que a gente começa a se questionar seriamente sobre o motivo de tantas coisas darem errado. Os joelhos, pobre coitados, já não aguentam mais aquela frase que diz "para aprender a levantar, é preciso cair". Sim, é fácil falar, quando os coitadinhos já estão esfarrapados e cheios de remendos. Por falar em remendar, o coração, galo véio, mais parece um farrapo.
Então, a razão, sempre sábia, começa a querer ajudar. Mal sabe ela que os olhos já não suportam mais chorar. Começam os conselhos, e o peito, quase sem voz grita... "Se fosse bom tu os vendia".
Entre a guerra que disputa a felicidade, há uma hora que a gente já não sabe se quer ser soldado, ou se prefere lançar ao céu o lenço branco, solicitando paz.
Sim, a gente só quer paz. Só quer sombra, água fresca e um sorriso no canto da boca. Será, destino, que é pedir muito ter um período de calmaria?
Mas tudo está em silêncio. Ninguém mais te escuta. A luz no fundo do túnel?! Não, ela também cansou de esperar por ti. Não há mais reciprocidade com os frutos, apenas com aquilo que te aperta.
E é aí, é nesse momento de provação, quando a gente se olha no espelho e começa a questionar o próprio caráter, que tudo muda. A chuva cai, o pasto é limpo, o vento carrega consigo aquela tristeza - até então sua velha conhecida - e evapora a angústia.
Meio desnorteado, sem saber o que fazer, de repente, como que sem querer, a dor passa. A garganta sente o ar. E tu? tu começa a descobrir que quando cansa de esperar, é por já estar na hora de chegar. Ou melhor, de abrir a porta, para um amor que está ali. Quer dizer, sempre esteve, no mesmo lugar, esperando que tua loucura pedisse para ir embora.
Quando chega essa hora, quando tudo parece de outro mundo, o sorriso grita, o coração acelera, e a felicidade te diz: Olá, cheguei, quero sentar e, por favor, me deixe ficar.
Quando tudo parecer ter ido embora, tu percebe, meu bom e querido coração, que o amor verdadeiro está ali, te abanando.
Então, a razão, sempre sábia, começa a querer ajudar. Mal sabe ela que os olhos já não suportam mais chorar. Começam os conselhos, e o peito, quase sem voz grita... "Se fosse bom tu os vendia".
Entre a guerra que disputa a felicidade, há uma hora que a gente já não sabe se quer ser soldado, ou se prefere lançar ao céu o lenço branco, solicitando paz.
Sim, a gente só quer paz. Só quer sombra, água fresca e um sorriso no canto da boca. Será, destino, que é pedir muito ter um período de calmaria?
Mas tudo está em silêncio. Ninguém mais te escuta. A luz no fundo do túnel?! Não, ela também cansou de esperar por ti. Não há mais reciprocidade com os frutos, apenas com aquilo que te aperta.
E é aí, é nesse momento de provação, quando a gente se olha no espelho e começa a questionar o próprio caráter, que tudo muda. A chuva cai, o pasto é limpo, o vento carrega consigo aquela tristeza - até então sua velha conhecida - e evapora a angústia.
Meio desnorteado, sem saber o que fazer, de repente, como que sem querer, a dor passa. A garganta sente o ar. E tu? tu começa a descobrir que quando cansa de esperar, é por já estar na hora de chegar. Ou melhor, de abrir a porta, para um amor que está ali. Quer dizer, sempre esteve, no mesmo lugar, esperando que tua loucura pedisse para ir embora.
Quando chega essa hora, quando tudo parece de outro mundo, o sorriso grita, o coração acelera, e a felicidade te diz: Olá, cheguei, quero sentar e, por favor, me deixe ficar.
Quando tudo parecer ter ido embora, tu percebe, meu bom e querido coração, que o amor verdadeiro está ali, te abanando.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Por inteiro...
Apesar de gostar bastante de brincar, e por vezes até parecer que tomei chá de palhacinho, eu não faço o tipo que leva na brincadeira. Não sei ser metade de nada; não vivo nada pela metade. A única coisa que eu corto é a laranja, mas sempre como as duas partes, então ela se termina por inteiro.
Eu não gosto de atrasos, de promessas descumpridas e de mudanças bruscas. Não aceito desculpas esfarrapadas e também percebo quando o time está me deixando para trás.
Nunca fui de jogar na titularidade, mas não vivi uma vida inteira de banco de reservas. Em outros termos, sou oito ou oitenta em quase cem por cento das coisas.
Sou difícil como qualquer outro ser feminino. Sou complicada como qualquer outra mulher. Me magoo fácil como qualquer outra menina. E choro tão facilmente quanto qualquer outro pisciano.
Eu não sei cantar, mas nunca esqueço a mensagem de uma música. Eu não sei tocar, mas nunca confundo uma melodia. Eu não sei esquecer, mas nunca deixo de perdoar.
Vai ver é por nunca ter gostado de ter ao meu lado, pessoas pela metade. Se for para ser somente uma parte, deixe-me aqui, pois assim, pelo menos eu, sou inteira.
Eu não gosto de atrasos, de promessas descumpridas e de mudanças bruscas. Não aceito desculpas esfarrapadas e também percebo quando o time está me deixando para trás.
Nunca fui de jogar na titularidade, mas não vivi uma vida inteira de banco de reservas. Em outros termos, sou oito ou oitenta em quase cem por cento das coisas.
Sou difícil como qualquer outro ser feminino. Sou complicada como qualquer outra mulher. Me magoo fácil como qualquer outra menina. E choro tão facilmente quanto qualquer outro pisciano.
Eu não sei cantar, mas nunca esqueço a mensagem de uma música. Eu não sei tocar, mas nunca confundo uma melodia. Eu não sei esquecer, mas nunca deixo de perdoar.
Vai ver é por nunca ter gostado de ter ao meu lado, pessoas pela metade. Se for para ser somente uma parte, deixe-me aqui, pois assim, pelo menos eu, sou inteira.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Um não sei que...
E entre a cruz e a espada a gente vai descobrindo como é estar entre a razão e a emoção. Entre o ir para longe e o ficar por mais algum tempo aqui. Vai colhendo uns frutos e plantando sementes de esperança pelas beiradas, na busca incessante por uma felicidade incomum.
Talvez estejamos perdidos. Loucos. Maníacos por uma verdade que não existe. Com vontade de ir às nuvens e com muito medo de tirar os pés do chão. Dúvidas contraditórias que ameaçam a nossa própria existência. Acho que é tarde para seguir e cedo demais para desistir. Mas aí vem aquela ponta de curiosidade e tudo que parecia errado, de repente se tornou tão certo...
Talvez estejamos perdidos. Loucos. Maníacos por uma verdade que não existe. Com vontade de ir às nuvens e com muito medo de tirar os pés do chão. Dúvidas contraditórias que ameaçam a nossa própria existência. Acho que é tarde para seguir e cedo demais para desistir. Mas aí vem aquela ponta de curiosidade e tudo que parecia errado, de repente se tornou tão certo...
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Solitário
Talvez seja um bocado de saudade; um pedaço de ausência; um pouco de solidão; um não sei o que de posse. Ou talvez seja simplesmente paixão.
Eu não falo de mim; eu não falo em ti; e nem ao menos em nós. Eu falo de um mundo que está aí fora. Eu comento a falta de reciprocidade. Eu lamento as lágrimas desnecessárias que rolam pelas faces alheias.
Estamos sempre com a mala pronta para ir embora; é nosso instinto. É nossa rota, faz parte da nossa vida. A diferença está em quem encontramos, em quem nos faz ter vontade de largar os anseios; a diferença está quando encontramos alguém que nos faça ficar. Ficar por mais tempo, ou para sempre, ou até depois que o Sol cair no adormecer do horizonte.
Talvez seja algo que não tem nome, que não tem explicação, que não encontra numerais, mas que também dispensa letreiro. Talvez seja algo anormal, um fato desigual, a mescla entre o riso e o choro. Talvez seja um pingo de loucura, um rastro de ternura, um sinônimo de tudo aquilo que te faz feliz.
Ou talvez seja simplesmente o tempo: que te faz cair, que te faz querer, que te faz ser o super herói que imaginava aos 5 anos de idade. Talvez só estejamos fugindo daquilo que sonhamos, perdendo nossos desejos e instalando um pouco mais de medo.
Talvez só falte coragem. Talvez seja a falta de um brilho que só reconhecemos no olhar.
Eu não falo de mim; eu não falo em ti; e nem ao menos em nós. Eu falo de um mundo que está aí fora. Eu comento a falta de reciprocidade. Eu lamento as lágrimas desnecessárias que rolam pelas faces alheias.
Estamos sempre com a mala pronta para ir embora; é nosso instinto. É nossa rota, faz parte da nossa vida. A diferença está em quem encontramos, em quem nos faz ter vontade de largar os anseios; a diferença está quando encontramos alguém que nos faça ficar. Ficar por mais tempo, ou para sempre, ou até depois que o Sol cair no adormecer do horizonte.
Talvez seja algo que não tem nome, que não tem explicação, que não encontra numerais, mas que também dispensa letreiro. Talvez seja algo anormal, um fato desigual, a mescla entre o riso e o choro. Talvez seja um pingo de loucura, um rastro de ternura, um sinônimo de tudo aquilo que te faz feliz.
Ou talvez seja simplesmente o tempo: que te faz cair, que te faz querer, que te faz ser o super herói que imaginava aos 5 anos de idade. Talvez só estejamos fugindo daquilo que sonhamos, perdendo nossos desejos e instalando um pouco mais de medo.
Talvez só falte coragem. Talvez seja a falta de um brilho que só reconhecemos no olhar.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Amor cafajeste
Há tanta coisa em ti que eu odeio, que eu nem saberia dizer
o que mais me irrita. Talvez sejam as tuas risadas, ou a maneira com que encara
o mundo. Sei lá. Teu jeito, tua voz, teu cheiro, ou até mesmo o teu abraço.
Drogas intermináveis de um início sem fim. Ou de um final que já estava pré
destinado antes mesmo do começo. Hey! Gostaria muito de compreender o motivo de
eu ter acreditado nas tuas falsas promessas. Talvez eu não possa dizer de onde
vieram as verdades, mas eu descobri todas elas.
Eu embarquei em uma loucura, mas louca mesmo eu fui no dia
em que resolvi apostar no time da terceira divisão, achando que até o final do
ano ele seria o campeão da primeira. Todos sabem que matematicamente isso é
impossível. Assim como isso. Assim como todas as vezes que eu pensei que daria
certo. Porém, cada louco com a sua mania. Cada alucinado com as suas paixões.
A expressão dos demais deixa claro o rastro dos teus
argumentos furados. Um misto de decepção e alívio fazem com que eu tenha
certeza de que agora sim estamos no caminho certo, mas, afinal, quem foi que
disse que era errado errar? Já estou cansada de dizer que são as marcas nos
joelhos que... bem! Deixa esse blábláblá de lado. Todo mundo já decorou, porém
ainda não aprendeu.
Tenho de confessar que às vezes me pego pensando no teu
olhar. Nas vezes que ele pareceu verdadeiro. Uma vez me dissestes que, do que
saia da tua boca, grande parte era brincadeira, e a outra ironia. Um mar delas,
eu diria. Em outra ocasião, disse que o que fazia de ti quem eras, era o fato
de ser sempre uma incógnita. Então afirmou que eu contasse com as tuas
atitudes, e com o olhar. Ah, esse bendito e por vezes maldito olhar que me
deixou uma saudade cravada no peito.
Sempre desconfiei que pessoas que carregam muita marra, na
verdade, eram inseguras. Pode ser que sim, pode ser que não. Nunca vou
descobrir. Como em um daqueles filmes maravilhosos que deixam o final em
suspense, só para ter a oportunidade de fazer o ‘volume’ 2. Porém, vai saber,
talvez ele nunca saia da cabeça do autor, e aí, pobre de nós, meros
espectadores.
Eu aprendi a apostar as fichas naqueles que eu jurava serem
verdadeiros. Mesmo que o resto afirmasse que não. E, ao contrário de te odiar
por ter descoberto das tantas mentiras, eu tenho pena. Sim, pena, por não teres
corrido atrás do teu sonho. Todo coração calejado, um dia já sofreu por alguém.
Por isso, antes de corroer algum outro por aí, vai atrás daquele que um dia
partiu o seu.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Procure por um amor...
Andei procurando na
literatura e nos contos cinematográficos a explicação para o amor. É estranho
ver histórias tão magníficas, cheias de barreiras vencidas, e busca-las depois
do the and, pois parecia impossível.
Talvez só estivéssemos olhando para o lado
errado.
Procure um amor que te
faça rir das coisas mais banais. Que vai se preocupar com o teu cotidiano e que
vai te questionar a todo instante se estás bem, pelo fato de estar um pouco mais
calada. Procure um amor que vai eliminar as distâncias, que vai se fazer
presente, mesmo que esteja em outro país. Procure um amor que te encha de
carinho, que te faça transbordar alegria. Um amor que te deixe esquecer os
problemas, que transforme teus dias em sol e tuas noites em luar.
Procure um amor que seja
simples, que seja complicado. Um amor que fale outros idiomas. Procure um amor
que tenha linguagem própria. Que saiba compreender os sinais do beijo. Mas que
também faça questão de traduzir o teu olhar. Procure por um amor sem limites.
Por aquele que te tira da sanidade. Que te enlouquece de tanto rir.
Procure um amor que vai te
deixar com cara de paisagem no meio da avenida. Que vai cegar a tua razão. Um
amor que te alimenta, que te contenta. Procure por um amor que te complete. Que
te faça companhia na loucura, que esteja presente na tristeza e que seja o
palco da tua alegria.
Procure por um amor que
vai ser perfeito perante os humanos, que vai entender os teus anseios e vai
curar os teus medos. Procure um amor que vai te iluminar no escuro, que vai
pegar tua mão no meio da solidão, mas que acima de tudo, vai te ver como única
em meio aos demais.
Procure um amor que esteja
procurando por ti. E quando encontrar, terás certeza de que nem os livros,
muito menos os filmes, possuem um amor tão lindo quanto o que mora dentro do
teu coração.
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Amor,
amor a distância,
amor verdadeiro
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Meus amores, meus avós!
Cheiro de infância.
Sabor de chocolate.
Suavidade de algodão doce.
Mãe e pai ao dobro.
Duas doses de amor.
O que há entre o sim e o não que nunca aprendemos a diferenciar.
Um beijo que diz 'te zelo'.
Um abraço que promete carinho eterno.
Eles são o meu porto seguro.
A minha lembrança mais
O quadro que eu pintava nas férias.
Eles são a espera do final de semana.
A estrada que não se conclui.
A comida mais gostosa do mundo e que engorda apenas a alma.
Eles são a minha alegria.
A minha ousadia.
O lugar onde eu perco o medo.
São o sinônimo das minhas verdades.
Os meus traços mais sinceros.
A minha semelhança com o futuro.
Eles são o berço do meu passado.
Meus avós. Minha reciprocidade eterna. Minha mania manhosa. Meus anjos, meus amores, meus para sempre meus.
Felizes aqueles que têm quem chamar de vó, vovô, nona, bisa... felizes os que sabem exatamente o que eu sinto neste dia. No dia em que tudo se resume a gratidão. No dia em que toda e qualquer menção de parabéns significa muito pouco, perto do que eles realmente merecem.
Eu amo cada um com todas as minhas forças e agradeço por estarem ainda em vida comigo.
Aos 21 anos, ter os 4 avós e uma bisa é mais que uma benção. É ter a certeza de que onde quer que eu esteja, eu levo comigo, o amor e a fé dos melhores pais do mundo.
Sabor de chocolate.
Suavidade de algodão doce.
Mãe e pai ao dobro.
Duas doses de amor.
O que há entre o sim e o não que nunca aprendemos a diferenciar.
Um beijo que diz 'te zelo'.
Um abraço que promete carinho eterno.
Eles são o meu porto seguro.
A minha lembrança mais
O quadro que eu pintava nas férias.
Eles são a espera do final de semana.
A estrada que não se conclui.
A comida mais gostosa do mundo e que engorda apenas a alma.
Eles são a minha alegria.
A minha ousadia.
O lugar onde eu perco o medo.
São o sinônimo das minhas verdades.
Os meus traços mais sinceros.
A minha semelhança com o futuro.
Eles são o berço do meu passado.
Meus avós. Minha reciprocidade eterna. Minha mania manhosa. Meus anjos, meus amores, meus para sempre meus.
Felizes aqueles que têm quem chamar de vó, vovô, nona, bisa... felizes os que sabem exatamente o que eu sinto neste dia. No dia em que tudo se resume a gratidão. No dia em que toda e qualquer menção de parabéns significa muito pouco, perto do que eles realmente merecem.
Eu amo cada um com todas as minhas forças e agradeço por estarem ainda em vida comigo.
Aos 21 anos, ter os 4 avós e uma bisa é mais que uma benção. É ter a certeza de que onde quer que eu esteja, eu levo comigo, o amor e a fé dos melhores pais do mundo.
Baú
A vida é tão complicada. Parece que estamos sempre esperando por algo que nunca chega. São metas incessantes, rumos que se dividem. Atitudes não pensadas e oportunidades perdidas por pensar demais. É o misto de medo e esperança, uma armadilha que não condiz com os desejos.
Talvez fiquemos focados demais no incerto, esperando o caminho apontar os erros. Deixando de agir. A gente não abre a janela esperando que a surpresa bata na porta, e ai perdemos o calor do sol e o brilho da lua, vivendo de uma felicidade de velas que se desmancham no metal. Pode ser que o destino ainda esteja tramando algo, mas será que este aperto no peito faz parte dos planos?!
Eu não sei, meu bem. Sinceramente, perdi as contas de quantas vezes sentei atrás da porta para esperar as respostas. Elas nunca vieram. Fui trocando os temas, aumentando a idade e mudando a numeração dos calçados. A sapatilha de ponta virou sapato de salto, e a maria chiquinha hoje ficou de lado para a chapinha. Os traços começaram a amadurecer e a adolescência ficou no baú das lembranças.
A saudade está no mural do quarto, recheada de recordações que tentamos não lembrar. A distância que se afasta e o futuro que bate sem parar em nosso ombro.
Mas é isso. A vida sempre vai ser assim mesmo. Uma busca constante por uma felicidade que jamais se completa. Afinal, nessa caixinha, sempre há espaço para mais uma surpresa.
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terça-feira, 23 de julho de 2013
#tattoo #liberdade
É que depois de um certo tempo, a ânsia começa a sufocar teus princípios. É uma questão de enfrentar os medos, traçar as metas e dizer adeus às frustrações.
Não são apenas riscos na pele...
É a impressão de um desejo que grita por liberdade.
Não são apenas riscos na pele...
É a impressão de um desejo que grita por liberdade.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Triste é tecer a saudade
Triste não é não ter a oportunidade de dizer 'olá', mas ser obrigado a dizer 'adeus'.
Talvez a gente só não tenha aprendido a praticar o desapego, a aceitar as perdas, a deixar partir aquele que já não quer mais ficar. Afinal, ninguém gosta do que nunca provou.
A cegueira é muito mais triste para quem já viu a luz e estar sozinho só faz sentido depois que já se esteve com alguém...
Só se descobre o amor, depois que tu já não consegue mais pensar no teu caminho sem enxergar aquela mão que te segura no precipício.
Então, o que dói não é a necessidade de ter um amor, mas a falta de quem se foi. A ausência que ressurge na lembrança. É o aperto da saudade que surge incansavelmente...
Triste não é viver na esperança de encontrar um par, mas saber que hoje ele dança valsa com outra laranja. Triste é perceber a tristeza só depois que o passado virou saudade.
Talvez a gente só não tenha aprendido a praticar o desapego, a aceitar as perdas, a deixar partir aquele que já não quer mais ficar. Afinal, ninguém gosta do que nunca provou.
A cegueira é muito mais triste para quem já viu a luz e estar sozinho só faz sentido depois que já se esteve com alguém...
Só se descobre o amor, depois que tu já não consegue mais pensar no teu caminho sem enxergar aquela mão que te segura no precipício.
Então, o que dói não é a necessidade de ter um amor, mas a falta de quem se foi. A ausência que ressurge na lembrança. É o aperto da saudade que surge incansavelmente...
Triste não é viver na esperança de encontrar um par, mas saber que hoje ele dança valsa com outra laranja. Triste é perceber a tristeza só depois que o passado virou saudade.
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sábado, 20 de julho de 2013
Jeito Menina
E desse jeito de menina com cara de 16 eu vou colhendo as flores do caminho. Ah, quantos espinhos eu catei achando que fossem folhas, mas tudo bem, um pouco de mertiolate cura a ferida. Eu dou risada das situações mais intensas e choro ao ouvir uma música que me leva ao bau de lembranças. Eu canto fora da letra e como todos os doces que me oferecem. Eu brigo com o espelho pelo menos três vezes por dia. Fujo das críticas, tapo os ouvidos diante dos avisos e fecho os olhos para não enxergar algumas verdades. Depois eu caio sentada no chão de tanta tristeza, buscando o compasso e querendo voltar à infância que meus traços trouxeram comigo.
Aos vinte e um tu sabe pouca coisa da vida, mas já está mais perto dos trinta, é uma questão de contagem regressiva. Os anos passam voando, as horas já viraram visita de médico e tu fica aí, perdida, inconstante, querendo o não e o sim que não te pertencem mais. Tu deixa de gritar por medo de ficar sem voz, mas esquece que pegou frio por querer ser a última a sair.
Essa tua estrela brilha, e o que tem de raposa querendo apagar a tua luz é quase incontável. Menina, tu te produz, passa perfume, dança todos os ritmos, foge dos caras e depois vai para casa, deita e abraça o travesseiro. Se pergunta o motivo de ainda estar sozinha, e então acorda de um sonho do qual preferia continuar dormindo para vivenciar aquela história.
Mas deixa assim, para uns tu vais ser sempre a chapeuzinho vermelho, para outros, o lobo mau que comeu a mocinha e vestiu o vestido de chapéu.
Mas sabe de uma coisa? Não vai ser a opinião alheia que vai te mudar. Portanto, trate de importar-se apenas com aqueles que te amam, pois os outros, são apenas o resto.
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sexta-feira, 12 de julho de 2013
Egoísmo
Eu quero fugir das possibilidades. Quero esvaziar o tubo de expectativas. Eu quero aquela pessoa que eu enxergo no espelho só para mim. Quero cada segundo, cada suspiro. Quero viver a gostosa essência do egoísmo.
Eu quero desligar o celular, esquecer as redes sociais. Não quero que ninguém me espere; também não pretendo estar à espera.
Quero só o cheiro de flores, quero me despir de amores, quero sonhar com o diploma e com roupas que ainda não comprei.
Quero banho de chuva sem me importar o cabelo. Quero sair de cara limpa; correr na rua de tênis.
Eu quero acordar de madrugada para ouvir house. Dirigir para qualquer lugar. Quero não ter o que procurar. Quero não ser encontrada.
Eu quero rir incansavelmente de todas as piadas. Quero tirar 10,0 no artigo científico e ir dormir cedo aos sábados.
Eu quero descobrir a esperança no chorinho de bebê, quero me encantar pela produção impecável do filme, e não por me identificar com a trama romântica e triste.
Sim, meu bem, eu quero praticar a lei do desapego. Quero ser de ninguém, mas também não quero a responsabilidade de ter alguém para chamar de meu.
Eu só quero paz! Quero sossego, quero saber o que é não estar apaixonada, pelo menos uma vez.
Quero provar esse gosto vazio, quero respirar sem pensar no amanhã. Eu quero esquecer o passado, afogar a saudade.
Eu quero desligar o celular, esquecer as redes sociais. Não quero que ninguém me espere; também não pretendo estar à espera.
Quero só o cheiro de flores, quero me despir de amores, quero sonhar com o diploma e com roupas que ainda não comprei.
Quero banho de chuva sem me importar o cabelo. Quero sair de cara limpa; correr na rua de tênis.
Eu quero acordar de madrugada para ouvir house. Dirigir para qualquer lugar. Quero não ter o que procurar. Quero não ser encontrada.
Eu quero rir incansavelmente de todas as piadas. Quero tirar 10,0 no artigo científico e ir dormir cedo aos sábados.
Eu quero descobrir a esperança no chorinho de bebê, quero me encantar pela produção impecável do filme, e não por me identificar com a trama romântica e triste.
Sim, meu bem, eu quero praticar a lei do desapego. Quero ser de ninguém, mas também não quero a responsabilidade de ter alguém para chamar de meu.
Eu só quero paz! Quero sossego, quero saber o que é não estar apaixonada, pelo menos uma vez.
Quero provar esse gosto vazio, quero respirar sem pensar no amanhã. Eu quero esquecer o passado, afogar a saudade.
Eu quero ser só minha. Eu preciso, depois de 21 anos, de mim.
Um dia seremos a fotografia amarelada da estante
Um dia vai ser apenas uma fotografia amarelada, no quadro das lembranças. Um dia serão apenas resquícios dos nossos sorrisos, uma infância colorida que há muito ficou para trás...
Um dia seremos apenas os ex adolescentes, com uma saudade que aperta quando o coração lembra daquilo que a sua memória tenta esquecer. Um dia, um dia chegaremos aos cabelos brancos, às rugas embaixo dos olhos, às mãos cansadas.
Um dia teremos o tempo e o dinheiro que hoje não temos, mas vai faltar a disposição que nos faz virar as noites dançando, tentando ver o sol raiar e beijar a lua. Seremos distantes, constantes, pessoas de mundos diferentes. Seremos a metáfora do passado. A inquietude dos lamentos.
Um dia seremos aqueles que se espantam pelo fato do filho do colega de faculdade estar se formando também. Nos espantaremos com a ausência de paciência. Com a vontade de ficar em casa todos os finais de semana. Um dia sentiremos falta das aventuras, das discussões, dos medos e até daquelas manhãs cansativas de inverno no pampa.
Um dia seremos o que sobrou de nós mesmos, o que fizemos das nossas escolhas, o que sobramos do nosso destino. Um dia seremos o que restou de quem deixamos passar, de quem não pedimos para ficar, de quem nunca deveria ter entrado.
Seremos o sim e o não, e já não teremos tanto tempo para corrigir o que ficou para trás. Tentaremos passar a borracha nos velhos erros, na falta de experiência, nas péssimas escolhas, mas será tarde, ali estaremos, sentados em uma cadeira num final de domingo - o dia que durante toda a sua vida tu odiou, mas que hoje tem cheiro de mofo.
Um dia sentiremos o peso da idade e teremos raiva de termos escondido a nossa juventude atrás das desculpas. Atrás dos estudos. Um dia iremos perceber que a distância só existe entre o que temos e o que ficou. Entre aquilo que nos tornamos e que gostaríamos de ter sido. Um dia descobriremos que a distância é uma bobagem, é um tiro no pé, é uma meta que deveria ser encarada a cada amanhecer. Um dia seremos o rio de lágrimas que lamenta.
Por isso, corre atrás, arrisque, caia mil e quinhentas vezes. Rasgue o joelho e depois faça pontos. Arranque os cabelos de preocupação, vire os dias sem dormir, coma todos os doces que achar que deve no meio do regime. Cante no meio da rua, não só no chuveiro. Dê risadas estrondosas entre os amigos. Tenha amigos. Tenha melhores amigos. Tenha irmãos feitos de afinidade. Pratique a reciprocidade.
Pois é inevitável. Esse dia vai chegar. Então, que ele nos pegue rindo, debochando, e, de preferência, com aquele cara lindo da faculdade ao seu lado, de mãos dadas, vendo que tu tinha razão: ele era o cara da tua vida.
Vá até onde der. Se não der, recomece.
Um dia seremos apenas os ex adolescentes, com uma saudade que aperta quando o coração lembra daquilo que a sua memória tenta esquecer. Um dia, um dia chegaremos aos cabelos brancos, às rugas embaixo dos olhos, às mãos cansadas.
Um dia teremos o tempo e o dinheiro que hoje não temos, mas vai faltar a disposição que nos faz virar as noites dançando, tentando ver o sol raiar e beijar a lua. Seremos distantes, constantes, pessoas de mundos diferentes. Seremos a metáfora do passado. A inquietude dos lamentos.
Um dia seremos aqueles que se espantam pelo fato do filho do colega de faculdade estar se formando também. Nos espantaremos com a ausência de paciência. Com a vontade de ficar em casa todos os finais de semana. Um dia sentiremos falta das aventuras, das discussões, dos medos e até daquelas manhãs cansativas de inverno no pampa.
Um dia seremos o que sobrou de nós mesmos, o que fizemos das nossas escolhas, o que sobramos do nosso destino. Um dia seremos o que restou de quem deixamos passar, de quem não pedimos para ficar, de quem nunca deveria ter entrado.
Seremos o sim e o não, e já não teremos tanto tempo para corrigir o que ficou para trás. Tentaremos passar a borracha nos velhos erros, na falta de experiência, nas péssimas escolhas, mas será tarde, ali estaremos, sentados em uma cadeira num final de domingo - o dia que durante toda a sua vida tu odiou, mas que hoje tem cheiro de mofo.
Um dia sentiremos o peso da idade e teremos raiva de termos escondido a nossa juventude atrás das desculpas. Atrás dos estudos. Um dia iremos perceber que a distância só existe entre o que temos e o que ficou. Entre aquilo que nos tornamos e que gostaríamos de ter sido. Um dia descobriremos que a distância é uma bobagem, é um tiro no pé, é uma meta que deveria ser encarada a cada amanhecer. Um dia seremos o rio de lágrimas que lamenta.
Por isso, corre atrás, arrisque, caia mil e quinhentas vezes. Rasgue o joelho e depois faça pontos. Arranque os cabelos de preocupação, vire os dias sem dormir, coma todos os doces que achar que deve no meio do regime. Cante no meio da rua, não só no chuveiro. Dê risadas estrondosas entre os amigos. Tenha amigos. Tenha melhores amigos. Tenha irmãos feitos de afinidade. Pratique a reciprocidade.
Pois é inevitável. Esse dia vai chegar. Então, que ele nos pegue rindo, debochando, e, de preferência, com aquele cara lindo da faculdade ao seu lado, de mãos dadas, vendo que tu tinha razão: ele era o cara da tua vida.
Vá até onde der. Se não der, recomece.
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Etiqueta cardíaca
Sim, eu gostaria tanto de ser diferente. De aprender com os tombos. De mudar um pouquinho após cada decepção. Queria parar de olhar para o passado e imaginar o futuro. Encarar o presente. Usar a inteligência.
Talvez a gente fique tentando descobrir verdades nas mentiras. Apostando em promessas que nunca existiram. Vivendo sozinhos aquilo que deveria ser a dois.
O tempo vai passando, o gosto vai mudando, mas as consequências vão se repetindo.
Quantas vezes eu já quis desistir, deixar de lado aquilo que me assusta, prender o destino na fé e simplesmente deixar rolar. Mas aí vem a saudade - sua bandida - e aperta o coração, sufoca a garganta e faz a razão dar um passeio para bem longe, te deixando completamente desprotegida. Sim, aí a gente erra. A gente peca. A gente volta a cometer as atrocidades que apontamos na lista do "não fazer nunca mais".
A gente chora, se escabela, tropeça, soluça e até bebe, na tentativa insana de curar uma ferida que não remete culpados, que não julga inimigos. Uma dor latente que se sustenta pela própria essência de ser desconfortavelmente estúpida.
Talvez eu devesse ter ficado mais desconfiada. Quem sabe, cética. Mas ainda assim, algo aqui dentro grita, lateja, acelera os batimentos, faz o sangue subir e pronto, lá se foram todas as promessas de inquietude.
Eu to me sentindo num escuro sem vela, sem esqueiro, sem fósforo, sem luz solar, sem energia. Eu estou me sentindo no buraco mais apertado de todos, no poço quilométrico, na estrada sem saída. Eu me sufoco em cada tentativa de sair daqui, perco as forças e logo mais já perdi as esperanças.
Eu queria tanto descobrir onde foi que eu errei. Onde eu deixei as falhas entrarem e tomarem as rédeas da situação. Queria tanto detectar os problemas para saná-los de uma só vez. Mas enquanto isso não acontece, eu fico aqui, descobrindo a cada noite, o quão burra eu posso ser. Sim, eu falo de burrice, pois uma coisa é não saber o que fazer, outra, é fazer completamente o contrário do que manda o manual de instruções.
Talvez a gente fique tentando descobrir verdades nas mentiras. Apostando em promessas que nunca existiram. Vivendo sozinhos aquilo que deveria ser a dois.
O tempo vai passando, o gosto vai mudando, mas as consequências vão se repetindo.
Quantas vezes eu já quis desistir, deixar de lado aquilo que me assusta, prender o destino na fé e simplesmente deixar rolar. Mas aí vem a saudade - sua bandida - e aperta o coração, sufoca a garganta e faz a razão dar um passeio para bem longe, te deixando completamente desprotegida. Sim, aí a gente erra. A gente peca. A gente volta a cometer as atrocidades que apontamos na lista do "não fazer nunca mais".
A gente chora, se escabela, tropeça, soluça e até bebe, na tentativa insana de curar uma ferida que não remete culpados, que não julga inimigos. Uma dor latente que se sustenta pela própria essência de ser desconfortavelmente estúpida.
Talvez eu devesse ter ficado mais desconfiada. Quem sabe, cética. Mas ainda assim, algo aqui dentro grita, lateja, acelera os batimentos, faz o sangue subir e pronto, lá se foram todas as promessas de inquietude.
Eu to me sentindo num escuro sem vela, sem esqueiro, sem fósforo, sem luz solar, sem energia. Eu estou me sentindo no buraco mais apertado de todos, no poço quilométrico, na estrada sem saída. Eu me sufoco em cada tentativa de sair daqui, perco as forças e logo mais já perdi as esperanças.
Eu queria tanto descobrir onde foi que eu errei. Onde eu deixei as falhas entrarem e tomarem as rédeas da situação. Queria tanto detectar os problemas para saná-los de uma só vez. Mas enquanto isso não acontece, eu fico aqui, descobrindo a cada noite, o quão burra eu posso ser. Sim, eu falo de burrice, pois uma coisa é não saber o que fazer, outra, é fazer completamente o contrário do que manda o manual de instruções.
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aprendizado,
coração teimoso,
tombos
Tu senta, pensa, analisa os fatos, chora. Depois sorri, lembra do que é bom, sente saudades. Aí começa a se arrepender, logo já conclui que não, que era melhor assim. O coração borbulha, quer mais que tudo. A razão diz "stop", alerta, dá sinal vermelho e elimina o amarelo. Mas sempre dá para apostar mais um pouquinho. Ir mais além. A luz no fundinho do túnel ainda não está visível, mas perto. Tu te faz presente, constante, insistente. Pensa que está no caminho certo, cai, rala o joelho, olha as placas e percebe que entrou no atalho errado. Ai tu levanta. Repensa tudo. Diz que vai mudar. Refaz os planos. A noite cai e lá está tu, mais uma vez, contando essa história, pela milésima vez.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Papo adulto
Há coisas que simplesmente não têm explicação. Por mais que eu tente, que eu vasculhe e que eu arrombe o coração, existem sentimentos que ficam ali, empedrados, sugando toda e qualquer esperança que pousa ao lado do travesseiro. Às vezes eu tento enxota-la com o sol, dentre outras, faço com que ela se apaixone pela lua, mas ainda assim, quando a noite cai, ali está ela, me esperando, pronta para criar um mar de expectativas.
Mas afinal, quem é que entende de amor? Os escritores? Os amantes? Os autores? Os músicos? Não, meu bem, esta é uma droga entorpecente que ninguém compreende. Um fruto proibido, um pedaço de tecido que remenda os outros sentimentos.
Talvez nós estejamos esperando pelo inesperado. Querendo ver o the and em uma sala de cinema que já ficou vazia.
Eu compreendi a diferença entre eu e você. Entre o que nos separa. Eu limpei o retrovisor e enxerguei o passado. Você estava ali o tempo todo, sentado, me esperando e eu aqui, fugindo para o futuro incerto.
Eu encontrei você no caminho, sem querer. E te deixei ficar. Eu não sabia que a brincadeira poderia - de uma hora para outra - virar papo de adulto. Mas quem é que consegue prever.
Eu só sei que quando é pra acontecer, simplesmente acontece.
Mas afinal, quem é que entende de amor? Os escritores? Os amantes? Os autores? Os músicos? Não, meu bem, esta é uma droga entorpecente que ninguém compreende. Um fruto proibido, um pedaço de tecido que remenda os outros sentimentos.
Talvez nós estejamos esperando pelo inesperado. Querendo ver o the and em uma sala de cinema que já ficou vazia.
Eu compreendi a diferença entre eu e você. Entre o que nos separa. Eu limpei o retrovisor e enxerguei o passado. Você estava ali o tempo todo, sentado, me esperando e eu aqui, fugindo para o futuro incerto.
Eu encontrei você no caminho, sem querer. E te deixei ficar. Eu não sabia que a brincadeira poderia - de uma hora para outra - virar papo de adulto. Mas quem é que consegue prever.
Eu só sei que quando é pra acontecer, simplesmente acontece.
A gente inventa o estilo, muda as estratégias, traja o social e se importa com o descontraído. Larga as armas, perde os apetrechos, vai pra guerra e volta com a bandeira branca. A gente aprende a viver quando se despe dos interesses, quando descobre que há muito mais felicidade nos detalhes. A gente aprende quando descobre a lembrança. Quando entende a saudade.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Existem diversos jeitos de ser feliz. Um deles é aceitar. Aceitar os erros, as indiferenças, os silêncios e até as respostas negativas.
Talvez a gente fique tempo demais batendo na mesma tecla, tentando modificar o que já está empedrado, lapidando o que já foi lapidado. É mais fácil aceitar. Aceitar que o pau nasceu torto, que o outono de 2013 já acabou, que o frio é inevitável.
Sim, amores vêm e vão. Saudade dá e passa. Lágrimas caem e secam. O sol nasce, mas dá espaço para a Lua também.
Eu aprendi a ser feliz quando comecei a aceitar. Quando me deixei levar. Quando redescobri as verdades no teu olhar. Eu me deixo encantar, eu me permito sonhar, eu não pretendo cavocar o passado - nem o futuro. Meu bem, eu encerrei as expectativas, eu passei remédios nas feridas e agora eu estou a sorrir. Quero apenas aproveitar aquilo que me deixa assim, boba de felicidade.
Eu apenas aprendi a aceitar.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Ele é o cara
Sinceramente?
Eu não me importo com o que você pensa dele, nem se você o odeia, se acha que ele errou, ou se tem medo que eu me machuque. Não, muito pelo contrário, enquanto os 'certinhos' me fizeram chorar, ele foi o cara que me fez rir de um jeito que doia a barriga; depois ele me abraçou e disse que eu era especial.
Eu não me importo com as coisas que ele já fez, nem com as coisas que ele já disse. Eu já esqueci as nossas brigas e até aquela discussão que me fez ficar roxa de vergonha. Pois ele já me abraçou na frente dos amigos, já me deu a mão e me tirou o medo.
Eu não me importo se você acha sinceridade algo ruim, ou se você acha que ele não foi feito pra mim, nem eu pra ele, o encaixe foi perfeito, de um jeito que, confesso, nos surpreendemos.
Enquanto o bom moço, sorridente que diz amém para tudo sorri para você, ele me deixava plantada esperando com ilusões falsas. Enquanto o cara que você julga ser do mal, me enche de coragem e me faz muito mais mulher do que eu pensava que podia ser.
Sim, eu sei que as coisas não estão como eu gostaria. Eu sei que já pareci chateada. Mas quem é que vive nos contos de Alice? Ninguém.
Meu bem, ele é o cara. Talvez não seja ao pé da letra de Roberto Carlos, mas do seu jeito ele conseguiu me fazer feliz.
Os contratempos surgiram, mas, se um dia eu voltar a ser aquela que faz ele sorrir, com toda certeza eu abraçarei ele mais forte, para poder dizer sem medo algum aquilo que eu estava tentando esconder do resto do mundo: é por confiar em ti que eu estou aqui, te esperando.
Eu não me importo com o que você pensa dele, nem se você o odeia, se acha que ele errou, ou se tem medo que eu me machuque. Não, muito pelo contrário, enquanto os 'certinhos' me fizeram chorar, ele foi o cara que me fez rir de um jeito que doia a barriga; depois ele me abraçou e disse que eu era especial.
Eu não me importo com as coisas que ele já fez, nem com as coisas que ele já disse. Eu já esqueci as nossas brigas e até aquela discussão que me fez ficar roxa de vergonha. Pois ele já me abraçou na frente dos amigos, já me deu a mão e me tirou o medo.
Eu não me importo se você acha sinceridade algo ruim, ou se você acha que ele não foi feito pra mim, nem eu pra ele, o encaixe foi perfeito, de um jeito que, confesso, nos surpreendemos.
Enquanto o bom moço, sorridente que diz amém para tudo sorri para você, ele me deixava plantada esperando com ilusões falsas. Enquanto o cara que você julga ser do mal, me enche de coragem e me faz muito mais mulher do que eu pensava que podia ser.
Sim, eu sei que as coisas não estão como eu gostaria. Eu sei que já pareci chateada. Mas quem é que vive nos contos de Alice? Ninguém.
Meu bem, ele é o cara. Talvez não seja ao pé da letra de Roberto Carlos, mas do seu jeito ele conseguiu me fazer feliz.
Os contratempos surgiram, mas, se um dia eu voltar a ser aquela que faz ele sorrir, com toda certeza eu abraçarei ele mais forte, para poder dizer sem medo algum aquilo que eu estava tentando esconder do resto do mundo: é por confiar em ti que eu estou aqui, te esperando.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Errar - o verbo conjugado por todos
Quem tem um blog, não procura ganhar dinheiro, pois ele não possui fins lucrativos, principalmente o meu. Quem vem aqui, busca muitas vezes um consolo, uma palavra que acalente o coração aflito. Sempre procurei escrever aquilo que eu sinto. Às vezes parece profundamente triste, entre outras, uma alegria que quase não cabe entre o casamento de vogais e consoantes. Mas, quem é que não vive de momentos bons e ruins?!
Meu destempero, para algumas pessoas, é confuso, algo que nem precisava ser lido. Para outras, é a melhor maneira que encontram de solucionar problemas. Quando a gente vê uma história parecida com a que a gente vive, algo mais forte nos diz 'vai à luta', ou simplesmente, 'desista'. Eu confesso que em poucos instantes eu fui à favor da desistência. Como dizem os sábios, o não tu já possui, agora vamos atrás do sim.
Nem sempre adiantou. Para ser sincera, poucas foram as vezes que isso aconteceu. Mas algo é mais forte que a minha razão, e sim, eu sempre acabo trilhando o rumo sentimental dos fatos. Creio que uma pisciana tende a cair nas piores tentações, errando e muito, mas quem disse que é fácil? Outro verso lindo que eu conheço, é aquele que diz "o coração tem razões que a própria razão desconhece". E é isso mesmo.
Sim, todos os meus textos são baseados em uma história real. Queria usar minha imaginação para criar contos literários, mas não consigo me desligar do meu próprio romance. Confesso que jurei que jamais escreveria isto, pelo menos por enquanto, enquanto a poeira está tapando a nossa visão sobre tudo que aconteceu, mas mais uma vez estou aqui, lidando entre o certo e o errado. Cuspindo verdades.
Minha intenção nunca foi criar um personagem monstro, como tu acreditou que fosse. Não, eu não faria o meu príncipe encantado virar sapo, não nos meus poemas. Talvez o coração, meio calejado - para não dizer muito - esteja um pouco áspero, e as palavras estão formando frases magoadas. Mas eu não estaria aqui, cantarolando versos sem melodia, remando contra uma saudade que transpõe todo e qualquer sentimento. Se toda lembrança não acabasse em risos que tu plantou em mim.
Sim, a minha vontade é de desconectar, te desligar. A minha vontade é de afogar as tuas palavras, mas eu não posso. Nem por um segundo eu consigo te esquecer. Nem quando eu encaro o espelho, e me vejo em você. Nem quando eu, inconscientemente, me pego procurando fotos antigas, tentando provar para mim mesma que o passado está tão próximo e que o presente não dará futuro algum. Pois nem por um segundo eu deixo de sentir a tua falta. Nem mesmo que eu queira. Nem mesmo quando rezo pedindo por tantas coisas, até mesmo por ti.
E o que dizer deste ciúmes bobo, infantil, e completamente sem motivo que surge a cada frase... um misto de calor e dor que vão rasgando o peito a cada palavrinha, a cada final de música que eu escuto. A cada vez que eu entro na tua rede social e busco entender que acabou, o que nem começou.
Hoje eu já descobri que não é só a distância, que não são apenas as diferenças, tampouco a desconfiança, que separam os nossos mundos tão opostos. Hoje eu descobri que não são apenas as intrigas, a falta de informações, ou a sinceridade que nos deixa assim, fugindo. Hoje eu descobri que é o silêncio, o teu silêncio, o meu silêncio, que fez de nós dois, pessoas tão amáveis, calados diante daquilo que estava ali.
Eu hoje engoli o choro. Não, não foi tu que me fez chorar. Foram as circunstâncias, foi o medo, foi o excesso de expectativa. Foi o pânico de te perder, mesmo antes de te ter. E mesmo que algo aqui dentro grite compulsivamente para eu não acreditar, eu sei que foi sincero. E talvez eu devesse te deixar de lado, completamente isolado, mas ainda assim, mesmo que sem querer, eu continuaria aqui, como estou, completamente apaixonada.
Eu errei, tu errastes, ele errou, nós erramos, vós erreis, eles erraram... errar é um verbo conjugado por todos, pois quem nunca, que atire a primeira pedra.
Meu destempero, para algumas pessoas, é confuso, algo que nem precisava ser lido. Para outras, é a melhor maneira que encontram de solucionar problemas. Quando a gente vê uma história parecida com a que a gente vive, algo mais forte nos diz 'vai à luta', ou simplesmente, 'desista'. Eu confesso que em poucos instantes eu fui à favor da desistência. Como dizem os sábios, o não tu já possui, agora vamos atrás do sim.
Nem sempre adiantou. Para ser sincera, poucas foram as vezes que isso aconteceu. Mas algo é mais forte que a minha razão, e sim, eu sempre acabo trilhando o rumo sentimental dos fatos. Creio que uma pisciana tende a cair nas piores tentações, errando e muito, mas quem disse que é fácil? Outro verso lindo que eu conheço, é aquele que diz "o coração tem razões que a própria razão desconhece". E é isso mesmo.
Sim, todos os meus textos são baseados em uma história real. Queria usar minha imaginação para criar contos literários, mas não consigo me desligar do meu próprio romance. Confesso que jurei que jamais escreveria isto, pelo menos por enquanto, enquanto a poeira está tapando a nossa visão sobre tudo que aconteceu, mas mais uma vez estou aqui, lidando entre o certo e o errado. Cuspindo verdades.
Minha intenção nunca foi criar um personagem monstro, como tu acreditou que fosse. Não, eu não faria o meu príncipe encantado virar sapo, não nos meus poemas. Talvez o coração, meio calejado - para não dizer muito - esteja um pouco áspero, e as palavras estão formando frases magoadas. Mas eu não estaria aqui, cantarolando versos sem melodia, remando contra uma saudade que transpõe todo e qualquer sentimento. Se toda lembrança não acabasse em risos que tu plantou em mim.
Sim, a minha vontade é de desconectar, te desligar. A minha vontade é de afogar as tuas palavras, mas eu não posso. Nem por um segundo eu consigo te esquecer. Nem quando eu encaro o espelho, e me vejo em você. Nem quando eu, inconscientemente, me pego procurando fotos antigas, tentando provar para mim mesma que o passado está tão próximo e que o presente não dará futuro algum. Pois nem por um segundo eu deixo de sentir a tua falta. Nem mesmo que eu queira. Nem mesmo quando rezo pedindo por tantas coisas, até mesmo por ti.
E o que dizer deste ciúmes bobo, infantil, e completamente sem motivo que surge a cada frase... um misto de calor e dor que vão rasgando o peito a cada palavrinha, a cada final de música que eu escuto. A cada vez que eu entro na tua rede social e busco entender que acabou, o que nem começou.
Hoje eu já descobri que não é só a distância, que não são apenas as diferenças, tampouco a desconfiança, que separam os nossos mundos tão opostos. Hoje eu descobri que não são apenas as intrigas, a falta de informações, ou a sinceridade que nos deixa assim, fugindo. Hoje eu descobri que é o silêncio, o teu silêncio, o meu silêncio, que fez de nós dois, pessoas tão amáveis, calados diante daquilo que estava ali.
Eu hoje engoli o choro. Não, não foi tu que me fez chorar. Foram as circunstâncias, foi o medo, foi o excesso de expectativa. Foi o pânico de te perder, mesmo antes de te ter. E mesmo que algo aqui dentro grite compulsivamente para eu não acreditar, eu sei que foi sincero. E talvez eu devesse te deixar de lado, completamente isolado, mas ainda assim, mesmo que sem querer, eu continuaria aqui, como estou, completamente apaixonada.
Eu errei, tu errastes, ele errou, nós erramos, vós erreis, eles erraram... errar é um verbo conjugado por todos, pois quem nunca, que atire a primeira pedra.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
O amor e ódio dele e dela.
Ele era só um cara. Um cara como outro qualquer. Andava de carro, dava bote nas gatinhas, e chegava nas gurias lindas da festa. Ele fumava trinta cigarros por hora, às vezes bebia - mas quase nunca. Ele era só um cara que escutava funk e música nativista. Um torcedor fanático, um colega irritante. Ele chegava antes de todos, e ia embora quando já não tinha mais ninguém.
Ele era só um cara. Um cara que pegava na mão dela para dizer que o seu namoro ia durar pouco tempo. Ele agorava o relacionamento dela, ele brincava de ser tão chato. Ele era o motivo das discussões, o cara que não estava nem aí para a tua opinião. Ele era só um cara. Um cara com a beleza normal dos demais, com um cabelo bonito e um sorriso, temos que admitir, encantador. Ele era só o cara do sarcasmo, do deboche, do humor negro. O cara que te faria rir e chorar na mesma proporção.
Ele era só um cara. Um cara detestado por grande parte da população, mas que conquistou meia dúzia de corações, inclusive o dela. Foi aí que ele deixou de ser 'apenas um cara'.
Ela, por sua vez, era só uma garota. Uma garota como outra qualquer. Vestia calça jeans número 40 e logo ali usou 34. Ela vivia maquiada, fazia chapinha no cabelo e batom cor de vermelho. Ela era só uma garota, uma menina apaixonada, uma moça detalhada, uma mistura de medo e paixão. Ela era o não, o desejo, o pecado e a razão.
Ela era só uma garota. Uma garota que ele detestava, uma garota que ele queria, uma garota que o enlouquecia, só pelo fato de ela insistir em dizer não. Sim, ela era uma garota como outra qualquer, que usava salto número 13, alisava os cabelos e pintava as luzes de loiro. Ela era só uma garota que parecia patricinha, a menina enjoadinha, a dona da verdade.
Ela era só uma garota. A garota cdf da turma, a garota que não matava aula e não queria mais saber de festas alternativas. Ela não ia aos encontros da faculdade, não frequentava a casa dele, e nem queria saber o seu endereço - e ainda assim sabia.
O que ele não sabia dela, era que ela era apenas uma menina, uma garotinha medrosa, uma mulher apaixonada pelas conquistas. O que ele não sabia era que ela não era só um rostinho bonito, que ela tinha um coração melhor do que ele pensava, e foi aí que ela deixou de ser 'apenas uma garota'.
O que ela não sabia é que no fundo ela sempre teve razão. O que ele não sabia era que um dia ele finalmente iria conseguir conquistar seu coração. O que ela não sabia é que ele seria capaz. O que ele não sabia era que realmente um dia, justamente ela, ele iria machucar.
Amor e ódio são sentimentos opostos, mas como todo oposto, andam juntos. Amor e ódio é o fogo que esquenta e o gelo que alivia, é a paixão repentina, é o segredo que nem ele, muito menos ela, um dia iria admitir sentir.
Hoje, ele voltou a ser só um cara, pois ele fez ela voltar a ser só uma garota. Como outra qualquer.
Ele era só um cara. Um cara que pegava na mão dela para dizer que o seu namoro ia durar pouco tempo. Ele agorava o relacionamento dela, ele brincava de ser tão chato. Ele era o motivo das discussões, o cara que não estava nem aí para a tua opinião. Ele era só um cara. Um cara com a beleza normal dos demais, com um cabelo bonito e um sorriso, temos que admitir, encantador. Ele era só o cara do sarcasmo, do deboche, do humor negro. O cara que te faria rir e chorar na mesma proporção.
Ele era só um cara. Um cara detestado por grande parte da população, mas que conquistou meia dúzia de corações, inclusive o dela. Foi aí que ele deixou de ser 'apenas um cara'.
Ela, por sua vez, era só uma garota. Uma garota como outra qualquer. Vestia calça jeans número 40 e logo ali usou 34. Ela vivia maquiada, fazia chapinha no cabelo e batom cor de vermelho. Ela era só uma garota, uma menina apaixonada, uma moça detalhada, uma mistura de medo e paixão. Ela era o não, o desejo, o pecado e a razão.
Ela era só uma garota. Uma garota que ele detestava, uma garota que ele queria, uma garota que o enlouquecia, só pelo fato de ela insistir em dizer não. Sim, ela era uma garota como outra qualquer, que usava salto número 13, alisava os cabelos e pintava as luzes de loiro. Ela era só uma garota que parecia patricinha, a menina enjoadinha, a dona da verdade.
Ela era só uma garota. A garota cdf da turma, a garota que não matava aula e não queria mais saber de festas alternativas. Ela não ia aos encontros da faculdade, não frequentava a casa dele, e nem queria saber o seu endereço - e ainda assim sabia.
O que ele não sabia dela, era que ela era apenas uma menina, uma garotinha medrosa, uma mulher apaixonada pelas conquistas. O que ele não sabia era que ela não era só um rostinho bonito, que ela tinha um coração melhor do que ele pensava, e foi aí que ela deixou de ser 'apenas uma garota'.
O que ela não sabia é que no fundo ela sempre teve razão. O que ele não sabia era que um dia ele finalmente iria conseguir conquistar seu coração. O que ela não sabia é que ele seria capaz. O que ele não sabia era que realmente um dia, justamente ela, ele iria machucar.
Amor e ódio são sentimentos opostos, mas como todo oposto, andam juntos. Amor e ódio é o fogo que esquenta e o gelo que alivia, é a paixão repentina, é o segredo que nem ele, muito menos ela, um dia iria admitir sentir.
Hoje, ele voltou a ser só um cara, pois ele fez ela voltar a ser só uma garota. Como outra qualquer.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
15 coisas que eu aprendi vivendo
1. Por mais que você pinte o cabelo, os olhos, a boca, as unhas e as bochechas, será o seu olhar - que não tem cor modelo, e apenas brilho intenso - que vai conquistar;
2. Vestido curto, ultra apertado e decote são divinos: para olhar, dar um beijo na dona e ir embora sozinho. Homens gostam de mulher com atitude, não um cabide da Pompéia, leia-se todas iguais;
3. Por mais que o seu dia seja chato, pesado, insuportável, tente não demonstrar isso em casa, a gente magoa nossos pais com uma facilidade imensa, e, acredite, eles não merecem o nosso mau humor;
4. Escrever é a melhor maneira de colocar para fora todo o vírus da tristeza. Afinal, todas as doenças precisam sair do corpo, esta é uma delas.
5. Amor não é mercadoria, por isso, não ache que é comprando presentes que vais conquistar o amor. Isso é interesse e prejuízo.
6. Histórias de 'a pessoa certa na hora errada' não existem. Isso é blablabla, desculpa, ou o termo que você achar melhor. Quem quer faz acontecer.
7. Dinheiro não é tudo. Parece meio clichê dizer isso, mas essa afirmativa nunca foi tão certa.
8. Comer um pancho é trinta vezes melhor que ir ao restaurante mais chique da cidade.
9. Existem 3 tipos de mulheres: as gordas, as magras e as felizes. Opte pelo corpo que lhe dê felicidade. Os outros são só os outros.
10. Homem não dá bola para a sua produção. Ele lhee quer com a camiseta dele ao amanhecer, cabelo molhado, tênis e calça confortável, desde que, além de tudo isso, você tenha um sorriso encantador e a atenção de dizer "Bom dia, Boa Tarde ou Boa noite, meu amor";
11. O nota dez do colégio nem sempre vai ser o bambambã da vida profissional; mas o cara que senta no fundo, e tira notas baixas, pode fazer desenhos artísticos que você nem imagina - valorize tudo e todos.
12. Música, política e religião não se discute. Sim, gosto musical é outro ponto que sempre acaba dando o que falar.
13. Entre a razão e a emoção, opte pela alternativa que vai te fazer feliz. Se no final das contas você foi um louco apaixonado, ou um cético sem coração, pelo menos estará sorrindo.
14. A solidão não é sua melhor companhia, mas é quando ela existe que você descobre quem realmente faz falta.
15. Calma! O amor vai dar certo. É que quem sabe ler o futuro é Deus, não você, então, cara, deixa nas mãos dEle vai dando um upa para o destino, que, de resto, está tudo ok!
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terça-feira, 25 de junho de 2013
domingo, 23 de junho de 2013
É que não é só um abraço.. é a saudade, é a vontade de estar junto, é o mundo que para quando eu vejo a tua cara. É que não é só um abraço, é o número zero, de uma contagem regressiva, que começa no dia que tu vai embora. É que não são apenas os braços que se encontram, é a soma de dois corações que, quando estão perto, permitem ser ainda mais fortes. É que o abraço é o que nos falta...
quinta-feira, 20 de junho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
Yes! Você conseguiu!
Bem que você andou dizendo por aí que as pessoas cansam. Sim, todas elas, em algum momento, deixam que o amor próprio apareça. Talvez nós, mulheres, pensemos mais com o coração, do que vocês, homens, que fixam somente na razão. Acho que é por isso que vivemos em meio às lágrimas, às ilusões e também criando expectativas.
Eu juro que tentei ficar por mais tempo. Não sou de ter medo. Pelo contrário, desisto somente quando a luta já foi perdida. Porém, eu estava esperando você me dizer qual era o nosso destino, e você só sabia dizer 'não sei'. Se eu sentisse firmeza na sua incerteza, bem, aí eu lhe levaria para baixo dos meus braços e mostraria o destino que eu pintei para nós dois. Mas estava no fundo dos seus olhos que, na verdade, tudo era uma desculpa para não me magoar.
Eu sei que eu lhe avisei desde sempre dos meus receios. Eu fui o mais verdadeira que eu consegui e, por alguns instantes, eu achei que você também estava sendo. Só que não. É... dizem que gato escaldado tem medo água fria, mas acho que eles ainda estão apostando nas torneiras pois, mesmo com os joelhos ralados dos tombos, eu insisto em crer nas impossibilidades, achando, nossa, que patife, que dessa vez seria diferente.
Não foi.
Meu bem, nós consultamos a sua linha do tempo, não esperamos pela sua atualização. Quando você pensa que estamos lendo, já assimilamos e estamos pensando em algo para reverter a verdade que estaciona na ponta do nariz. Mais tarde, lá estamos nós, tolinhas, vendo esperança onde hoje já não há nem mais soldados.
Eu agradeço e muito pelo dia que você cutucou a onça com vara curta. Mesmo que você esteja saindo com os dedos sãos e salvos, pois ela não conseguiu lhe atacar, terá na consciência a marca de um coração que você conquistou e deixou de lado.
É, já podem começar com o papo de "eu te avisei".
Eu juro que tentei ficar por mais tempo. Não sou de ter medo. Pelo contrário, desisto somente quando a luta já foi perdida. Porém, eu estava esperando você me dizer qual era o nosso destino, e você só sabia dizer 'não sei'. Se eu sentisse firmeza na sua incerteza, bem, aí eu lhe levaria para baixo dos meus braços e mostraria o destino que eu pintei para nós dois. Mas estava no fundo dos seus olhos que, na verdade, tudo era uma desculpa para não me magoar.
Eu sei que eu lhe avisei desde sempre dos meus receios. Eu fui o mais verdadeira que eu consegui e, por alguns instantes, eu achei que você também estava sendo. Só que não. É... dizem que gato escaldado tem medo água fria, mas acho que eles ainda estão apostando nas torneiras pois, mesmo com os joelhos ralados dos tombos, eu insisto em crer nas impossibilidades, achando, nossa, que patife, que dessa vez seria diferente.
Não foi.
Meu bem, nós consultamos a sua linha do tempo, não esperamos pela sua atualização. Quando você pensa que estamos lendo, já assimilamos e estamos pensando em algo para reverter a verdade que estaciona na ponta do nariz. Mais tarde, lá estamos nós, tolinhas, vendo esperança onde hoje já não há nem mais soldados.
Eu agradeço e muito pelo dia que você cutucou a onça com vara curta. Mesmo que você esteja saindo com os dedos sãos e salvos, pois ela não conseguiu lhe atacar, terá na consciência a marca de um coração que você conquistou e deixou de lado.
É, já podem começar com o papo de "eu te avisei".
O que eu penso sobre o protesto!
Sabe qual o problema? é que as pessoas só sabem RECLAMAR.Todo mundo reclama da corrupção, mas, podendo, contribui com a sujeira que está este país. É uma empresa tentando quebrar a outra; é cidadão jogando lixo no chão - a população não respeita nem a natureza e quer ser respeitada. É mãe que mata o próprio filho dentro do ventre, pois não sabe assumir as consequências dos seus atos. É fdp que se droga para assaltar inocentes na madrugada. É adolescente sem vergonha que vai pra rede social reclamar da educação pública, mas que mata aula para fumar maconha no fundo da escola. É gente reclamando da saúde pública, mas que rala o próprio pulmão com o cigarro. É barbado reclamando dos policiais, mas que é o primeiro a dar um de galã e sai arrumando briga no meio das festas. O povo quer respeito, mas não respeita. Ofende, critica, xinga. É ÓBVIO que não está bom.. eu concordo com as coisas que eles apontam, mas não adianta pagar de bonzinho, de indignado e continuar jogando a sujeira para baixo do seu tapete. O povo tem que aprender que a educação começa em casa. Não adianta falar mal da Rede Globo, se amanhã vai estar vendo uma programação. Tá ruim? coloca a televisão fora.. quero viver viver sem a Globo.. PARE DE RECLAMAR, faça algo pela vida. Respeite. Para na faixa de pedestre. Dê atenção aos sinais de trânsito. Não beba quando for dirigir. Pare de matar gente com a sua ignorância. No dia que VOCÊ, BRASILEIRO, for um BRASILEIRO CORRETO, Você será o político, e aí sim teremos governantes decentes. Lembre-se que os políticos são jornalistas, donas de casa, advogados, professores, engenheiros, enfim.. pessoas COMUNS, iguais a nós, que subiram aos cargos públicos. O dia que você for a diferença, nós seremos o PAÍS DE TODOS.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Manual
Deixa eu te contar uma coisa sobre mim. Bom, além de saber que tenho 21 anos, faço aniversário em 16 de março, sou do signo de peixes e curso jornalismo, há algumas coisas que estão na testa e outras que eu talvez não tenha explicado. Quero evitar desencontros, desentendimentos, e até aquela frase, quando só lágrimas estiverem gritando, "eu te avisei".
- Não me peça para não criar expectativas. Eu juro que estou procurando até hoje onde está a porcaria da tecla que desconecta o plug de encantamento. Acho que se eu já soubesse, muitas expectativas teriam deixado de existir, e, com certeza, meus joelhos teriam menos cicatrizes, mas, por enquanto, eu ainda não descobri.
- Quando eu gosto, eu amo. Eu tenho a péssima mania de me apaixonar. Me apaixono pelos amigos, pelo ambiente de trabalho, por uma música, pela família e, é claro, pelos carinhas. Geralmente aquele que não me deu muita moral, que me desafiou, que fez com que eu tentasse provar para mim mesma que eu posso conseguir.
- Aí entramos em um ponto bastante delicado. Comigo é 8 ou 8 mil. Se eu não gostar de cara, eu vou enjoar, te bloquear e corro o risco de mudar de calçada. O motivo? não sei. Parece até meio doentio, mas se eu enjoo até náuseas eu tenho. Engraçado? não, não. É triste mesmo. Mas, se eu to me importando que você está lendo, com toda certeza o seu perfil não está na minha lista negra.
- Eu amo escrever. Não me cobre respostas rápidas, ou espere que eu vá fazer uma linda declaração baseada no meu tom de voz. Não é falsidade, mas tudo que Deus economizou na hora de me dar o dom da palavra oral, ele passou para o dom da escrita. Se quer saber como me sinto, o que penso e, principalmente, o que quero, espero que goste de ler.
- Já me apaixonei um milhão de vezes. Tá, não foram tantas assim, mas foram muitas. Até hoje não lembro de ter ficado um período de tempo sem gostar de ninguém e isso inclui até a minha infância. Já gostei de mais de um ao mesmo tempo e, acredite, isso é possível, triste e desconfortante ao mesmo tempo. Mas, pelo menos, você tem a possibilidade de escolher com qual as chances de quebrar a cara são menores.
- Pode parecer bla bla bla, ou que estou pedindo confete, mas eu não gosto do meu corpo. Já fui mais gorda, mais magra e sempre achei feio. Luto para mudar isso, por isso, quando eu comentar algo do tipo, não use o sarcasmo - problemas não devem ser tratados com preconceito.
- Eu não estou solteira por opção. Eu apenas não encontrei alguém para exercitar a reciprocidade. Ou melhor, dentro de todas as circunstâncias que envolvem um relacionamento, ainda não conseguimos acertar todas as respostas e vencer a prova para passar para o namoro. Confesso que uma última experiência foi o que eu chamei de 'quase lá', mas o jogo ainda está rolando.
- Sou muito ansiosa. Mas tipo, muito mesmo. Tanto quanto curiosa. Gosto de surpresas, desde que não me deixe saber que haverá uma. Engordo facilmente por me atacar dos nervos e, com isso, também fico doente pois minha imunidade baixa.
- Vou ser a mais carinhosa, a mais companheira, a mais presente, a mais simpática, a mais engraçada. Vou ser a nora que sua mãe pediu a Deus, a cunhada que sua irmã sonhou em ter como melhor amiga, a pessoa que o seu pai pensava que estava faltando na sua vida para ajudar a por um pouco de juízo na sua cabeça, a neta querida dos avós e a amiga divertida do seu círculo de amizades. Basta que, para isso, você resolva apostar em mim.
- Eu não me importo com distâncias, não ligo para o que as más línguas falam de você. Eu acredito profundamente em fidelidade, pois antes disso eu sou crente que existe lealdade.
- Tenho medo de altura, de brinquedos muito aventureiros, da morte, de andar à noite apé. Já fui assaltada, já apanhei de marginal, tenho pânico e tenho crises quando alguém resolve me testar, pois não é brincadeira.
- Gosto de tomar chimarrão em qualquer hora do dia, de andar de mãos dadas, de abraçar em um momento inesperado. Gosto de ver filme, de comer guloseimas ou de ouvir música. Mas, principalmente, gosto de me fazer presente quando todas as outras pessoas nem perceberam que você precisa de ajuda. Gosto de ser útil, de carregar sacolas de mercado, de pegar o seu casaco - se você esqueceu e está frio. Gosto de ser uma companhia agradável, pois terás de mim aquilo que me deres em troca - e quem não curte ter o melhor?!
- Comida? Bah! Complicadíssimo. Não gosto de cebola - nem do cheiro. Se cortar a cebola e usar a mesma faca para cortar o tomate eu vou sentir o gosto. Carne só se não tiver gordura e for bem passada. Minha comida favorita é lasanha, mas também sou apaixonada por tudo que possui queijo.
- Amo crianças, estou por ganhar uma irmã, então, prepare-se para aprender a gostar também.
- Sabe aquele ditado que diz que quanto mais pequeno é o cão, mais invocado ele é? COM TODA CERTEZA isso serve pra mim. Dentro dos meus um metro e cinquenta e quatro centímetros de altura, carrego uma fúria inigualável. Para me tirar do sério é difícil, mas para me deixar magoada, triste, bastam algumas críticas. Choro com facilidade, quase um rio por minuto. Sou emotiva.
- Uso all star, nike shox e salto fino = sou de todos os estilos, basta ver qual a ocasião.
- Sou parceira para viajar, para acampar. Não tenho frescuras, o lema é se divertir sempre. Se eu tiver que carregar um botijão de gás ou empurrar um carro na lama, aqui estou, mas se você me apresentar uma aranha, morre a mulher, tenho aracnofobia.
- Eu posso ser mágica, palhaça, ou um leão. Você só tem que sentar na arquibancada e escolher o que de mim você precisa. No fundo as mulheres funcionam da mesma forma, mas eu gosto assim, de falar na cara, sem enrolar. Já 'sofri' demais por esperar por histórias que nunca passaram de promessas. Se quer apostar, eu to pronta para o jogo. Agora, do contrário, pode levar o time para o vestuário que o segundo tempo já acabou.
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